Enfrentar a realidade é hoje o mais traumático dos fenómenos, habituados que estamos à demagogia incondicional das críticas gratuitas, do circo da propaganda (vale a pena ler, a este propósito, o texto de Tomás Vasques no Hoje há Conquilhas...) e do assumir público de práticas e atitudes que denotam uma total ausência de objectividade e responsabilização (vejam-se os textos de Filipe Tourais no País do Burro, de JRV no Activismo de Sofá e, com particular destaque, de João Abel de Freitas no PuxaPalavra e o de JMCorreia Pinto no Politeia). Dispensando posicionamentos nacionalistas e vitimizações provincianas (leia-se o texto de Miguel Abrantes no Câmara Corporativa), pensar o espaço comunitário dos nossos dias significa não negligenciar a pertinência das relações europeias com países terceiros e o empenhamento na coexistência pacífica mundial e regional, designadamente a Europa do Sul dada a sua localização geo-estratégica relativamente ao Mediterrâneo que justifica, no contexto da campanha eleitoral em curso para o Parlamento Europeu, a discussão e o conhecimento das propostas e posturas políticas das diferentes correntes partidárias relativamente a 2 questões centrais contemporâneas: a adesão da Turquia à UE e a Paz do Médio Oriente ou seja, o relacionamento entre Israel e a Palestina (veja-se o interessante desafio lançado aos candidatos ao PE pelo Forum Palestina). Apesar da crise, os pequenos sinais de que se vai fazendo a mudança, vão emergindo de formas mais ou menos visíveis e/ou fortuitas (leia-se o texto de Rui Bebiano no A Terceira Noite)... vejam-se as manifestações de indignação institucional e popular, quer interna, quer internacional que, progressivamente, do Tibete (veja-se uma das imagens publicada pelo Grupo de Apoio ao Tibete) a Myanmar ou à Coreia do Norte se vão fazendo ouvir e a que é indispensável continuar a reagir, como também o disse Francisco Seixas da Costa no Duas ou Três Coisas...
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