sábado, 12 de junho de 2010

215 Milhões...





Hoje assinala-se o Dia Mundial Contra o Trabalho Infantil... porque há 215 milhões de crianças em todo o mundo a ser exploradas diariamente! ... e porque está a decorrer no continente africano o Mundial de Futebol, escolhi um texto publicado em Angola contra este flagelo que pode ser lido Aqui.
A urgência do combate à pobreza, ao tráfico e à exploração de crianças é o indicador maior da capacidade humana de investir, de facto!, na luta pelos Direitos Humanos e o verdadeiro sinal político de que estamos, mundialmente!, empenhados em construir sociedades mais justas! Enquanto houver uma criança explorada, todo o trabalho estará por fazer... e, neste momento, são, pelo menos, 215 milhões!

8 comentários:

  1. Na segunda-feira inicio uma série de posts sobre o lado B do Mundial de Futebol e um dos temas que abordo é precisamente esse.
    Bom fds. Abraço

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  2. Parabéns antecipados, Carlos.
    Irei ler com toda a atenção... o lado B do Mundial tem muito mais a dizer que o lado A...
    Bom fds. Abraço.

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  3. Cara Ana Paula Fitas,

    Ora aí está um tema que deve merecer toda a atenção por parte de todos os que se batem pelos direitos humanos e de um modo particular pelos direitos das crianças a uma infância digna e feliz. Duzentos e quinze milhões de crianças exploradas é um número,mais que um número, uma realidade contra a qual teremos de empenhar todos os nossos esforços.
    Obrigado por ter selecionado esse tema.
    Abraço Amigo,
    Osvaldo Castro

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  4. Caro Osvaldo Castro,
    Obrigado pelas suas justas, solidárias e sei que empenhadas palavras nesta e noutras causas que, pela sua pertinência, conferem dignidade à espécie humana.
    Um abraço amigo :)

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  5. APFitas

    Sendo o trabalho infantil um flagelo e um crime social,que dizer da existência das "Crianças-soldado" que vão existindo especialmente em certos países africanos como, em sucessivas vezes, o vem denunciando a voz autorizada do Professor Adriano Moreira?

    Podemos também deixar de lembrar a existência de tráfico mundial de orgãos humanos provenientes de crianças?

    Será que podemos ignorar, um instante que seja,os altíssimos indices de mortalidade em dezenas de países aficanos e asiáticos onde,por exemplo,se destacam os casos da Guiné-Bissau e de Moçambique?

    Se bem que a pergunta possa parecer pouco ortodoxa,é caso para perguntar, se a Lusofonia não devia acompanhar estes factos,mais de perto?

    O que pensa disto APF?


    Com as melhores saudações

    ANB

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  6. Caro ANB,
    Todas as causas que aqui aponta são de prioridade máxima na nossa luta comum pela dignidade da condição humana... sobre as "crianças-soldados" já, por mais do que uma vez, aqui escrevi, alertando para esse profundo desprezo pela vida que sacrifica o melhor de nós aos nossos piores interesses... sobre o tráfico de orgãos humanos, muito há a dizer a apesar de ainda não ter escrito sobre a matéria é uma preocupação efectivamente assustadora a que devemos permanecer atentos pela facilidade com que o desespero e a pobreza expõem crianças e adultos aos caprichos e capacidades financeiras de quem, sem escrúpulos, está disposto a tudo para ganhar dinheiro mesmo se isso significa a vida e o futuro dos seus iguais. Não sei se o ANB viu um excelente filme com Audrey Tatou (actriz de "O Fabuloso Destino de Amélie Poulain") sobre o tráfico de orgãos praticado sobre emigrantes... quanto à questão dramática da mortalidade infantil, designadamente em África, é, sem dúvida, uma luta a travar com urgência... aliás, vem a este propósito a resposta à pergunta com que termina a sua interpelação, meu caro amigo: sim, a Lusofonia poderia e deveria acompanhar estas realidades com muito maior acuidade, no plano dos trabalhos da Lusofonia, não só porque a nossa experiência na luta contra a mortalidade é notável, já que a taxa nacional desta realidade era elevadissima e o SNS conseguiu debelá-la de forma competentemente meritória, como também porque somos um país de acolhimento para muitos emigrantes africanos e a vigilância sobre o tráfico de orgãos não tem qualquer visibilidade no nosso país; finalmente, pelo recurso da língua e da proximidade cultural com tantos países e comunidades africanas, poderiamos te rum papel activo e pedagógico no sentido de incentivar e divulgar a urgente sensibilização para a intervenção contra a mobilização infantil para a guerra.
    Um grande abraço.

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  7. Elas são exploradas para satisfazer a nossas (sociedades ditas "desenvolvidas") necessidades supérfluas, desde a criação (por exemplo minas) até à destruição (por exemplo "reciclagem")... Enquanto formos uma sociedade de supérfluos, e uma sociedade em que a base é o sistema monetário e o lucro... sempre existirão crianças, jovens e adultos a serem explorados por este Planeta fora.
    Enquanto isto não for alterado... não há a mínima hipótese de tal exploração desaparecer...

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  8. Caro Voz a 0 DB,
    Tem toda a razão... a Humanidade produziu sociedades cujas bárbaras formas de estar e de pensar são, em pleno século XXI, destituídas do que, felizmente!, muitos reconhecem intolerável. É preciso activar e reforçar todas as formas de expressão na condenação destas práticas, valorizando a vida e demonstrando que as alternativas são possíveis e reais!... mesmo não podendo alterar a quantidade de vítimas do passado e do presente, esperemos ainda estar a tempo de construir um futuro menos cruel e desumano.
    Abraço amigo.

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