Há uma pergunta incontornável que se coloca a toda - mas, mesmo a toda! - a oposição ao Governo de José Sócrates... uma pergunta incontornável não apenas no plano nacional mas, também, no plano internacional! É uma pergunta incontornável perante o bom-senso, o senso-comum, a vulgaridade das interpretações mas, acima de tudo, uma pergunta incontornável em nome da ética, da verdade e do interesse nacional. Uma pergunta para a qual é urgente exigir resposta... uma resposta dada por cada uma das forças desta oposição multipartidária que, subitamente, descobriu a convergência na opção pela intervenção económica externa que mais pesa aos cidadãos, mas que deve ser exigida, antes de mais, em função da responsabilidade e da aparente leveza com que encara o problema, complexo e denso, reduzindo-o a uma aparente evidência sob o título galvanizador mas, reconheçamos!, ambíguo e vazio, pelo PSD (vale a pena ler a este propósito o texto de Sérgio de Almeida Correia e o texto para que remete e que pode ser lido aqui). Uma pergunta incontornável que não ocorreu ainda (vá lá perceber-se porquê!) a nenhum dos excelsos profissionais do jornalismo da nossa praça e cuja resposta deixará a nu, indiscutivelmente, a pertinência da eventual justeza da crise política provocada por todos os que se unem na acusação a um bode expiatório (isto faz lembrar qualquer coisa - ou é impressão minha?!)... Para não abusar do suspense e da paciência do leitor, a pergunta é, simplesmente, esta: quando Jean Claude Trichet afirma que as medidas da mais recente versão do PEC apresentada em Bruxelas pelo Primeiro-Ministro não são negociáveis, refere-se às medidas propostas pelo actual Executivo ou, de facto!, quer dizer que nenhum outro partido tem margem de manobra para negociar quaisquer outras medidas por serem estas as únicas que a Europa está disposta a aceitar por parte de Portugal?... é que, se assim for, de que serve este "arraial" de não aprovação do PEC e de ansiedade por mais um acto eleitoral de que a abstenção sairá vencedora, deixando ao partido que dele sairá como o mais votado, uma conquista do poder, sem honra e sem glória?
Bingo!
ResponderEliminarHá mais perguntas a fazer e que, igualmente, não são colocadas. Mas vamos por partes e a sua é, de momento, a mais pertinente...
Rogério :)
ResponderEliminarHonra-me dividir este bingo com o meu amigo...
Abraço :)
Ana Paula,
ResponderEliminarNada disto, neste momento faz sentido.
Um abraço.
... no “arraial” cheira-me a fumaça! Não será das gambiarras? não seria aconselhável desligar os disjuntores? e conectarem-se os cabos? e as tomadas deveriam ter ligação não? isso de sobrecarregar uma só tomada só lembra ao diabo!...
ResponderEliminarGrande Abraço
M.José
Pois não, Miguel... pois não!... até onde pode o povo resistir a tanto delírio "in extremis"?...
ResponderEliminarAbraço.
Minha querida amiga :)
ResponderEliminar... só quem sabe montar a festa compreende a estratégia da sua montagem... e do seu colapso!
Um grande electricista é sempre um Grande Electricista... e até hoje ainda ninguém superou o seu saber no que aos rastilhos eléctricos respeita :))
Beijos... risonhos e felizes por me fazeres sorrir :))
"este "arraial" de não aprovação do PEC e de ansiedade por mais um acto eleitoral de que a abstenção sairá vencedora, deixando ao partido que dele sairá como o mais votado, uma conquista do poder, sem honra e sem glória?" pergunta APF...
ResponderEliminara meu ver,
é a expressão colorida duma geração rasca
que quer o poder pelo poder
sobretudo,
"todo o poder", num "sobressalto civicu"
alias sonoramente anunciado pelo venerando a meio parlamento extasiado...
digo eu...
Cpmts
Já não há perguntas incontornáveis...já não há perguntas nem estupefacção. Um abraço
ResponderEliminarPois cara Ana Paula, mas das perguntas não feitas disparo esta: Porque não se discute isto?
ResponderEliminarCaro Aires...
ResponderEliminar... é bem verdade... esta maquiavélica vontade de poder é, no mínimo, "rasca"...
Bem-haja!
Abraço.
Olá Fernando... saudades!... saudades de encontrar o eco de um sentir que se não surprende perante este espanto a que a realidade mesquinha das lógicas partidárias que se dizem políticas, nos habituou, a custo e contrariados é certo mas... incontornavelmente!
ResponderEliminarGrande abraço.
Bem perguntado, Rogério... bem perguntado!...
ResponderEliminarAbraço.
A pergunta é oportuníssima, Ana Paula, mas a verdade é que esta foi a crise anunciada por Manuel Alegre durante a campanha presidencial. Era previsível que a eleição de Cavaco conduziria à queda do governo.
ResponderEliminarMas há muitas outras perguntas que eu gostaria ver respondidas pela oposição. Fico-me apenas com esta:
-Qual a alternativa que propõem?
Temo, se o PSD vencer as próximas eleições, que a resposta seja dolorosíssima para os portugueses.