As vitórias dos povos tunisino e egipcío contagiam o mundo árabe e, da Argélia ao Yémen, chegam agora ao Irão onde o regime de Ahmedinejad convocou já uma contra-manifestação contra o que designa por "oposição" - mesmo se isso significa o levantamento popular de cidadãs e cidadãos exauridos por uma ditadura cruel que não dá tréguas a qualquer expressão de liberdade! A coragem das iranianas e dos iranianos que saíram à rua é uma demonstração inequívoca da universalidade da Vontade de Existir com Dignidade, fazendo jus ao melhor da condição humana (o direito ao livre arbítrio e a todos os direitos consagrados nos Direitos Humanos, nos Direitos das Pessoas e dos Povos)... Por isso, o grito pela Democracia do Irão deve merecer-nos, a todos!, apoio, regozijo e alegria!... de outra forma, é legítimo a pergunta, face às reservas e aos medos de um dissimulado sentimento de uma certa supremacia "ocidental" que mais não é do que ignorância e preconceito: afinal, somos ou não democratas? Viva a luta do Povo Iraniano! Viva a Democracia! Viva a Liberdade! Um mundo efectivamente mais justo, mais igual e mais seguro para todos será, quando todos os povos quiserem, expressando o seu direito de cidadania, uma realidade!
Infelizmente, muitos só são democratas quando lhes convém, Ana Paula.
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