As últimas sondagens presidenciais em França denotam a vitória da extrema-direita, desta vez liderada por Marine Le Pen, filha do já conhecido por indesejado, Jean Marie Le Pen (ler aqui). O que dói num cenário desta natureza não é só o facto de ocorrer em França, a mítica pátria da Liberdade e da Igualdade mas, essencialmente, porque o seu significado é o da descrença social no mérito político e económico da democracia... e isso é, sem sombra de dúvidas, grave, perigoso e... tem rosto! O rosto é o da gestão política e económico-social das democracias europeias que conduziram as populações a situações de ruptura relativamente ao emprego e à desigualdade de oportunidades no acesso aos direitos sociais que regrediram substantivamente em toda a Europa... e se aos políticos tem convencido o teor das suas próprias palavras ao ponto de considerarem deter o controle da situação social, mais uma prova de que nem sempre as aparências coincidem com a verdade, está aí nestes resultados que signifiquem o que significarem no concreto não podem, contudo, ser ignorados ou minimizados (ler aqui)!... para os que sempre relativizaram a reedição dos fantasmas do passado e quiseram dar como adquirida a democracia e o exercício da cidadania, está aí a realidade... e, desta vez, os acontecimentos no Magreb e no mundo árabe, conferem-lhe uma dimensão muito particular! A inteligência, a democracia e a capacidade política do designado "espírito europeu" estão, agora, perante o despertar de uma prova de fogo. Veremos do que serão capazes os líderes das nossas economias e os protagonistas das nossas políticas! Socialmente, é bom que estejamos preparados: o futuro que desejamos melhor para todos, surge cada vez mais trémulo, no horizonte.
Pois é... Mas também, verdade seja escrita, é sem nenhuma surpresa que isto acontece, pelo menos para quem anda minimamente acordado.
ResponderEliminarQuanto ao futuro, tomará que todas as nossas preocupações fossem sobre política e formas de governo...
Saravah, Amiga :))
ResponderEliminarUm brinde a todas nós, Mulheres, e a crença de que o Mundo ainda se há-de dizer no Feminino.
Quiero mas una libertad peligrosa que una servidumbre tranquila.
Maria Zambrano
Um Girassol e beijos das minhas cavaleiras, Catarina e Inês
M.José
Cara Ana Paula Fitas
ResponderEliminarSou, naturalmente, optimista...no entanto, não posso deixar de recordar, a propósito das suas palavras neste post, Charles Kupchan, que escreveu, no Washington Post, que “a Europa está a morrer – não de morte súbita ou de forma dramática, mas lenta e seguramente e, não tarda, o projecto de integração europeia, dado por adquirido nos últimos cinquenta anos, vai deixar de existir”.
Trata-se, de facto, de uma prova de fogo...e o futuro..."cada vez mais trémulo, no horizonte".
Vamos acreditar que não reina o papão e que os líderes vão protagonizar performances de excelência para evitar o que não é desejável no que foi tão desejado pelos "Estados Unidos da Europa"...
Um beijinho amigo :)
Ana Brito
Tem razão, Voz a 0 DB... fossem apenas essas as nossas preocupações... não são, porque infelizmente a realidade é toda muito mais complexa... entretanto, deixe que lhe diga: vi o vídeo e gostei de conhecer o que está a acontecer... aguardo uma oportunidade para o referir.
ResponderEliminarObrigado.
Abraço.
Querida Amiga e lindas cavaleiras :))
ResponderEliminar... com uma tia assim que, além do mais, faz citações desta grandeza, sereis, belas princesas, e disso estou certa!, Grandes e Justas Mulheres :)
Beijinhos para as 3 :))
Cara Ana Brito,
ResponderEliminarTambém eu, apesar de bem entender a citação que aqui partilha, sou optimista... e para que assim possamos continuar é bom lembrar os riscos que podemos aprender a gerir e evitar :))
Um beijinho amigo e solidário :)