quarta-feira, 9 de março de 2011

Dos Discursos dos Presidentes, Hoje (Actualizado!)

A Assembleia da República é o garante da democracia e da representatividade da sociedade portuguesa... por isso lhe cabe, nos termos definidos pela Constituição da República Portuguesa, dar posse ao Presidente da República e ao Governo. Hoje, no acto de posse do 2º mandato de Aníbal Cavaco Silva como Presidente da República, o discurso do Presidente da Assembleia da República, Jaime Gama, emergiu como testemunho de uma democracia viva, dotada de um autêntico sentido de Estado, inequivocamente colocado ao lado dos interesses colectivos da população e da sociedade portuguesas. As palavras de Jaime Gama merecem, por isso, a nossa melhor atenção por se constituirem como corpo de um verdadeiro manifesto do compromisso político dos eleitos com a democracia!... e se o discurso do Presidente da República não surpreendeu por corresponder ao que do seu perfil se espera e por dar continuidade à leitura económica que, desde os tempos de Primeiro-Ministro, tem vindo a fazer, surpreendeu, pela positiva assertividade reflexiva, o discurso do Presidente da Assembleia da República cuja leitura, cuidada e atenta, é, de facto, recomendável a todos os que se preocupam com o país que somos e que temos e com a objectividade de que precisamos para gerir a crise que vivemos!

6 comentários:

  1. Cara Ana Paula Fitas
    Grata, como sempre, pela oportunidade do seu comentário...
    Jaime Gama revelou, mais uma vez, um firme sentido de Estado e apelou a uma cooperação institucional sem reservas e a um P.R. com suficiente sentido de arbitragem, concertação e impulso orientador que, de mãos dadas com os esforços convergentes do Parlamento e do Governo possa gerar soluções equilibradas para fazer face à amplitude dos problemas que enfrentamos a nível nacional.
    Um abraço amigo e solidário :)
    Ana Brito

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  2. Não ouvi os discursos. Apenas vi o resumo no Hoje do Cavaco e o de Jaime Gama, só graças a si consegui ler ( A nossa comunicação social continua zarolha). Concordo que Gama fez um bom discurso ( que me surpreendeu...) mas quanto a Cavaco Silva, apesar de saber o que a casa gasta, acreditava que fizesse um discurso mais honesto, menos arrogante e tendencioso. Gostei da reacção do Francisco Assis. Chamou os bois pelo nomes.
    Beijinho

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  3. Chocantes entre si, na forma e na substância. Esse é o facto relevante. Mais que os conteúdos de cada um de "per si". Duas visões da Democracia empatada e o árbitro é Cavaco que usará um outro conceito de sentido de Estado... sabemos claramente para que lado.

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  4. Obrigado
    pelo alerta,
    Ana Paula


    Vou ler.

    O do PR
    é facção
    truncada
    do que há
    a fazer.

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  5. Impecável, formal, estilística
    e democraticamente,

    o discurso de Gama.


    No entanto,
    não é perceptível
    que arranjo interpartidário
    se formaria para uma política
    para o prazo de quatro a oito anos.

    Sem esquecer as classes sociais
    que teriam de estar incluídas
    no apoio a um tal governo,
    noto que o desequilíbrio
    externo do país

    requereria:
    - redução da dependência do petróleo;
    - fomento e cooperativização da agricultura;
    - reforço de capitais, privados ou públicos, na banca;
    - satisfação das condições (justiça, impostos, etc.) de atracçáo do investimento industrial, nacional e estrangeiro;
    - controlo e limitação da capacidade grevista dos assalariados.
    - diminuição do número de funcioários públicos.

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  6. Ana Brito,
    Carlos,
    Rogério e
    VBM,

    Os partidos políticos deveriam ser capazes de ultrapassar as suas divergências ideológicas e enfrentar, frontal e honestamente, a crise que afecta o país e todos os cidadãos. Não ceder a tentações oportunistas de ganhos pessoais e corporativos é um desafio que chama à responsabilidade a efectiva competência e capacidade de todos e de cuja resposta resultaria a tão necessária credibilidade política, interna e externa, do país.
    Um grande abraço grato, amigo e solidário pelos vossos preciosos testemunhos, feitos com franqueza, generosidade e solidariedade, em nome do exercício da cidadania, com os quais me identifico e partilho o envolvimento, a preocupação e a análise... pelo país que somos e queremos ser.

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