Barack Obama recebeu o Prémio Nobel da Paz. A notícia, ao invés de suscitar o regozijo de todos, levantou reservas aos protagonistas dos media que se empenharam no desenvolvimento de críticas e pseudo-teorias, ignorando as avisadas palavras do General Loureiro dos Santos (ontem à tarde num noticiário da RTPN) e visão estratégia do mundo que urge sustentar (afinal, o conflito no Afeganistão perdura há 8 anos e todos os conflitos em que Obama se envolveu como mediador com uma determinação louvável datam de há décadas e não podem ser resolvidos em actos volitivos voluntariosos de um "piscar de olhos")... Sejamos sérios e humildes sem medo de reforçar a raridade da coragem e a "ousadia da esperança" como, felizmente o fez, porque o mundo não pode esperar por sinais assertivos de esperança, a Academia Nobel da Noruega ao assumir o rasgo inteligente de fazer justiça ao visionário criador do Prémio... por tudo isto, vale a pena ler João Tunes no Água Lisa mas também, ver os vídeos que nos facultam o Expresso e o Público... Entretanto, entre nós, expressão da luta contra as discriminações, emociona saber que António Serzedelo, fundador da Opus Gay, activista LGBT e meu amigo, o primeiro a escrever em Portugal após o 25 de Abril, contra a homofobia (no Diário de Lisboa, em 1974), é candidato suplente na lista liderada por António Costa à Câmara Municipal de Lisboa na coligação Unir Lisboa... a terminar e antes de sair para o Alentejo, porque este post é afinal uma celebração à solidariedade fraterna e consciente, destaque para as palavras do meu amigo Vitorino, um marco inquestionável da liberdade no mundo da música e da arte.
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