Seis anos depois de uma saga tortuosa que perseguiu o cidadão José Sócrates no exercício do mais alto cargo do Governo da República Portuguesa, hoje, o actual Primeiro-Ministro do nosso país, teve a justa alegria de falar a todos os portugueses através das televisões, para se congratular com o desfecho desse tenebroso caso chamado Freeport, suscitado pela cobardia subjacente à apresentação de uma carta anónima que ninguém, políticos ou comunicação social, teve pejo em explorar apesar do seu conteúdo pôr em causa o Executivo democraticamente eleito por sufrágio universal. Nada de novo no discurso de José Sócrates nesta declaração pública que fez, de pleno direito, porque sempre afirmou que nenhuma das suspeitas sobre ele levantadas, tinha fundamento. Ficámos nós, os cidadãos, a ganhar por termos confiado nas instituições e por não termos sido tentados pela intensiva teia de boatos e oportunismos com que fomos bombardeados. É isto a democracia!
Ana Paula,
ResponderEliminarSubscrevo completamente, aliás, em perfeito seguimento do meu post sobre as responsabilidades dos caluniadores.
Um abraço.
Cara Ana Paula Fitas
ResponderEliminarO país viveu e alimentou suposições baseadas em significados do conceito de razão em completo abandono do reino do crível.
O problema da razão é consequência do mais amplo problema do fundamento.
Um abraço amigo e feliz :)
Ana Brito
Os jornalistas blogueiros que tanto exaltaram o jornalismo de investigação de MMG e a sua coragem, estão caladinhos como ratos.
ResponderEliminarBeijinhos
Cara Ana Paula Fitas,
ResponderEliminarEis mais uma situação que nos une... Tal como pensa e escreve, eu julgo. Não se combatem políticas nem se luta pela justiça, com julgamentos na praça pública nem atacando-se o carácter de uma pessoa... Não sei se sabe, mas fiz muitos posts sobre o tema. Cheguei até a fazer uma montagem onde aparecia na primeira página do semanário "O SOL" (pode ver no meu baú, etiqueta "Testemunhos, o PiG existe"). Digo mais, os ataques a Sócrates, promovidos ou alimentados pelos semanários ditos de referência, foi um dos factores que me levaram a criar o meu blogue e a dar-lhe por finalidade a denúncia da imprensa golpista.
Podia agora fazer um texto regozijando-me com este desfecho. Não fiz nem faço. 6 anos para chegar aqui, não é, para mim, motivo de satisfação...
Abraço Amigo
correcto e afirmativo mas apenas sob o pressuposto de que as instituições funcionam em pleno e sem promiscuidades... o que não acredito e não sou de boatos infames e invisíveis de tal baixeza que que vitimizam um ser humano honrado para todo o sempre
ResponderEliminarUm beijo amigo
Politica canalha
ResponderEliminarAssente e aceite, baseada em lugares comuns, engodo fácil para néscios e gente amoral,
está a utilização sistemática da insídia, da calúnia, do vilipêndio para atingir adversários
políticos, vender jornais, gastar horas de televisão e, enquanto dura, promover figuras
públicas, com estatuto de «justiceiros». Algumas pessoas, que, passada a «onda»,
voltam necessariamente à vulgaridade.
São conhecidos os jornalistas, comentadores e pivôs de televisão que alimentam estes
processos.
Cientes das «verdades» insofismáveis de ditados populares como «não há fumo sem
fogo», «quem anda à chuva é que se alaga» etc., e cientes do peso que estes têm
na formação do pensamento dos mais incautos, lá estão eles sempre disponíveis,
pressurosamente disponíveis, para nos dar conta da «riqueza» do seu pensamento
enquanto arrastam a barriga pela lama, numa volúpia irreprimível.
Bom, assim é, assim será. Agora, o que não se pode esquecer e perdoar é uma
campanha política para as eleições europeias e legislativas conduzida na base
destas «técnicas» e que teve como protagonistas a anterior direcção do PSD, presidida
por Manuela Ferreira Leite e assessorada por Pacheco Pereira.
Politica canalha.
Minha Amiga, :)
ResponderEliminar…do compasso quaternário…verdade, dúvida, certeza, falsidade…teimo estar ao lado da sabedoria popular…por mais falsificado que o azeite seja !...«a verdade é como o azeite, mais cedo ou mais tarde vem sempre ao de cima»…mas também noto que muitos se encontram de férias… mania de que só o mês de Julho/Agosto é barril para gozar férias…ou fizeram voto de silêncio?... sendo este, o grito mais alto!.. no bem e no mal…
Ofereço rosas brancas e vermelhas…a quem tiver tempo de as apanhar.
Saravah