Factores estruturais da dimensão política, as representações culturais interferem decisivamente no investimento pessoal e colectivo, características inerentes à participação activa na sociedade. De facto, instâncias como a auto-estima e a auto-representação sustentam o desenvolvimento das competências de adesão à mudança, reforçando a confiança indispensável às escolhas assertivas implícitas na inovação e na criatividade. Num país onde a hierarquização social marca ainda de forma significativa, os comportamentos ao nível dos valores e das práticas - e cujo panorama económico se caracteriza pelo desemprego e a competitividade -, requerem condições de exercício da cidadania, sem as quais a mudança não progride e o país não avança. Este trabalho, quase sempre ausente da agenda política, foi, contudo, perspectivado como prioritário e protagonizado de forma sistémica pelo actual governo socialista, liderado por José Sócrates.
O investimento nas políticas para a igualdade constituiu-se, ao longo desta legislatura, como instrumento estratégico determinante para o trilhar de um caminho que não admite retrocessos; não só porque a Igualdade de Oportunidades para Todos é um lema essencial à preservação e ao aperfeiçoamento da democracia contemporânea, mas também porque significa a luta activa contra a discriminação, os preconceitos e os estereótipos - preceitos dos quais depende, em grande parte, a segurança e a coexistência pacífica dos cidadãos.
A produção legislativa e a intensidade das campanhas nestas áreas decisivas para a construção de uma cidadania activa alcançaram um impacto social que colocou os portugueses na vanguarda da União Europeia no que respeita à defesa dos valores e à adopção dos princípios democráticos – condição que, em última análise, nos aproxima da capacidade de adaptação à mobilidade e à flexibilidade sociais que caracterizam a sociedade contemporânea. Referimo-nos, em concreto, à luta contra o tráfico de seres humanos, à violência doméstica e à violência de género; à defesa e protecção das vítimas de maus-tratos e à prevenção e assistência de práticas discriminatórias em função da deficiência, da idade, da etnia, da orientação sexual, da religião e do sexo.
A Igualdade de Oportunidades para Todos e a Valorização da Diversidade são os princípios que nos garantem o futuro, razão pela qual neles investiu o Governo socialista, que anuncia a sua continuidade em áreas como a educação, as empresas e o acesso ao mercado de trabalho. Um trabalho indispensável a um Estado que trabalha, acima de tudo, para as pessoas e que apenas o Partido Socialista tem condições para consolidar.
O investimento nas políticas para a igualdade constituiu-se, ao longo desta legislatura, como instrumento estratégico determinante para o trilhar de um caminho que não admite retrocessos; não só porque a Igualdade de Oportunidades para Todos é um lema essencial à preservação e ao aperfeiçoamento da democracia contemporânea, mas também porque significa a luta activa contra a discriminação, os preconceitos e os estereótipos - preceitos dos quais depende, em grande parte, a segurança e a coexistência pacífica dos cidadãos.
A produção legislativa e a intensidade das campanhas nestas áreas decisivas para a construção de uma cidadania activa alcançaram um impacto social que colocou os portugueses na vanguarda da União Europeia no que respeita à defesa dos valores e à adopção dos princípios democráticos – condição que, em última análise, nos aproxima da capacidade de adaptação à mobilidade e à flexibilidade sociais que caracterizam a sociedade contemporânea. Referimo-nos, em concreto, à luta contra o tráfico de seres humanos, à violência doméstica e à violência de género; à defesa e protecção das vítimas de maus-tratos e à prevenção e assistência de práticas discriminatórias em função da deficiência, da idade, da etnia, da orientação sexual, da religião e do sexo.
A Igualdade de Oportunidades para Todos e a Valorização da Diversidade são os princípios que nos garantem o futuro, razão pela qual neles investiu o Governo socialista, que anuncia a sua continuidade em áreas como a educação, as empresas e o acesso ao mercado de trabalho. Um trabalho indispensável a um Estado que trabalha, acima de tudo, para as pessoas e que apenas o Partido Socialista tem condições para consolidar.
(Artigo publicado hoje no Diário Económico)
Excelente abrangência. Se dúvidas houvesse...
ResponderEliminarObrigado, Rui... de facto, "se dúvidas houvesse..."... e como "para bom entendedor, meia-palavra basta"... :)
ResponderEliminarMinha Cara Ana Paula,
ResponderEliminarMuitos parabéns pelo excelente artigo que hoje publica no Diário Económico. Assertivo, sintético e muito objectivo.
Abraço,
Excelente texto, Ana Paula.
ResponderEliminarMeu Caro Amigo Sokinus,
ResponderEliminarObrigado pela generosidade das suas palavras... fico feliz por ter gostado.
Um grande abraço.
Obrigado, Sofia... ainda bem que gostou :)
ResponderEliminarAna Paula
ResponderEliminarTenho andado um pouco afastada ,por razões que já conhece, e também, porque não consigo enviar alguns comentários- veremos o que acontece com este.
Pelo que já tenho escrito, saberá o imenso respeito que as suas opiniões me merecem,e que quase sempre, estou de acordo consigo.
Por isso,hoje e apesar do artigo ser bom,permita-me discordar da última frase.
Percebo que a intenção é a de se referir aos partidos que provavelmente,serão,um ou outro poder.
E aqui é que me magoa a subvalorização dos outros, que quer se queira ou não muito lutam,especialmente nas causas inunciadas,no seu terceiro parágrafo. E em muitas outras ,Ana Paula.
Amiga como sempre.
Um abraço
Tina
Tina,
ResponderEliminarNão foi muita intenção ignorar as lutas pluripartidárias e cívicas de imensas forças, movimentos e organizações que lutam por todas estas e tantas outras boas e justas causas... o que aqui sublinhei e reitero é que é fundamental garantir a adopção de todos estes princípios no funcionamento institucional para que os princípios e os valores sejam parte integrante da vida social e estejam garantidos, no concreto, por mecanismos eficazes a que os cidadãos possam recorrer... e, esta dimensão do problema requer, do meu ponto de vista, uma séria e empenhada preocupação e intervenção governamental que, na verdade, não integrara até esta legislatura, de forma sistémica, as prioridades da agenda política... porque basta consultar a legislação e acompanhar a evolução institucional da capacidade de intervenção das instituições para se reconhecer, apesar da "invisibilidade" pública que esse trabalho pode implicar, que o actual Governo foi o que mais concretizou nesse sentido. Um abraço.
(quanto aos comentários que diz não conseguir enviar não faço ideia da razão que pode explicar esse problema, Tina... porque da minha parte não tenho registado qualquer indicação de problemas com envio, recepção e publicação de comentários?!)... Um grande abraço :)
Penso ,Ana Paula, que descobri, porque não seguem os comentários. É que ao seleccionar o perfil , qd aparece onta do google ,não aparece Tina, e então o comentário vai por água abaixo.
ResponderEliminarTenho pena, porque alguns, diziam-lhe da minha enorme admiração pela seu modo de estar na vida.
Um bj
tina
Só à terceira é que aparece o nome e diz enviar comentário.
ResponderEliminartudo entendido
Sou leiga nisto.
:)beijinho
Tina,
ResponderEliminarAinda bem que descobriu... sabe que me acontece o mesmo imensas vezes? ... confesso que, no princípio, até pensava que o blog tinha avariado(?!) -como vê também sou muito principiante nestas andanças... entretanto, percebi que, sempre acedo através de um computador que não é o meu pessoal, isso acontece... depois, da primeira vez que acedo de casa, volta a acontecer... desculpe não me ter lembrado de lhe colocar esta possibilidade mas, a verdade é que pensava que era inépcia de leigos... um beijinho, Tina... :)