Um dos mais relevantes problemas do desenvolvimento sustentado contemporâneo na União Europeia que, no nosso país, adquire uma pertinência incontornável, refere-se à prevalência das políticas fiscal e financeira sobre a política económica. Contudo, o país continua a insistir apenas na leitura das evidências decorrentes do PEC - o qual, apesar de tudo, por estar na ordem do dia, tem tido o mérito de permitir algumas importantes análises que se constituem como as únicas "achegas" que se aproximam do problema que acabo de enunciar e de que destaco algumas observações e reflexões de JMCorreia Pinto , no Politeia. Contudo, sobre o PEC tem também sido produzida muita argumentação demagógica (veja-se o reparo anotado por Paulo Pedroso no Banco Corrido) sem ser tida em consideração a situação socio-económica e política contextual que caracteriza actualmente a Europa (ver Aqui e Aqui)... e, enquanto o país prossegue a sua senda de "soma zero" no que se refere ao envolvimento útil e positivo das dinâmicas político-partidárias nos processos de reconstrução/recuperação nacional (vale a pena ler as observações de Porfírio Silva no Machina Speculatrix e de João Ricardo Vasconcelos no Activismo de Sofá), felizmente, vamos conhecendo outras realidades que nos reacendem a esperança na capacidade possível de construção de alternativas (leiam-se os textos publicados por Michael Bahrent no Alternatives Économiques e por Osvaldo Castro no A Carta a Garcia)... apesar da hipocrisia que continua a contaminar de forma ignóbil a nossa sociedade (vale a pena ler o que dizem João Tunes no Água Lisa e Rui Herbon no Jugular), à revelia de todos os valores e de todos os direitos!
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