O Juiz Baltazar Garzón foi hoje suspenso do exercício das suas funções pelo poder judicial espanhol (por unanimidade!!! - pasme-se!) e viu também suspensa a sua integração no Tribunal Penal Internacional na sequência do processo que lhe abriram para impedir a continuidade do seu trabalho que se não esgota (como todos sabemos!) na luta pela reposição da verdade sobre os Crimes Contra a Humanidade cometidos pelo regime de Franco (vale a pena ler AQUI o que se escreveu no "El Pais"). À saída da audiência, o Juiz Garzón foi vivamente aplaudido ao som da palavra de ordem: "Garzón Amigo, o Povo está contigo"!
Justamente emocionado como se pode ver neste vídeo (que localizei através do Carta a Garcia e cuja disponibilização aproveito para agradecer):
é ainda no sentido de dar a conhecer a opinião de nuestros hermanos sobre este escândalo, que aqui partilho convosco este seu sintomático exemplo:
O Mundo precisa da coragem de Homens como Baltazar Garzón e da Solidariedade dos Povos de que, neste caso, são exemplo, quer o povo de Espanha, quer todos os cidadãos Europeus que não desistiram de manifestar o seu apoio a quem dignifica a Justiça e a Democracia!
é ainda no sentido de dar a conhecer a opinião de nuestros hermanos sobre este escândalo, que aqui partilho convosco este seu sintomático exemplo:
O Mundo precisa da coragem de Homens como Baltazar Garzón e da Solidariedade dos Povos de que, neste caso, são exemplo, quer o povo de Espanha, quer todos os cidadãos Europeus que não desistiram de manifestar o seu apoio a quem dignifica a Justiça e a Democracia!
Caríssima amiga Ana Paula Fitas,
ResponderEliminarJunto-me inteiramente à sua justíssima posição de grande indignação contra a suspenção de funções judiciais de Baltazar Garzón! Uma democracia que permita esta impunidade e este desprezo contra um dos mais fortes arautos da luta contra os crimes lesivos da Humanidade como nos manifestou na sua acção no caso de Augusto Pinochet e nos casos agora incómodos dos crimes do Franquismo, coloca em causa, eventualmente, o princípio da separação dos poderes e o elementar princípio de dar livre curso à Justiça de um Estado de Direito.
Dizia que uma democracia destas, capaz destas nefastas e muito estranhas decisões, só pode pertencer definitivamente à categoria das "democracias musculadas" que pretendem o branqueamento da História e da Justiça! Subscrevo inteiramente, e louvo, o alerta cívico que a Ana nos trás aqui, para que a cidadania global siga o seu curso de indignação generalizada!
Saudações cordiais, Nuno Sotto Mayor Ferrão
www.cronicasdoprofessorferrao.blogs.sapo.pt
Caríssimo amigo Nuno Sotto MAyor Ferrão,
ResponderEliminarAs suas palavras elucidam de forma inequívoca o risco que, mesmo em democracia, enfrentamos face ao que bem designa como "nefastas e muito estranhas decisões" que arrastam o branqueamento da História e nos evidenciam a fragilidade do momento histórico em que sempre! urge a vigilância cívica para expressar a justa indignação e a livre opinião.
Obrigado pelo excelente contributo que aqui partilha.
Receba o meu abraço amigo, com toda a estima e toda a consideração.