terça-feira, 18 de janeiro de 2011

Manuel Alegre, candidato do PS?

Enquanto crescem as expectativas sobre as possibilidades de uma 2ª volta nas eleições presidenciais do próximo domingo, alguns dirigentes políticos expressam as suas opiniões apoiando ou manifestando desagrado pelos candidatos apoiados pelas forças político-partidárias a que pertencem. No caso de Manuel Alegre, talvez não seja uma má estratégia! Pelo menos, os que receiam que a candidatura de Alegre se esgote numa candidatura presidencial do PS, ficam mais seguros da independência ético-política do candidato e podem, também assim, confirmar a natureza de esquerda que o seu perfil apresenta, propõe e garante. (ler aqui, aqui, aqui e aqui)
(Também publicado no Alegro Pianissimo)

4 comentários:

  1. Se até Correia de Campos reconhece que Alegre não é candidato...quem sou eu para o contrariar. ( não que seja a favor de Cavaco ). Também me pareceu que Seguro, não estava muito...seguro do que diz. Opiniões e estas valem o que valem. O certo é que Cavaco não tem opositores. Alegre está a viver de um passado recente mas com menos garra. Alegre está a fazer de Mario Soares, há 4 anos, só não sabemos quem estará a fazer de Alegre.

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  2. Cara Ana Paula,
    Só lhe lembro a tiragem limitada do jornal "i" e o facto dos media em geral estarem a dar destaque às posições de Correia de Campos. A imprensa está ocupando o lugar do eleitorado, retirando-lhe a verdade, espera fazer deste, um pau-mandado

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  3. Caro Zéparafuso,
    Se a falta de convicção de alguns e o aparente distanciamento de outros existe, existe também a certeza em muitos outros de que esta aposta é a que, com mais segurança, corresponde às necessidades da democracia portuguesa no momento que atravessamos... porém, não concordo com a ideia de que Alegre "está a fazer de Mário Soares, há 4 anos" nomeadamente porque, há 4 anos, M.alegre dizia mais ou menos o mesmo que diz hoje; o que penso estar a acontecer decorre do facto da sua candidatura ser apoiada por 2 partidos que se não querem identificar um com o outro mas que encontram no mesmo candidato o garante dos seus princípios democráticos... lamentável é a falta de sentido estratégico da opinião pública que, para emitir sinais de descontentamento e preocupação com a democracia representativa, pode optar por abstenção ou candidatos que não têm, objectivamente e para além dos discursos de campanha, hipótese de chegar à 2ª volta... e, neste caso, temos um cenário preocupante pela frente...
    Abraço.

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  4. Caro Rogério,
    ... tem, de facto!, razão... as campanhas deixaram criar vazios que a comunicação social ocupou (como é seu hábito tentar fazer) deixando que a sua opinião tomasse o lugar dos factos e se apresentasse como senso comum... não é! mas, o risco de se confundir o "parecer" com o "ser" é, nos tempos que correm, cada vez mais frequente e sofisticado - leia-se também, perigoso.
    Abraço.

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