Pedro Passos Coelho ganhou as eleições directas no PSD com 61 % dos votos expressos. A vitória, previsível e, como tal, nada surpreendente (apesar da já conhecida estratégia dos media em efabular a realidade pela incapacidade de, com ela, se confrontar em troca de um permanente e inglório esforço em a inventar) é uma boa notícia para o panorama político-partidário português, na medida em que revitaliza as imagens públicas da vida nacional, arrastando, necessariamente (não se sabe por quanto tempo, é certo!) uma dinamização do diálogo político, importante para a governabilidade e a expectativa dos cidadãos. A vitória de Passos Coelho é, para o interior do seu partido, acima de tudo, o assinalar do fim do penoso ciclo de anomia política decorrente da queda do governo de Santana Lopes e do destrutivo período da imagem pública do PSD resultante da gestão de Manuela Ferreira Leite mas é, também, a evidência da derrota das pretensões de Paulo Rangel que nunca percebeu que a sua vitória eleitoral nas europeias resultara de uma conjugação muito particular e irrepetível (fruto, por um lado, da retaliação e desmobilização popular contra o PS num acto eleitoral de menor proximidade e, por outro lado, da unidade conjuntural de esforços sociais-democratas para a afirmação da sua imagem pública enquanto segundo partido da oposição)... sobre a vitória de Passos Coelho e a nova liderança do PSD, gostei de ler e por isso destaco os textos de Osvaldo Castro, Eduardo Pitta e Pedro Correia, respectivamente, nos A Carta a Garcia, Da Literatura e Delito de Opinião.
Cara Ana Paula,
ResponderEliminarObrigado pela referência e pelo link...e também pela atenção com que segue "A Carta a Garcia". É recíproca, como bem sabe.
Abraço
Olá, Ana,
ResponderEliminarPedro Passos Coelho e a sua inteligente elegância a vários níveis (até na economia aplicada). Mas, sendo pragmática, o que o destaca de Rangel é o facto de ter um pulso altivo e um pensamento calculista (não verbalizado)…
um abraço.
Ana Paula,
ResponderEliminarcomo quase sempre em consonância.
Esta eleição é boa para política portuguesa.
Um abraço.
Caro Osvaldo,
ResponderEliminarMuito obrigado pelas suas palavras e pela reciprocidade.
Um abraço.
Olá Jeune Dame :)
ResponderEliminar... eu adoro a pertinência subtil das observações que aqui partilha :)
Obrigado.
Um abraço.
Caro Pifo,
ResponderEliminarObrigado pelo registo.
Um abraço... e... volte sempre :)
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ResponderEliminarAna Paula,
ResponderEliminarpor erro meu quando mandei o meu comentário saiu com o nome (alcunha) do meu filho (Pifo).
Por isso deve ter ficado espantada com tanta consonância...
Um abraço.
T.Mike
Olá T.Mike :)
ResponderEliminar... de facto, estava a interrogar-me sobre quem seria o "consonante" Pifo :)
... fico feliz por ser a alcunha do seu filho e por o comentário pertencer a tão admirável e amigo pai :)
... como o comentário vinha repetido e num deles o nome real do Pifo vinha indicado optei por apagar o outro e deixar apenas este :)
As minhas desculpas pela "protecção da privacidade" e... Aquele Abraço :)
Caríssima Ana Paula Fitas,
ResponderEliminarinicia-se com a eleição de Pedro Passos Coelho um novo ciclo político no PSD como nos diz. Já fazia falta um líder do segundo maior partido com mais carisma para enfrentar o primeiro-ministro, porque como nos ensina Max Weber este é um elemento fundamental da legitimação política. Embora, pessoalmente, não perfilhe o modelo de desenvolvimento sócio-económico subjacente à liderança deste novo líder parece-me benéfico para a clarificação do debate político-ideológico, embora o PEC não vá permitir grande margem de manobra. Já era necessária uma nova aragem para renovar o ambiente pestilento que contamina a credibilidade do ceptro executivo...
Saudações cordiais,
Nuno Sotto Mayor Ferrão
www.cronicasdoprofessorferrao.blogs.sapo.pt
Carissimo Nuno Sotto Mayor Ferrão,
ResponderEliminarComo imagina, subscrevo na íntegra as suas palavras e, se me permite, destaco, citando a pertinência da sua observação sobre a matéria em questão: "(...) benéfico para a clarificação do debate político-ideológico, embora o PEC não vá permitir grande margem de manobra(...)".
Com votos de um bom domingo, receba as minhas melhores saudações,
Ana Paula Fitas