sábado, 7 de maio de 2011

Leituras Cruzadas...

Depois do comentário público do Presidente da República ao acordo com a troika (sobre o qual é indispensável ler JMCorreia Pinto no Politeia), vale a pena reflectir no que o panorama político-partidário nacional da oposição tem dado a pensar aos portugueses e o que os cidadãos vão deduzindo de tudo o que têm visto (vejam-se os textos de Graza no Arroios, de José Albergaria no Mainstreet, de Miguel Abrantes no Câmara Corporativa, de MFerrer no Homem ao Mar e de João Tunes no Vias de Facto). Felizmente, apesar do que tem acontecido à vida cívica do país (leia-se a notícia publicada no A Cinco Tons), há quem, também revelando uma lucidez crítica assinalável (leiam-se: Nuno Sotto Mayor Ferrão no seu Crónicas do Professor Nuno Ferrão, Filipe Tourais no O País do Burro e Ricardo Schiappa no Esquerda Republicana), o faça de forma bem-humorada (é o caso de Ariel no Cirandando e do preciso We Have Kaos in the Garden).

6 comentários:

  1. Mais uma vez, grata, Querida Ana Paula:)
    Beijinho

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  2. Caríssima Amiga Ana Paula Fitas,

    Fico grato com o registo do meu último "post" nas "Leituras Cruzadas", porque as ideias, a experiência e a posição assumida nesse pequeno livro de Stéphane Hessel merecem ser divulgadas, porque a resignação de alguns políticos nacionais face ao ambiente pestilento do actual capitalismo financeiro, como nos diz, de forma muito pertinente, JMCorreia Pinto deve-nos deixar, como cidadãos, preocupados.

    A resignação face à "economia de casino" por parte do Presidente da República é uma demonstração da sua mundividência neoliberal que agravará as desigualdades sociais.

    Saudações cordiais e fraternas, Nuno Sotto Mayor Ferrão
    www.cronicasdoprofessorferrao.blogs.sapo.pt

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  3. É com gosto, Ariel :))
    ... face à realidade, o discernimento bem nos merece algum saudável distanciamento!
    Sou eu que agradeço.
    Beijinho

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  4. Carissimo amigo Nuno Sotto Mayor Ferrão,
    Foi com grato reconhecimento que encontrei no seu texto a justa referência de um pensador contemporâneo que, sem constrangimentos interiores, afirma o que de facto falta ao exercício democrático das sociedades marcadas pelos bio-ritmos dos mercados (se assim se pode dizer!)... e a ilustração do pensamento de S.Hessel com as suas próprias palavras é um momento único que a blogosfera merece partilhar! Por isso, por todos nós, aqui fica o registo de um sempre sincero e sentido agradecimento.
    Bem-haja!... com as melhores saudações fraternas.

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  5. Também lhe agradeço a a mável referência mas de facto não somos demais para tamanha campanha de toda a direita e dos seus servidores.
    De que é que eles falam realmente?
    Cumprimentos!

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  6. Caro MFerrer,
    ... também não sei do que é que falam e nem sequer sei para onde querem caminhar... vejo traços repetidos de discursos gastos e a impossibilidade objectiva de contornar a política que nos é imposta pelos compromissos políticos que, para o bem e para o mal, assumimos... é por isso que considero de uma verdadeira irresponsabilidade os que defenderam desde sempre este modelo socio-económico, a saber, a direita, estarem agora a criticar quem, utilizando-o, tentar minimizar os seus efeitos -razão que também faz perder a razão a uma esquerda que, dizendo-se radical, se dá ao luxo de criticar, quase em abstrecto como se dissertasse, medidas e formas de acção pela squais nunca tiveram de optar por nunca terem tido a responsabilidade da governação.
    Bem-haja!

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