quinta-feira, 24 de março de 2011

Comentários do Mundo...

... ao contrário dos partidos portugueses e dos ilustres comentadores da nossa "praça", a comunicação social internacional retrata e percepciona a crise política portuguesa como mais uma fase da instabilidade europeia e não ergue dedos acusatórios a pretensos bodes expiatórios como parece ser o tom dominante da política doméstica... ainda assim, não entendem o prejuízo infligido ao país que é nosso e cuja situação estrutural já é, de há tantas décadas, tão difícil?! A Pátria?... é nossa, sim, é dos cidadãos... mas não é, seguramente!, a deles, a dos pretensos moralistas e demagogos!

5 comentários:

  1. Daí o meu "horizonte de facas", no "João"...
    Este povo regride com uma facilidade estonteante. Chega a meter medo.
    Um abraço, Ana Paula.

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  2. Cara Ana Paula Fitas, é um facto, isso que escreve. Contudo, deixe que o complemente com a impressão (não admiração) que me causou o destaque a ponto de a crise política portuguesa ocupar espaços nas primeira páginas de jornais europeus, nomeadamente na vizinha Espanha. A nossa dimensão não está na proporção do destaque dado. Tal pode significar (e para mim significa) que a situação portuguesa tem mais importância para a Europa do que os políticos nacionais, o PR e o próprio Governo reconhecem. Importância podia significar peso negocial, capacidade de diálogo e persuasão. Mas não, não significou tal. Fica-me a (quase) certeza da obediência cega e subserviente a uma Alemanha, cada vez mais (e perigosamente) a determinante das regras de um jogo que só a Srª Merkel conhece. Comentadores, analistas e jornalistas diluem as alternativas no simples e redutor tacticismo do poder, deixando o povo entregue à verborreia dos que melhor e mais frequentemente acedem às tribunas da comunicação social. Não vi, em parte alguma, publicados os textos dos projectos de resolução contra o PEC. Este silenciamento faz parte da encenação de ausência de alternativas ou, se não faz, gera o estado de espírito para a aceitação da inevitabilidade das soluções dramáticas que se avizinham. Portugal tem um peso que a Democracia não usa... prova-o a importância que a imprensa europeia lhe deu. Digo eu....

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  3. Sim, Miguel... chega a meter medo... até onde podem ir é o horizonte do pavor de uma população cada vez com menos meios e mais manipulada...
    Grande abraço.

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  4. Rogério,
    ... é verdade... tem razão, meu amigo!... mas, a verdade é que, neste momento, sem a Europa e sem Merkel, não sobrevivemos... o resto são desejos mas, como sempre, o inefável manto da economia, sobrepõe-se a tudo e todos... e este é o preço da globalização que tanto se elogiou... pois!
    Abraço.

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  5. Pois...
    Era sofrivel viver em democracia. Mas isso acabou, e ainda agora havia ...
    (Vejamos onde Merkel leva a Europa ou até onde a Europa se deixa ir, connosco a chapelar)

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