sexta-feira, 25 de junho de 2010

Canção do Mar,Dulce Pontes

6 comentários:

  1. Cara Ana Paula Fitas
    A Música é uma forma maravilhosa de comunicação, é fascinante, é um símbolo de vida e reflecte as inúmeras possibilidades da vida humana. Cruza as fronteiras da linguagem e das diferentes culturas, contém uma mensagem que vai directa ao coração e, por isso, não é diferente do Mar quando este intensifica a vida e promove as marés altas e baixas e outros signos associados ao movimento: flui com e sem margens e lança ecos que parecem tomar uma direcção provocando encontros e (des)encontros, mas encantando sempre com a sua parcela de luminosidade refletida.
    Deixe-se embalar pela Música e pelo Mar e renove as energias através do exercício de associações livres que lhe aflorem ao espírito.
    Um abraço e boas férias.
    Ana Brito

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  2. Caríssima Ana Paula

    Ora aqui está uma canção-Voz que é a de um povo que nos transcende e trancende a Dulce Pontes.Talvez por isso é que a D.P. a canta como ninguem.

    É daquelas que quando a oiço cantar me lembra tudo o que sou enquanto português:mar,lonjura,saudade,dor e prazer,Amor e vontade de perscutar o mundo.Isto para não dizer outras coisas que têm a ver com o nosso passado necessariamente inscrito no futuro.Até porque como dizia G. Orwell quem desconhece o passado está condenado a repeti-lo.Resta saber se em farsa,em tragedia ou em comédia...ou em novas realidades.E aqui o mar é muito importante.

    APF,continuo sem saber o que pensa do que pensaria o José Saramago sobre os sete a zero.Gostaria que se desse um bocadinho a essa curta tarefa.Para meu respaldo.


    Com as melhores e africanas saudações

    ANB

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  3. Cara Ana Brito :)
    ... que bonitas e gratificantes palavras! ... sinceramente, obrigado!
    Bem-haja!
    Um abraço amigo.

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  4. Caro ANB,
    ... gostei tanto da sua expressão sobre o cantar de Dulce Pontes: "lembra tudo o que sou enquanto português" :)
    ... fica dito e registado, meu amigo!... e, se me permite, subscrevo as suas palavras e a emocionalidade transbordante que delas emerge e... canta!... quanto ao que pensaria José Saramago da vitória 7-0, confesso que acredito que se congratularia com a goleada portuguesa por se tratar da emoção colectiva da alma portuguesa a que a sua inteligência emocional nunca deixou de pertencer como se viu na vontade de aqui deixar o que do seu corpo ficou... além disso, considero que Saramago era um homem independente que não cairia no ridículo de alguns dirigentes partidários que colocam o dogma acima de tudo... pelo menos, gosto de pensar que assim seria :)
    Um grande abraço.

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  5. Oh

    Caríssima APF


    Muito agradecido, lhe estou pelo respaldo que deu à minha pergunta que fiz sobre os sete a zero.É a sua
    magnifica resposta e admiro-lhe a verticalidade.

    Mas, pela minha parte,diria,que desta vez estamos "de acordo em estar em desacordo"...porque quem diz sete está sempre mais perto de dizer oito ou nove do que está em dizer quatro ou cinco.

    E, nem uma coisa nem outra, devem ser associadas à inteligência emocional de J. Saramago que, em meu entender, diria uma coisa do género:"sete a zero..."aquilo foi a bola que quis e não propriamente o futebol luso-coreano que se produziu".

    Com as mais vivas saudações e admiração

    ANB

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  6. Caro ANB,
    Obrigado pelas boas e felizes palavras que aqui partilha... e sim, a sua proposta de resposta de José Saramago à questão dos 7-0 seria, de facto, perfeita :)
    Com muita alegria e admiração,receba as minhas melhores saudações e um abraço amigo.

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