Chocante e inqualificável é o mínimo que se pode dizer da actuação de Israel contra os activistas pró-palestinianos (ler aqui e aqui) que tentavam fazer chegar alguma ajuda humanitária a Gaza. A persistência do cerco e a agressividade sistémica contra os territórios ocupados da Palestina, faz lembrar métodos de extermínio dissimulados que não passarão incólumes na História, reconhecido que é o exercício abusivo do terrorismo de Estado de Israel. É urgente que o povo israelita dê o rosto e a comunidade judaica levante a voz contra esta permanente violação dos Direitos Humanos, sob pena da comunidade internacional, pelo menos, em termos de sociedade civil, deixar de reconhecer a legitimidade do Estado de Direito de Israel... porque, em pleno século XXI, Israel não fará o mundo recuar nos seus princípios democráticos, na defesa dos Direitos Humanos e do Estado de Direito, pela persistência patológica do seu desempenho como Estado agressor. Enquanto Israel mantiver esta postura de tudo atacar (consequência de uma deformação cultural assente no medo e incentivada, política e socialmente, pela manipulação doentia de um trauma materializado na catarse de uma permanente lógica de guerra), as palavras de ordem continuarão a ser: Solidariedade com a Palestina, Já! Solidariedade com a Palestina, Sempre!
(Este post foi também publicado no Forum Palestina)
Cara Ana Paula,
ResponderEliminarTodo o mundo civilizado está consigo. Contudo, as instancias internacionais e os governos que tem tido envolvimento no conflito, designadamente os EUA, tiveram uma resposta frouxa. Temo o pior...
É de facto urgente, pôr cobro ao sentimento de impunidade que Israel alarda quando e onde lhe apetece. Primeiro, porque é importante para a sua própria subrevivência a longo prazo,evitando assim que no final restem os destroços. Segundo, porque é tempo da comunidade internacional cuidar da sua sanidade mental.
ResponderEliminarCarissimo Eduardo Marculino,
ResponderEliminarAntes de mais, aceite o meu pedido de desculpa por só agora responder... por vezes, o tempo é tão pouco que para poder escrever alguns textos e partilhar algumas reflexões, que, para responder com a devida atenção aos que me agraciam com a sua companhia e interacção, prefiro aguardar o momento em que o posso fazer com atenção e empenhamento. Assim, começo por lhe agradecer, sinceramente, a gentileza firme das suas palavras e a honra que aqui me anuncia e que, em seguida, irei ter o prazer de receber "in loco" já que vou, de imediato, revisitar o "História Viva".
Um grande abraço.
Eu também, Rogério... tenho imensa pena de o dizer mas, também eu temo o pior... esperemos que as sensibilidades políticas de ambos os lados sejam capazes de construir a capacidade de coexistir... mantenhamos a esperança!
ResponderEliminarAbraço
Caro Fernando F.,
ResponderEliminar... tem toda a razão... por isso, se me permite, nada acrescento e... assino em baixo!
Obrigado.
Um abraço.
Ana Paula
ResponderEliminarEu mais não digo do que como sempre, como em tudo, estou mais uma vez em total sintonia com a sua opinião, querida amiga.
Um beijo
Tina
Tina
ResponderEliminarObrigado, querida amiga, por estar sempre presente! :)
Um beijo