O país, em crise, levou a incapacidade de diálogo político-partidário e o respectivo corporativismo sectário ao ponto de provocar a demissão de um governo que conseguiu (em esforços a que todos, publicamente, assistimos) abrandar a especulação financeira dos mercados e a pressão internacional no sentido de se recorrer ao FMI, cuja metodologia de reequilíbrio das contas públicas, agrava sobremaneira as condições de vida dos cidadãos que, sabemo-lo todos!, estão a raiar o limite do sustentável, não só pela elevadissima taxa de desemprego, como pela redução quer do investimento, quer das prestações sociais... Responsáveis pelo pior cenário que poderiamos esperar são todos e, particularmente, a oposição que não soube "elevar-se" acima dos interesses eleitoralistas, em nome da defesa do interesse nacional que é ou, pelo menos, deveria ser, em última análise, o seu próprio fundamento. Não é, por isso, contornável a referência a alguns dos textos que, nos últimos dias, foram publicados sobre a matéria, pela pertinência que resulta das suas abordagens e de que destaco: Osvaldo Castro no A Carta a Garcia, Vital Moreira no Causa Nossa, Miguel Abrantes no Câmara Corporativa, Weber no Mainstreet, MFerrer no Homem ao Mar e Valupi no Aspirina B... entretanto, partindo deste problema que é hoje a prioridade da agenda política não só nacional mas, europeia, vale a pena ler as notas, sempre brilhantes!, de JMCorreia-Pinto no Politeia e de reparar nas observações que fazem Luís Rainha no Vias de Facto, Sofia Loureiro dos Santos no Defender o Quadrado e João Vasco no Esquerda Republicana ... Finalmente, porque o mundo se não esgota no nosso (ainda que, neste caso, justificável!) "etnocentrismo", quero, para além de agradecer a gentileza da Dani no Dani e suas histórias", sugerir-vos 3 excelentes leituras publicadas por Eduardo Marculino no História Viva... porque, como diz o já citado Valupi, há Palavras Sábias.
Cara Ana Paula Fitas
ResponderEliminarNão disponho de tempo para ler as leituras cruzadas, porque estou a braços com uma tarefa académica que me consome os dias...
Direi apenas que espero que PPC diga ao país quais são as alternativas para a crise...e que apresente razões válidas para esta trapalhada...
Um beijinho amigo e grato pela actualidade dos seus post's :)
Ana Brito