quinta-feira, 22 de julho de 2010

Asha, 14 anos, lapidada na Somália...


A notícia, horrenda! mas fruto de um jornalismo sério, pode ser lida Aqui... Asha, uma menina de 14 anos, foi lapidada na Somália, acusada de adultério?!?!?!!!!...

Inqualificável e tétrica, a realidade da lapidação (morte por apedrejamento), continua a vitimar crianças de sexo feminino e mulheres, em número muito superior ao que é conhecido e mediatizado.

Num tempo em que se defende a dignificação da existência no respeito pelos Direitos Humanos e em que se promove, no contexto da valorização da diversidade e da multiculturalidade, a luta contra a discriminação, o racismo e a xenofobia, as práticas extremistas dos integristas contribuem para dificultar o combate à islamofobia... Torna-se, por isso, incontornável o grau de urgência com que o mundo muçulmano tem que assumir como prioritária, a condenação deste terrorismo socio-político, mascarado sob os véus de uma tradição opressora que submete pelo medo as populações, vítimas das práticas mais cruéis de que a Humanidade tem memória.

14 comentários:

  1. Ana,
    Uma visão "simplesmente" tenebrosa...no que deu a islamização integral do séc. XXII! A carência hodierna ao nível da exploração industrial com uma esperança média de vida inferior a 50 anos e, com permanente ajuda humanitária da EU, parece não ser suficiente para estas noticias se extinguirem… Um abraço

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  2. Ana paula tenho sempre muita dificuldade em comentar estes factos. Só me ocorre uma reacção muito primária: gostaria de ver estes islamitas fanáticos com os pénis e os testículos expostos num qualquer terreiro para que as mulheres os pudessem apedrejar. Sei que olho por olho, dente por dente é prática antiga mas estes casos bloqueiam-me a tolerância e a interculturalidade. Alá é grande e a pedra o seu profeta!

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  3. Cara Ana Paula Fitas
    Não disponho de palavras para comentar esta publicação...mais uma a dominar os tempos que correm.
    Provavelmente, nem os jornais contam com rigor absoluto este(s) acontecimento(s). Foram encobertos os autores da violação, a população sente-se atemorizada e os clãs continuam a exercer o seu poder.
    Sob a capa da religião cometem-se as maiores crueldades do Mundo e o Islão é um problema gravemente sério.
    Nas sociedades ocidentais, o adolescente é alguém muito preocupado com a justiça, com as questões relativas ao bem-estar do outro e aos direitos e deveres de pessoas e povos. Pelo contrário, estes são filhos bastardos do sol e da vida... e não são envolvidos pelo manto dos Direitos Humanos.
    A Somália é um mosaico radical e politicamente incapaz.
    Abraço amigo e solidário
    Ana Brito

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  4. Boa amiga,
    vou fazer link lá para a minha rua.
    Abraço grande,
    JA

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  5. Acho que ninguém, no seu juizo perfeito, tem alguma coisa a dizer em defesa destes costumes, ou leis, ou fanatismos.
    Mas, o que sublinho, para que não se aumente a confusão é o seguinte, se me permite:
    a- são as mulheres as principais vítimas de todas as violências e discriminações
    b- estes malfadados "mandamentos" pseudo-religiosos são apenas a ponta do iceberg da menorização e da discriminação de 50% da população
    c - estas monstruosidades visam manter todo um edifício de valores em que o centro é a propriedade e os bens materiais. Isto é a parte do controlo de casta.
    O que espanta é como certa propaganda consegue adeptos para a condenação, fácil e instintiva, destas práticas, para nos fazer esquecer o que o sionismo tem feito ao povo palestiniano há décadas...
    Qual a diferença disto e do bambardeamento de civis, mulheres, velhos e crianças com bombas de fósforo? Enquanto não forem das outras?

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  6. Eu, sendo pai de duas jovens, não consigo imaginar a dor do pai de Asha; e da restante família, claro.
    Neste mundo dominado pelos PIB's e os 'deficits' dos dinheiros, por que razão subsiste o 'deficit' da punição dura e eficaz sobre criminosos e facínoras de seitas do género daquela que matou Asha?
    O humanismo está guardado no congelador dos países ocidentais - EUA e Europa à cabeça. Economia, mercado, banca, lucros e a ganância não sentem tristeza por Asha; nem por muitas mulheres de países islâmicos, incluindo as da aliada Arábia Saudita.
    Nós, cidadãos, estamos apenas limitados a condenar e a protestar. Impotentemente.
    Que mundo triste, o nosso!

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  7. é horrivel coisas destas em pleno sec xxi

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  8. Obrigado por me ter recordado esta notícia, Ana Paula. Apesar de já a conhecer, voltei a emocionar-me.

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  9. Caros amigos T.Mike, Jeune Dame, Fernando Cardoso, Ana Brito, José Albergaria, MFerrer, Carlos Fonseca,Anónimo e Carlos Barbosa de Oliveira,
    Obrigado pelas vossas palavras verdadeiras e solidárias, urgentes para um mundo onde o discernimento está longe de ser justo e universal... Obrigado pelas vossas vozes sentidas! Obrigado por estarem, também, aqui!
    Um grande abraço.

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  10. … digo que estou com uma terrível dor de dentes na alma que me apanha o nervo optico…mas, ainda vou dizendo que devemos ampliar a imagem e maximizar a voz de protesto á escala planetária… porque afinal não fomos nós todos que criamos o oriente? ao passar o Cabo da Boa Esperança?

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  11. Caríssima amiga Ana Paula Fitas,

    É absolutamente horripilante esta forma bárbara de pseudo-justiça praticada por alguns regimes fundamentalistas! Neste caso, é inequívoco o desprezo pelos Direitos das Crianças e pelos Direitos Humanos e, por isso, como a Ana nos diz, com muita clareza, sem o respeito por parte destes Estados em relação aos princípios Humanistas e aos Direitos Humanos os sentimentos de islamofobio serão recrudescentes.

    É urgente, pois, quer a atenção proritária por parte dos Estados islâmicos em relação a estes actos de terrorismo social, quer a reforma rápida das instituições da ONU para que se possam tentar sanar estas atrocidades medievais que têm chocado a comunidade internacional.

    Saudações cordiais, Nuno Sotto Mayor Ferrão
    www.cronicasdoprofessorferrao.blogs.sapo.pt

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  12. Desculpem a minha frieza mas nestes tipo de paises era necessario uma bomba para acabar com isto tudo. só com a morte de todos é que acaba o mal que existe.

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  13. Caro Anónimo,
    Como é óbvio e sei que compreende, não penso que seja essa a solução adequada... todos os países têm fases civilizacionais complexas que as intereacções internacionais alteram com indispensável ajuda do tempo. É certo que parece sempre demais e para as suas vítimas é, seguramente, tempo demais... é esta a realidade, tão chocante e dolorosa que impressiona e faz com que a nossa reacção possa ser revoltada e intempestiva... Entretanto, razoavelmente até para não agravar a violência que já pesa sobre os povos e os cidadãos inocentes, vamos fazendo ouvir a nossa voz e o nosso protesto de contestação e solidariedade...

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