Hoje, na TVI, li, por várias vezes, em nota de rodapé, a referência à prioridade que Fernando Nobre diz pretender dar à agricultura, posteriormente referida como um dos seus 10 "desígnios". Para além de vir a ser interessante perceber como pensa uma sua hipotética forma de intervenção na matéria, considerando que a função governativa não integra as competências da Presidência da República, quero apenas, nestas linhas, chamar a atenção para algumas das afirmações deste candidato presidencial na entrevista que, hoje, foi publicada no Diário de Notícias e sobre a qual me limito, previamente, a assinalar o seu enunciar de lugares-comuns destituídos de uma evidente reflexão sustentada e a recorrente tendência para evocar a sua experiência como Presidente da AMI (a que, note-se, a certo passo designa como "a minha instituição"!!! e a qual, diga-se a "talhe de foice", seria interessante conhecer melhor em termos da negociação de meios que a tem viabilizado, nomeadamente porque a acção humanitária envolve dimensões muito mais complexas do que o simples voluntarismo na prestação de cuidados a populações atingidas pela guerra, a doença ou a pobreza extrema). A minha chamada de atenção decorre da sua referência à questão de Olivença de que, incorrecta e bizarramente!, afirma e reafirma: "o problema de Olivença é simultâneo em termos históricos com o problema de Gibraltar, por volta de 1808"!!! Que me desculpem os seus apoiantes mas, de facto, o Dr. Fernando Nobre não denota uma atitude séria relativamente aos problemas sobre os quais se pronuncia, revelando antes uma ânsia desesperada por alcançar nichos de mercados que, aliás, revela não estar preparado para defender. Senão, vejamos: por um lado, evocando que Espanha protesta sempre que um navio de guerra pára em Gibraltar e que Portugal não o faz, F. Nobre obriga-nos a perguntar sobre que tipo de protesto deverá Portugal fazer se em Olivença não passam barcos de guerra ou quejandos que justifiquem o paralelismo da comparação; por outro lado, depois de propôr a eliminação do território oliventino do mapa português, Fernando Nobre recorre a uma pseudo-proposta de "liberdade de movimentação total" que, diga-se em abono da verdade, é o que já, há muito!, se verifica na região, não apenas pelas relações amigáveis entre as populações e as autoridades locais mas, também, por força de lei que, no caso, decorre da eliminação das fronteiras no interior do espaço comunitário europeu que limita a mobilidade dos cidadãos da União Europeia aos territórios exteriores ao designado "Espaço Schengen" (ver aqui)... Finalmente, para perceber a diferença entre os problemas de Gibraltar e de Olivença, o Dr. Fernando Nobre poderia, pelo menos, ter lido o que diz essa enciclopédia generalista de tão fácil acesso que é a Wikipédia, onde claramente se diz que Gibraltar (ver aqui) foi cedido à Grã-Bretanha no século XVIII, em 1713, no contexto do Tratado de Utrecht (ver aqui) como parte do pagamento devido na sequência da Guerra da Sucessão Espanhola (ver aqui)... depois, na mesma enciclopédia de acesso universal através de uma simples consulta na internet, o Dr. Fernando Nobre poderia informar-se sobre a questão de Olivença (ver aqui) e constatar que, neste caso, o problema deflagrou quase um século depois, no contexto do episódio histórico que atingiu a Península Ibérica conhecido por Invasões Francesas que, em Portugal, se inicou em 1801 com a chamada Guerra das Laranjas (ler aqui). Só a título de esclarecimento registe-se que a ocupação de Olivença decorreu do chamado Tratado de Badajoz (ver aqui), assinado exactamente em 1801 e denunciado por Portugal em 1808, em termos reconhecidos internacionalmente como válidos no que ao Direito Internacional respeita, no Tratado de Viena de 1815 (ver aqui) que a própria Espanha assinou em 1817. E pronto!... mais não digo - até porque os argumentos que podem sustentar algum paralelismo entre as questões oliventina e gibraltina, requerem indicação bibliográfica específica que não vem ao caso citar, uma vez que a postura do Dr. Fernando Nobre sobre o problema o não justifica... ou não o teria evocado com a ligeireza érronea, infantil e demagógica com que o foi.
Tem toda a razão. A caça ao voto está aberta e nada obsta a que os incáutos se espalhem.
ResponderEliminarEste candidato anti-sistema, anti-partidos e de pendor fortemente peronista, tinha que sublinhar a agricultura.
É da sua natureza.
Nunca explicará como é que vai intervir na questão que radica no regime de propriedade da terra e do estado da pirâmide etária...
Há muito que a actividade agrícola deixou de ser um capricho aristocrático e passou ao regime da concorrência com as melhores técnicas, apenas aplicáveis a quem fez há séculos o trabalho de casa: A revolução agrícola e do regime de propriedade.
Enquanto vigorar em Portugal a divisão infinita das propriedades e o seu cultivo facultativo, falar no assunto é acenar com engodos ou com negaças.
De: CARLOS Eduardo Cruz LUNA
ResponderEliminar(através do Facebook e a quem solicitei autorização para transcrever o seu comentário, particularmente pertinente dado o seu reconhecido estatuto de activista no que às questões de Olivença se referem e o de destacado membro do "Grupo de Amigos de Olivença" e do "Forum"):
Carlos Eduardo Cruz Luna
El 07 de junio de 2010 a las 5:40
Assunto: SUBSCREVO INTEIRAMENTE A TUA CRÍTICA!!!!
MUITO BEM, ANA PAULA FITAS!!!
CRÍTICA (PENSO QUE JUSTIFICADA...) DE ANA PAULA FITAS ÀS CONTRADIÇÕES DE FERNANDO NOBRE NA SUA ENTREVISTA AO D.N. DE06 DE JUNHO DE 2010, SOBRE GIBRALTAR E OLIVENÇA (BLOG "A NOSSA CANDEIA"):
"Da insustentável leveza política do Dr. Fernando Nobre"
(segue-se a transcrição do texto aqui publicado).
Carlos,
ResponderEliminarObrigado pelo comentário publicado no Facebook e que, devidamente autorizado, acima transcrevi.
Um grande abraço.
Cara Ana Paula
ResponderEliminarFelizmente que o Dr. Fernando Nobre de insustentabilidade ou leveza no carácter, na vida e na acção não tem nada. É uma pessoa de muito valor e de muito conhecimento.
A mim o que me parece lugar comum é achar que alguém não será adequado a Presidente da República, só porque antes não esteve na política.
Tenho pena para defender "a sua Dama", ou seja o Dr. Manuel Alegre, tenha de atacar o Dr. Fernando Nobre.
É isto na política que eu não gosto: precisam de atacar os outros, em vez de defender as suas ideias. Mais lugar comum do que isso e que o usual comportamento e frases dos políticos habituais não há!
Vou votar no Dr. Fernando Nobre com toda a convicção. O que ele ainda não souber de política aprenderá, se tiver necessidade disso.
Desculpe a sinceridade.
Um abraço
Caro MFerrer,
ResponderEliminarTem toda a razão... até me dói a forma como evocam a agricultura quando sabemos perfeitamente que o fazem demagogicamente sem abordar questões tão determinantes como são as dos regimes fundiário e de propriedade da terra vigentes no nosso país a que acresce o tão complexo enquadramento que a PAC representa... Um abraço.
Cara Manuela,
ResponderEliminarNão peça desculpa pela sua sinceridade e pela sua convicção que sei íntegra e de boa-fé mas, conceda-me o benefício da dúvida sobre as razões que, de facto, justificam este meu texto. Assim, solicito-lhe, por um lado, que repare que os apoios que tenho expressado a Manuel Alegre dispensaram o ataque gratuito a outras candidaturas e, por outro lado, sugiro-lhe a leitura atenta do meu texto de modo a que se torne claro que se trata de uma crítica objectiva e incontornável sobre uma pronúnica indesculpável a alguém que se pretende de cultura e que se avoca a adequação de perfil ao mais alto cargo do país. Penso que, depois de ler atentamente o que escrevi, perceberá que o cerne da questão é outro, perfeitamente justificado designadamente, dada a nobreza ética que se exige, pelo menos conceptualmente, ao exercício político de um cargo desta natureza Finalmente, peço-lhe ainda que tome em consideração que a matéria em causa é um domínio em que sou cientificamente especializada e que, como tal, não poderia, de forma alguma, ignorar, negligenciar ou branquear.
Agora sou eu que lhe peço desculpa pela minha sinceridade e que lhe envio, com a amizade e o respeito de sempre,
Um grande beijinho.
Cara Ana Paula
ResponderEliminarDo assunto que fala não me pronuncio porque sou ignorante, para mais perante a sua especialização, mas o cerne da questão para mim é o modo de se fazer política que está totalmente errado.
"... dada a nobreza ética que se exige, pelo menos conceptualmente, ao exercício político de um cargo desta natureza"
E quem conhece por essa política fora com mais nobreza ética do que o Dr. Fernando Nobre?
Eu não sei de NINGUÉM! Já admirava o carácter e o exemplo do Dr. Fernando Nobre muito antes dele se candidatar. E precisamente pela sua ética e coragem.
Não gosto de ver chamuscar uma pessoa que teve a coragem de dar a cara e se candidatar, só porque não está dentro do sistema. Mas bem sei, infelizmente, que é o que vão tentar fazer com o Dr. Fernando Nobre, isto é só o princípio.
Se não concorda com o que ele diz, tem todo o direito de o dizer, mas daí a acusar de infantil, demagogo e de falta de ética, ainda vai alguma distância.
Com a amizade de sempre e um beijinho,
de alguém que detesta o modo como se faz política em Portugal e na maior parte do mundo.
Cara Manuela,
ResponderEliminarA forma como explicito as contradições discursivas do Dr.Fernando Nobre sobre a matéria. devidamente ilustradas pela informação fornecida através de links pode, inequivocamente esclarecer eventuais desconhecimentos sobre a mesma. Por outro lado, ética e coragem são dimensões do ser em permanente actualização e o facto de se verificarem conjunturalmente em determinados momentos a propósito de determinadas acções não garante a sua permanência estrutural em termos motivacionais ou da sua prática pois, como o próprio dis: "somos todos humanos" e cpmsequentemente, sujeitos ao erro cuja gravidade, contudo, permite um tipo de avaliação diferenciada. Por tudo isso, longe de mim qualquer intenção de criticar alguém gratuitamente apenas e só porque a sua prática política tem contornos diversos dos mais frequentes. Não sei se, como diz, vão tentar utilizar esse argumento em relação ao Dr.F.Nobre mas, o facto é que, em política, as pessoas recorrem ao confronto de argumentos a que é preciso dar resposta. Quase a terminar, permita-me chamar a atenção para o facto da sua última frase do meu texto decorrer da argumentação que a antecede e justifica. Finalmente, talvez por compreender o que quer dizer quando refere sobre o modo de se fazer política, cabe-me dizer-lhe que, na minha opinião, nesta situação particular e no que me tem sido dado perceber do que tem sido dito, para já, não se aplica.
De novo e de coração, Manuela, receba, com a amizade de sempre, um grande abraço e um beijinho.
Só me dá para rir...
ResponderEliminarNão consigo conceber como é que tantas pessoas ainda acreditam neste Sistema e defendem a actual "Política"... Apoiar candidatos que fazem parte desta Política desastrosa, cujo resultado está à vista de quem quiser olhar para a Realidade sem filtros, é apenas e infelizmente apoiar mais do mesmo... e mais do mesmo é o que levará em última análise, e felizmente, ao atascamento sem possibilidade de reboque...
Caro Voz a 0 DB,
ResponderEliminarNão sei se percebi bem o sentido do comentário porque o meu texto não se refere à defesa de qualquer candidato, sendo certo que, no que respeita às eleições presidenciais, apoio M.Alegre. Contudo, este facto não me impede de escrever sobre qualquer assunto nem implica que tudo o que escrevo se reduza à expressão deste apoio. Assim, na realidade, este texto é uma crítica não só legítima mas, também, objectiva que, inclusivé, sem me citar sobre a matéria, tive o cuidado de ilustrar com informação histórica acessível através da internet(como poderá constatar se ler o texto sem interpretações "a priori"). Mesmo assim, vale ainda a pena chamar a atenção para a dificuldade que se coloca sobre a eventual consideração de uma pretensa postura exterior ao "Sistema" dado que todos coexistimos e a política, enquanto atitude social, está presente em todas as nossas atitudes e práticas... a este propósito, relembro ainda que, no caso de Fernando Nobre, a questão coloca-se de forma evidente uma vez que esta personalidade apoiou, integrou Comissões de Honra e chegou a ser mandatário de, pelo menos, 3 partidos políticos, a saber: PS,PSD e BE (como o próprio assume designadamente na entrevista que comento), número suficiente de alinhamentos para se não poder reivindicar efectivos distanciamentos partidários ou sequer desinteresse pela participação político-partidária característica do "sistema"...
Um abraço.
Cara Ana paula
ResponderEliminarSobre presidenciais sei apenas duas coisas:
não votarei, em qualquer circunstância, em nenhum dos três candidatos; em Cavaco, não apenas por ser de direita, e isso para mim seria suficiente, mas por ser uma pessoa que faz da vulgaridade o seu ponto forte;em Fernando Nobre por ter por ele uma estima e consideração humana e pessoal tão marcante que isso me impede de contribuir para o mover do espaço onde ele é tão útil e importante para se tornar, mesmo com todas as suas qualidades,num politiquito requentado. A pessoa do Dr. Fernando Nobre não merece nada parecido com isso; em Manuel Alegre por duas razões,principais: sempre foi ele, M.A., que escolheu o seu posicionameno político, e muitas foram as vezes que achei que ele ultrapasoou os limites de um compromisso ético e político á altura da imagem que de si mesmo procurava dar, e o caso Século foi um deles, sendo que no caso da candidatura de Salgado Zenha, M.A. para além de escolher estar ao lado de Mário Soares, o que a todos parece legítimo, foi muito duro com Salgado Zenha, mas também por pensar, e isto é o meu intímo que o diz, que M.A. é candidato porque sempre se achou herdeiro natural de Mário Soares, e para mim, que gosto tanto da política mas que nela me movo com a ética debaixo do braço, NUNCA aceitarei herdeiros naturais seja de quem for, porque senão terei que aceitar esse tipo de posições, desta feita a propósito de soluções políticas e ideológicas, daqueles que se têm na conta de serem herdeiros de outros tempos, outras práticas e outros valores. Se fosse apenas pelas pessoas dos candidatos, já andava a trabalhar 16 horas por dia, voluntariamente, na candidatura de F.N., mas porque se trata de uma eleição para um lugar e um momento com certas dificuldades, nada farei para que F.N. deixe de fazer o que bem e empenhadamente faz.Muito obrigado!
Querida Amiga
ResponderEliminarIndependentemente da "cor politica" ou de candidatos sejam eles quem forem, penso que seria pertinente informarem-se primeiro sobre os assuntos que vão falar, isto é a postura normal de qualquer pessoa, especialmente se tem algumas dificuldades no assunto que vai abordar. Neste caso diria que temos que oferecer umas aulinhas de história ao Dr. Como sempre estiveste muito bem ao não deixar passar tamanha gafe, pois neste tema estás como peixe na água! (Olivença e Juromenha-uma história por contar) :-)
A unica coisa que me deixa feliz é que falando de Olivença trará sempre a conversa Juromenha, Alandroal e o nosso querido Alentejo! :-)
Quanto ao resto, mantemos a esperança!
Aquele Grande Abraço Alentejano e Um Beijo
Beatriz
Caro José Luís Moreira dos Santos,
ResponderEliminarObrigado pelo seu honesto e transparente comentário. Compreendo perfeitamente as suas palavras que comentarei apenas com três breves notas: uma, diz respeito a Salgado Zenha e serve apenas para lhe transmitir que, também eu, apoiei e votei em Salgado Zenha; a segunda, limita-se a dizer que concordo absolutamente que teria sido muito mais prestigioso e saudável para todos nós que Fernando Nobre continuasse o seu útil e bom trabalho na AMI ao invés de se deixar seduzir por fantasias e, quiçá, vaidades desajustadas; finalmente, talvez pelo grau de esperança que ainda me move, não posso deixar de apoiar e votar em Manuel Alegre que pode, se o consenso supra-partidário e a capacidade de se superarem diferendos menos importantes que o nosso sentido de responsabilidade colectiva sobre a eleição de um Presidente da República, fazer a diferença discursiva num contexto que, no plano nacional e europeu, se pode aproximar de uma governação ainda mais à direita com custos agravados para as já precárias condições de vida dos cidadãos. Bem-haja... e... volte sempre!
Reitero tudo o que escrevi, pois penso que a grande maioria ainda está com a visão turva de décadas de constantes manipulações...
ResponderEliminarSerá necessário, como é apanágio da nossa espécie, que algo de desastroso aconteça para que as pessoas se libertem deste pensamento formatado.
Existe uma grande inércia cerebral fruto dos sistemas impostos e que regem a vida das pessoas... desde o nascimento até à morte!
Querida Beatriz :)
ResponderEliminarQue bom foi ler as tuas palavras, cristalinas e sábias, delicadas e justas :)
Obrigado, minha querida amiga.
Sim, tens, de facto!, toda a razão sobre o dever de nos informarmos antes de nos pronunciarmos sobre assuntos que nos merecem séria reflexão e ponderação - mais ianda, diria, se nos encontramos a desempenhar papéis públicos que implicam significativa responsbilidade social.
Gostei muito da tua imagem: "como peixe na água" :) e é assim, "nadando" tranquila e atenta nos mares da esperança que, como bem dizes, devemos manter limpos que, subscrevo o regozijo que expressas pelo facto de nos ser gratificante a referência a toda a matéria que relembre a atenção da existência do nosso belo, profundo e querido Alentejo!
Para ti, com carinho e alegria,
Aquele Grande Abraço Alentejano e um Beijo.
Ana Paula Fitas
ResponderEliminarCara Amiga
Faço apenas, neste seu espaço, uma reflexão. Ela foi-me sugerida pela primeira página do suplemento de economia do Expresso. Era uma foto enorme, com representantes de 10 escritórios de advogados, alegre e divertida. Cada jovem advogado apresentava um instrumento musical. A legenda, além de os identificar, anunciava os objectivos: promover um espectáculo de rock com fins sociais... Porque o Expresso não escreve sobre economia?
Onde pretendo chegar? É simples, porque não falam dos problemas do país?
A abrir estes comentários MFerrer deu uma deixa, falemos disso...
Hoje, no Prós e Contras, vai falar-se de PMEs, falemos disso…
(Porquê, a esta distancia, falar nas presidenciais? Porquê antecipar o arremesso diplomaticamente agressivo dos valores que cada candidato defende? Que espectáculo se pretende dar?)
Não preciso de respostas.
Fica a reflexão...
Fica, também, um abraço Suão com sabor a planície
Caro Voz a 0 DB,
ResponderEliminarPenso que as questões que coloca são demasiado ambiciosas para se colocarem a propósito da questão em causa por requererem um começar "do zero" que a existência humana nos não permite de forma absoluta já que a História da Humanidade e o passado não são susceptíveis de desaparecimento... contudo, quanto a tudo o que está por fazer para que as sociedades permitam o pleno e integral desenvolvimento dos seres humanos (de que tão bem falou Bento de Jesus Caraça), permito-me dizer que decorrerá do que, em nome do futuro, faremos no presente... por isso, a valorização da diversidade e da coexistência pacífica em contextos democráticos capazes de reforçar os valores da equidade, da liberdade, da igualdade, da justiça e da igualdade de oportunidades para todos são pilares essenciais dos referenciais que, como valores, devemos consolidar e transmitir para que essa construção de um mundo melhor para todos seja possível.
Um abraço.
Caro Rogério,
ResponderEliminarObrigado pelas suas palavras e pela reflexão que aqui partilha e a que, sem pretender responder, acrescento: sim, aplaudo a ideia de continuarmos a pensar e a reflectir sobre as matérias que prioritariamente são importantes para o país e que sendo, de facto, muitas, entre elas conto, também!, a que se refere às eleições presidenciais que, como todas as outras, deve ser discutida com objectividade e frontalidade sem o turvar do olhar que as posturas defensivas tantas vezes dificultam...
Feliz pelo abraço Suão "com sabor da planície", é ainda um belo e imenso abraço Suão o que, também eu, daqui, lhe envio :)
Está bem, se insiste...
ResponderEliminarNão se esqueça de separar, da espuma dos dias, o sal da vida e a justiça de ver os dois lado de cada ser. Cada ser é ele próprio e o seu contrário. Nenhum é inteiramente aquilo que se afirma ser, também é aquilo que vai fazendo... A propósito de justiça, reparei que esqueci de lhe oferecer o meu selo.
Tire-o de lá...
(sei que fará tudo por merece-lo).
Abraço
Obrigado, Rogério :)
ResponderEliminar... eu sei e presumo que o Rogério sabe que eu sei que tem toda a razão... permanecerei atenta e conto consigo.
Vou lá "colher" o selo e sim, tudo farei para o merecer! ... obrigado, meu bom amigo.
Um grande abraço.
Cara Ana Paula Fitas,
ResponderEliminarAtenta a excelência do post, "maxime" a sua objectividade, bem estribada no seu profundo conhecimento científico sobre as questões de Olivença, vou fazer link, o que muito agradeço.
Abraço,
Ana Paula,
ResponderEliminare continuamos...
Um abraço.
Carissimo amigo Osvaldo Castro,
ResponderEliminarMuito obrigado pela generosidade das suas palavras que muito me honram!
Fico feliz por saber que vai fazer link deste texto no sempre atento e excelente Carta a Garcia.
Um grande abraço.
Olá T.Mike :)
ResponderEliminar... e... da sintonia nasce a música :)
Obrigado!
Aquele abraço amigo.
O que descreveu no final é incomensuravelmente mais difícil de se realizar do que a minha "opção" que você sintetizou maravilhosamente como "começar "do zero""... Por isso desejo mais a minha do que a sua... e apenas temos de esperar pelo(s) acontecimento(s) desastroso(s)... se entretanto falecermos... paciência...
ResponderEliminarCaro Voz a 0 DB :)
ResponderEliminarObrigado por me fazer sorrir :)
Um grande abraço.
Cara Ana Paula,
ResponderEliminarSobre o seu apoio á candidatura de M.A., e porque depois do que afirmei, sinto que tenho o dever de dizer o seguinte: a Esquerda precisa, para, mais do que dizer, proceder de forma muito diferente da Direita, de gente de cara lavada, de alma limpa, com uma consciencia ética que todos os dias se põe voluntariamente á prova. Daí á afirmação sincera das diferênças, e até às divergências, se for caso disso, vai o passo de gigante da possibilidade de compromissos sérios que abram horizontes novos. Você tem consciência do lugar onde deve estar nesta luta, vá em frente! A Esquerda não pode ser prisioneira a um único rumo, tem que ser múltipla nas suas prespectivas e visões, DEVE ESTAR UNIDA quando o que estiver em jogo for uma opção entre escolhas que tenham os princípios basilares da luta politica. Em politica NUNCA há nada definitivo. Todos os dias é preciso fazer algo para acrescentar ao tanto que já foi feito. Estamos envoltos num grande processo, o de querer transformar a sociedade que nos coube viver, mas, ao mesmo tempo, temos que meter as mãos e os pés e a alma, numa imensidão de procesos que são os rios que vão desaguar ao mar desse processo principal e esperado, a sociedade nova. Porém, ´~ao definitiva! Vá á luta! De nosso temos uma coisa que NUNCA podemos hipotecar: a convicção!
Obrigado,os meus votos de bom trabalho e de que a sorte no resultado final seja a medida do seu empenho!Força!
Grande agitação
ResponderEliminarpela campanha presidencial! :)
Eu só queria cumprimentar a Ana Paula,
porque, no meu caso, conhecia-a
através de Juromenha e Olivença
quando tentei ir de um para
o outro lado e a ponte
inexistente, só desenhada
no mapa, me obrigou
a triangular o trajecto
por Elvas. Faz falta a ponte,
para uma directa incursão
em latitude dos vizinhos irmãos.
O Fernando Nobre talvez subtraia votos
à direita sociológica...
Eu teria preferido, neste momento,
uma mulher a presidente, e por mim,
seria Gabriela Canavilhas, seguida
de uma remodelação do governo
com outro primeiro-ministro
socialista e uma coligação
de partidos maioritária.
Boa "lição" sobre Olivença. E já agora espero que Fernando Nobre não caia na tentação de se confundir com a obra "minha instituição", pois seu desempenho é por todos reconhcido, pelo que relembrá-lo, soa a encómio em causa própria. Além de que que diabo!, será que a AMI é só fernando Nobre?, então e o Estado Português?, ou seja os seus contribuintes!?
ResponderEliminarCaro José Luís Moreira dos Santos :)
ResponderEliminar... de tão tocada e feliz pelo texto que aqui nos dá a honra de ser publicado, poucas são as palavras que me restam para lhe agradecer, profunda e sinceramente, as palavras que escreveu e que li, sentindo-as como um Manifesto feito da autenticidade que raros demonstram mas sem os quais a chama da luta assente na convicção e nos mais elevados valores que a nossa humanidade nos permite, teria por certo esmorecido às mãos das ditaduras e das demagogias. Obrigado, excelso amigo! Bem-haja! ... e, seguramente, tudo farei para o que acredito ser o melhor para todos! Com muita admiração e todo o respeito, envio-lhe um grande abraço amigo.
Caro vbm,
ResponderEliminarObrigado pelas palavras que deixa regista, sempre justas e avisadas :)
Um grande abraço.
Caro Fernando F.,
ResponderEliminarObrigado! ... e, já agora, deixe que o cite... a propósito das considerações que tece sobre F.Nobre: "Boa lição!"
Abraço amigo.
O grande problema deste país é a falta de informação de quem a julga ter.
ResponderEliminarMuitos parabéns pelo seu "post".