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... ainda restam dúvidas? A quem?... quando, ainda por cima, Jean Claude Juncker, hoje mesmo, deixou claro que estamos a um passo de ter, de facto!, o FMI a gerir a economia portuguesa!... quem ganha com tudo isto?... ninguém!... a não ser a vaidade, a arrogância e, diga-se sem reservas: a ignorância!
 
  Há, na pintura de Vincent Van Gogh, uma inquietação agitada que o olhar transmite à realidade, incontido e perturbado... e essa magnífica beleza em que se fundem natureza, cultura e alma dá-nos o retrato exacto da complexidade de um discernimento que não separa o "eu" do "outro"... Não sei (ou sei-o bem?) a que propósito me ocorreu esta obra, exímia mescla de história e psicologia, que Van Gogh pintou em 1889 e intitulou "Oliveiras"!...
 Há, na pintura de Vincent Van Gogh, uma inquietação agitada que o olhar transmite à realidade, incontido e perturbado... e essa magnífica beleza em que se fundem natureza, cultura e alma dá-nos o retrato exacto da complexidade de um discernimento que não separa o "eu" do "outro"... Não sei (ou sei-o bem?) a que propósito me ocorreu esta obra, exímia mescla de história e psicologia, que Van Gogh pintou em 1889 e intitulou "Oliveiras"!... 
 
 O secretário-geral da CGTP, Carvalho da Silva, critica duramente a governação socialista mas não defende a antecipação de eleições e acredita que a mudança de políticas só será conseguida com a mobilização da sociedade.
O secretário-geral da CGTP, Carvalho da Silva, critica duramente a governação socialista mas não defende a antecipação de eleições e acredita que a mudança de políticas só será conseguida com a mobilização da sociedade. 
 


 A Assembleia da República é o garante da democracia e da representatividade da sociedade portuguesa... por isso lhe cabe, nos termos definidos pela Constituição da República Portuguesa, dar posse ao Presidente da República e ao Governo. Hoje, no acto de posse do 2º mandato de Aníbal Cavaco Silva como Presidente da República, o discurso do Presidente da Assembleia da República, Jaime Gama, emergiu como testemunho de uma democracia viva, dotada de um autêntico sentido de Estado, inequivocamente colocado ao lado dos interesses colectivos da população e da sociedade portuguesas. As palavras de Jaime Gama merecem, por isso, a nossa melhor atenção por se constituirem como corpo de um verdadeiro manifesto do compromisso político dos eleitos com a democracia!... e se o discurso do Presidente da República não surpreendeu por corresponder ao que do seu perfil se espera e por dar continuidade à leitura económica que, desde os tempos de Primeiro-Ministro, tem vindo a fazer, surpreendeu, pela positiva assertividade reflexiva, o discurso do Presidente da Assembleia da República cuja leitura, cuidada e atenta, é, de facto, recomendável a todos os que se preocupam com o país que somos e que temos e com a objectividade de que precisamos para gerir a crise que vivemos!
A Assembleia da República é o garante da democracia e da representatividade da sociedade portuguesa... por isso lhe cabe, nos termos definidos pela Constituição da República Portuguesa, dar posse ao Presidente da República e ao Governo. Hoje, no acto de posse do 2º mandato de Aníbal Cavaco Silva como Presidente da República, o discurso do Presidente da Assembleia da República, Jaime Gama, emergiu como testemunho de uma democracia viva, dotada de um autêntico sentido de Estado, inequivocamente colocado ao lado dos interesses colectivos da população e da sociedade portuguesas. As palavras de Jaime Gama merecem, por isso, a nossa melhor atenção por se constituirem como corpo de um verdadeiro manifesto do compromisso político dos eleitos com a democracia!... e se o discurso do Presidente da República não surpreendeu por corresponder ao que do seu perfil se espera e por dar continuidade à leitura económica que, desde os tempos de Primeiro-Ministro, tem vindo a fazer, surpreendeu, pela positiva assertividade reflexiva, o discurso do Presidente da Assembleia da República cuja leitura, cuidada e atenta, é, de facto, recomendável a todos os que se preocupam com o país que somos e que temos e com a objectividade de que precisamos para gerir a crise que vivemos!  Hoje, 8 de Março, a evocação de Grandes Mulheres cujas vidas e obras marcaram na Ciência, na Intervenção Social, na Pintura, na Música, no Cinema, na Política, na Literatura e na Dança, os últimos 120 anos: Marie Curie, Frida Kahlo, Sarah Chang, Hilary Swank, Dilma Rousseff, Simone de Beauvoir e Pina Bausch.
Hoje, 8 de Março, a evocação de Grandes Mulheres cujas vidas e obras marcaram na Ciência, na Intervenção Social, na Pintura, na Música, no Cinema, na Política, na Literatura e na Dança, os últimos 120 anos: Marie Curie, Frida Kahlo, Sarah Chang, Hilary Swank, Dilma Rousseff, Simone de Beauvoir e Pina Bausch.


 A verdade é que os territórios em que Jesus de Nazaré viveu, eram povoados por diferentes etnias e clãs, de cuja correlação de forças na diversidade se retirava - como ainda hoje acontece! - a autoridade para o exercício do poder que, à época, era, obviamente!, a que mais próxima se encontrava da defesa dos interesses do Império Romano - para quem a agitação social provocada pelo pensamento revolucionário de então, surgia como séria ameaça, dado o prestígio e a popularidade alcançados pelas intervenções de Jesus de Nazaré e dos seus discípulos. Por isso, em nome da verdade histórica, a leitura linear dos factos que hoje, uma vez mais, o Vaticano e os interesses de Israel (dissimulados numa aparente boa-fé configurada em moldes susceptíveis de manipular os traumas da comunidade judaica) concorrem para publicitar, denota um outro significado que, segundo nos aconselha o bom-senso e a razoabilidade ética e científica, é bom ter em consideração: estaremos ou não perante mais um passo dessa terrível convergência de interesses que recorre à religião como arma capaz de fomentar o desentendimento entre os povos e de acicatar ódios latentes em estratégias doentias e contagiosas que reabrem feridas nos colectivos em que a pobreza e a descrença encontram condições para germinar e crescer? Num tempo em que os povos árabes se esforçam por derrubar, nas ruas, as ditaduras, é, no mínimo, sinal de uma imprudente desinteligência, trazer para a opinião pública este tipo de declarações "envenenadas", sob a chancela de instituições tão poderosas como são o Vaticano e, ainda que subtilmente, Israel.
A verdade é que os territórios em que Jesus de Nazaré viveu, eram povoados por diferentes etnias e clãs, de cuja correlação de forças na diversidade se retirava - como ainda hoje acontece! - a autoridade para o exercício do poder que, à época, era, obviamente!, a que mais próxima se encontrava da defesa dos interesses do Império Romano - para quem a agitação social provocada pelo pensamento revolucionário de então, surgia como séria ameaça, dado o prestígio e a popularidade alcançados pelas intervenções de Jesus de Nazaré e dos seus discípulos. Por isso, em nome da verdade histórica, a leitura linear dos factos que hoje, uma vez mais, o Vaticano e os interesses de Israel (dissimulados numa aparente boa-fé configurada em moldes susceptíveis de manipular os traumas da comunidade judaica) concorrem para publicitar, denota um outro significado que, segundo nos aconselha o bom-senso e a razoabilidade ética e científica, é bom ter em consideração: estaremos ou não perante mais um passo dessa terrível convergência de interesses que recorre à religião como arma capaz de fomentar o desentendimento entre os povos e de acicatar ódios latentes em estratégias doentias e contagiosas que reabrem feridas nos colectivos em que a pobreza e a descrença encontram condições para germinar e crescer? Num tempo em que os povos árabes se esforçam por derrubar, nas ruas, as ditaduras, é, no mínimo, sinal de uma imprudente desinteligência, trazer para a opinião pública este tipo de declarações "envenenadas", sob a chancela de instituições tão poderosas como são o Vaticano e, ainda que subtilmente, Israel.  
 

 l Avante no nosso país. Para conhecer melhor o partido que já quase atravessou um século, resistindo e adaptando-se às mudanças históricas sem perder a identidade e sem descurar os seus objectivos, vale a pena ler o conjunto de textos disponibilizados pelo próprio PCP (AQUI). A assinalar a data, entre outros eventos, Jerónimo de Sousa, Secretário-Geral do PCP, estará num comício no Seixal (ler aqui).
l Avante no nosso país. Para conhecer melhor o partido que já quase atravessou um século, resistindo e adaptando-se às mudanças históricas sem perder a identidade e sem descurar os seus objectivos, vale a pena ler o conjunto de textos disponibilizados pelo próprio PCP (AQUI). A assinalar a data, entre outros eventos, Jerónimo de Sousa, Secretário-Geral do PCP, estará num comício no Seixal (ler aqui).  
  ... porque o início do calendário anual procede segundo as opções dos povos que elegem um momento crucial para as suas culturas... neste caso, é o fim do Inverno e o prenúncio da Primavera nos Himalaias que decide o Ano Novo Tibetano... por isso, ficam os votos de um tempo capaz de nos reforçar e revitalizar para o enfrentar dos desafios que 2011 já nos deu a conhecer e para todos os que ainda irão emergir! Feliz Ano Novo com a celebração do Losar efectivamente capaz de remover obstáculos e abrir caminhos!
 ... porque o início do calendário anual procede segundo as opções dos povos que elegem um momento crucial para as suas culturas... neste caso, é o fim do Inverno e o prenúncio da Primavera nos Himalaias que decide o Ano Novo Tibetano... por isso, ficam os votos de um tempo capaz de nos reforçar e revitalizar para o enfrentar dos desafios que 2011 já nos deu a conhecer e para todos os que ainda irão emergir! Feliz Ano Novo com a celebração do Losar efectivamente capaz de remover obstáculos e abrir caminhos! 