A democracia portuguesa atravessa um período curioso... claro que todos sabemos que, em tempos de crise, se verifica o aumento exponencial da contestação e do autoritarismo... mas, mesmo assim, quando, em França, se regista, para além de uma elevadissima taxa de abstenção, a clara vitória dos socialistas nas eleições regionais, por cá, o segundo maior partido do espectro parlamentar nacional, afirma métodos e defende procedimentos (vejam-se os textos de José Freitas no Aventar, de António Manuel Venda e de Carlos Barbosa de Oliveira no Delito de Opinião, de Filipe Tourais no O País do Burro e de José Adelino Maltez no Sobre o Tempo que Passa e no Albergue Espanhol). Claro que o espírito da participação democrática é uma questão que merece, em todos os partidos (sem excepção, apesar das omissões e acusações mais ou menos irónicas, melhor ou menos bem conseguidas), uma atenta, séria e descomplexada reflexão sobre a natureza das organizações partidárias e o respectivo espírito de conformidade relativamente à essência conceptual da Democracia... mais, a discussão aberta sobre a relação efectiva entre funcionamento partidário e exercício efectivo das competências democráticas, implica a discussão sobre o grau de articulação entre representatividade e participação democráticas que se pretende vigente no sistema político e, nomeadamente, no que se refere à liberdade de expressão e ao recorrente exercício do pensamento crítico em organizações que se pretendem de discussão e formação de opinião (leiam-se os textos de Vitor Dias no O Tempo das Cerejas, de Ricardo Santos Pinto no Aventar e de Paulo Querido no Certamente). Num tempo em que urge encarar com seriedade os desafios da sociedade global que continua a revelar dificuldades de compatibilização com as realidades socio-económicas e culturais nacionais (leiam-se os textos de João Rodrigues no Ladrões de Bicicletas e de Rui Herbon no Jugular)... Para, em última análise, deixarmos de contribuir para o aumento de factos e de probabilidades como a que, no Jugular, Ana Matos Pires tão frontalmente enuncia.
Querida Ana Paula,
ResponderEliminarPois, a Democracia atravessa períodos muito conturbados... disso não haja dúvida.
Mas eu resumo tudo a isto:
Tratado de Lisboa em vigor, veja bem o nome do tratado, para minha vergonha, devia ser Bilderberg... mas enfim.
Dono dos Media portugueses e President,of a Publisher European Council, Pinto Balsemão. Neoliberal, BPN (não é preciso dizer mais) - PSD.
Dono dos Media espanhóis e grande amigo de Balsemão, Juan Luís Cébrian, socialista espanhol.
Altos cargos na Europa:
Durão Barroso, promotor do T.L. PSD - Presidente da CE.
Victor Constâncio - PS Ex Regulador e muito mau, do BP. Actual vice presidente do BE.
Guterres - PS alto representante da UE para os refugiados. Saíram do País, todos eles em momentos críticos.
Quem alinhou com o Tratado de Lisboa? Zapatero e Sócrates, socialistas (?!) europeus, os que restam...
Claro que a rolha é para ser posta em prática, Balsemão começa pelo seu Partido, o resto virá depois. Isto para não falar dos socialistas (?!) e sociais democrtas (?!)que já não estão no activo, mas o link O Fim da Democracia diz tudo! nós não temos dois Partidos, temos um Bloco Central, ao serviço dos estrangeiros, para seus próprios interesses.
Não adianta dar muitas voltas, que a rolha há-de chegar a todos, mais cedo ou mais tarde, bem como a CLOWD e aí já nem na net poderemos expessar-nos livremente. Tudo o resto que se passa à volta disto, não passam de discursos militantes, políticos, que acho muito bem que se façam, mas é preciso ver quem ajudou a chegar a este estado de coisas na "Democracia" portuguesa! e que eu saiba o PS está no poder há demasiado tempo. Discute-se o risível e como sempre, fogem ao essencial. Menos militantismo e mais espírito crítico construtivo era preciso, como falhou, levou a que este Bloco Central se apoderasse do País a pedra e cal, já para não dizer em betão armado!!
Agora não adianta atacarem-se uns aos outros, a não ser, por questões de interesses próprios, porque nada de justo sai destes dois quadrantes políticos e é bom que se vão habituando...
Muito barulho, muito protesto mas eles hão-de "levar a brasa à sua sardinha". Nós Povo, seremos as vítimas da nova ditadura tecnocrática, que terá efeito sistémico, a começar em Portugal e já se nota com o PEC... Traaapta nos mais desprotegidos! Cá é mais fácil, o português ou é alienado (um trabalho bem feito pelos Media e capitalistas) ou fanático, salvo excepções... e com uns poderosos assim, quem me garante, que não nos puseram à disposição do Tavistock Institut?!
Um beijinho de um grão de pó... desiludido, mas realista.
Obrigado Ana Paula, pelo link e pelas felicitações que deixaste lá na outra casa. Um beijo, RH
ResponderEliminarObrigado, Ana Paula. Depois vou ver se consigo contactá-la por mail.
ResponderEliminarQuerida Fada do Bosque :)
ResponderEliminarAs minhas desculpas por só agora responder e por andar, nestes dias, a passar por aqui sempre a correr...
Boas e ajustadas palavras (como sempre!) estas que aqui ficam a enriquecer o pensar de todos nós.
Um grande beijinho de pirilampo atarefado :)
Um beijo, Rui :)
ResponderEliminarOlá Carlos :)
ResponderEliminarAguardo o contacto :)
Abraço.