Enquanto o PSD tenta criar a sua agenda política, repetindo velhas receitas cujos resultados estão à vista, para desconforto e desassossego de todos (vale a pena ler dois textos de JMCorreia Pinto no Politeia), a Comissão Europeia continua a insistir na lógica tradicional em que emergiu a crise que continuaremos a pagar e, pelo que nos é dado ver, a prolongar (leiam-se os textos de Porfírio Silva no Machina Speculatrix e de Filipe Tourais no País do Burro)... e enquanto estes temas preenchem e ocupam páginas e horas na comunicação social, a leitura objectiva e não simplesmente especulativa ou manipulatória sobre como a percepção e a realidade da corrupção (leia-se o texto de Rui Herbon no Jugular), escapam à opinião pública tal como os sinais que podem contribuir para o reconhecimento dos esforços colectivos (leia-se o texto de Vital Moreira no Causa Nossa), porque a valorização mediática tem como princípio activo da sua estratégia de venda o protagonismo e o sensacionalismo projectados em casos concretos (mesmo se especulativos e infundados), esgotando praticamente aí a imensa margem de enriquecimento informativo e formativo que os meios de comunicação detêm... talvez por isso, perguntas interessantes (veja-se MFerrer no Homem ao Mar) ou assuntos que remetem para eventuais mudanças pacíficas no cenário internacional (leia-se o post de Osvaldo Castro no Carta a Garcia) sejam evocados de forma tão breve como se de fait-divers de segunda, se tratasse quando, afinal, talvez daí resultasse mais esclarecimento para a compreensão do mundo em que vivemos. É pena.
Cara Ana Paula,
ResponderEliminarSinto-me distinguido, e em dívida para consigo.
Não se trata de bajulação. Ao contrário, todos seremos poucos para fazer avançar este país!
A causa é nobre e as perdas são terríveis.
Como dizia a minha mãe: Quando um, empurra para diante, há dez que puxam para trás!
Esta nossa direita que não passou pela revolução agrícola, que evitou a industrial, e que mergulhou o País na noite do colonialismo, como forme de afirmação, essa malfadada direita, ainda mexe e quer fazer filhos em mulher alheia. Na República, que sempre desprezou!
É tempo de reunirmos forças e de evitar que tomem o poder pela via democrática. Como Hitler e como Mussolini...
Grande abraço de muita consideração!
Cara Ana Paula Fitas
ResponderEliminarVivem-se momentos de conflito e de afrontamento entre diversas motivações e valores. Tem-se procurado elaborar sistemas que preconizam regras de conduta para todas as situações imagináveis, mas, na verdade, todas as situações podem apresentar contradições e incertezas.
A relação entre a confiança e a desconfiança provém do somatório de experiências e aceitemos que para defrontar um "conflito" tenhamos a aptidão geracionada na esfera da maturidade.
Perplexidades, muitas...
Abraço Amigo
Ana Brito
Carissimo MFerrer,
ResponderEliminarO destaque deste texto é um exemplo porque, de facto, o Homem ao Mar é um excelente blogue que justifica a distinção. Muito, muito obrigado pela generosidade das suas palavras que considero sábias e visionárias como convém a quem, de facto, se preocupa com o futuro... por isso, as subscrevo e reitero: não somos demais para, unidos, garantirmos a continuidade democrática que, ao contrário de ser um dado adquirido, fica exposta à vulnerabilidade que a manipulação ideológica utiliza em contextos, nomeadamente de grandes crises económicas.
Com admiração, envio-lhe um grande abraço solidário e amigo.
Cara Ana Paula Fitas,
ResponderEliminarAgradeco a referencia, mais pela causa do que por este S/ Amigo,
Abraco,
OC
Caro amigo Osvaldo Castro,
ResponderEliminarObrigado pela nobreza e modéstia do seu comentário.
Um grande abraço.
Cara Ana Brito,
ResponderEliminarAs minhas desculpas por só agora, por lapso, responder - coisa que, como compreende, pode acontecer pela pressa de leitura a que a falta de tempo, por vezes, justifica.
Tem toda a razão nas suas palavras e, por isso, faço votos de que, como diz, a maturidade seja o espaço de produção de respostas adequadas para a complexidade conflitual que caracteriza o mundo em que vivemos e do qual participamos - espaço de réstia de esperança para se persistir e acreditar na mudança.
Abraço amigo.