... são histórias da cidade... pequenos instântaneos de pessoas sem abrigo, com pouco abrigo, de muitos ou nenhuns amigos... histórias de cidadãos... olhados ao som de "Lisboa não é a cidade perfeita" dos Deolinda.
Cara Ana Paula Fitas Temática actual, e muito complexa, esta que aqui patenteia. Sociologicamente a exclusão é um produto de um défice de coesão social global. Ocorre-me neste momento, entre outros,Lamarque, Xiberras, Durkeim e Simmel. Os sem abrigo, socialmente, configuram um fenómeno multidimensional que só por si parece contribuir para a produção do excluído. De facto, a área metropolitana de Lisboa, entre outras, alberga a desigualdade como um princípio inerente a qualquer forma de estruturação social e a exclusão motiva uma dialéctica de oposição entre quem mobiliza recursos na órbita de uma participação social e quem, por falta deles, se sente incapacitado para articular as diferentes partes da sociedade deixando assim de contribuir para a integração social. Nós sentimo-nos minúsculos e impotentes face a esta dura realidade, embora sejamos sensíveis a ela. Um abraço Ana Brito
Cara Ana Brito, Obrigado pela reflexão enunciada... a realidade das pessoas sem-abrigo é um problema cuja complexidade multifactorial implicaria, para a sua resolução no que respeita à oportunidade que todos merecem de usufruir de uma vida digna, uma intervenção interdisciplinar e integrada, planeada sem dogmas nem demagogias e atendendo à consideração do Homem enquanto ser singular... estamos, natural e infelizmente!, longe de uma tal prática - designadamente porque o conhecimento em contexto de intervenção social permanece frequentemente enclausurado em estereotipos de práticas institucionais que não integram na sua filosofia de gestão, o acompanhamento personalizado... é um drama com que, face às crises económico-sociais e ao aumento do desemprego, cada vez mais, nos depararemos, no presente e no futuro... e ao qual poderemos pelo menos responder com a formação cívica que arrasta o sentido da responsabilidade social colectiva. Um abraço.
Cara Ana Paula Fitas
ResponderEliminarTemática actual, e muito complexa, esta que aqui patenteia.
Sociologicamente a exclusão é um produto de um défice de coesão social global. Ocorre-me neste momento, entre outros,Lamarque, Xiberras, Durkeim e Simmel.
Os sem abrigo, socialmente, configuram um fenómeno multidimensional que só por si parece contribuir para a produção do excluído. De facto, a área metropolitana de Lisboa, entre outras, alberga a desigualdade como um princípio inerente a qualquer forma de estruturação social e a exclusão motiva uma dialéctica de oposição entre quem mobiliza recursos na órbita de uma participação social e quem, por falta deles, se sente incapacitado para articular as diferentes partes da sociedade deixando assim de contribuir para a integração social.
Nós sentimo-nos minúsculos e impotentes face a esta dura realidade, embora sejamos sensíveis a ela.
Um abraço
Ana Brito
Cara Ana Brito,
ResponderEliminarObrigado pela reflexão enunciada... a realidade das pessoas sem-abrigo é um problema cuja complexidade multifactorial implicaria, para a sua resolução no que respeita à oportunidade que todos merecem de usufruir de uma vida digna, uma intervenção interdisciplinar e integrada, planeada sem dogmas nem demagogias e atendendo à consideração do Homem enquanto ser singular... estamos, natural e infelizmente!, longe de uma tal prática - designadamente porque o conhecimento em contexto de intervenção social permanece frequentemente enclausurado em estereotipos de práticas institucionais que não integram na sua filosofia de gestão, o acompanhamento personalizado... é um drama com que, face às crises económico-sociais e ao aumento do desemprego, cada vez mais, nos depararemos, no presente e no futuro... e ao qual poderemos pelo menos responder com a formação cívica que arrasta o sentido da responsabilidade social colectiva.
Um abraço.