

Hoje, entre trabalhos e stress, as notícias chegam num turbilhão e entre medidas políticas de combate à crise anunciadas pelo Governo e o caso "WikiLeaks" que continua a evidenciar a questão fundamental da democracia, na tensão entre interesses diplomáticos e cívicos que urge pensar... páro, à beira da noite... e lembro-me de uma entrevista encantada que ouvi, há dias, ser feita a um intelectual, um filósofo, um escritor, um homem livre que respondeu sempre de forma incontornável... falo de António Skármeta, chileno de origem croata, apaixonado pela vida com um realismo poético contagiante, admirador e apologista do pensamento de Salvador Allende e autor do famoso "Il Postino" traduzido por "O Carteiro de Pablo Neruda"... agora, se me permitem a sugestão, digo-vos com o coração: se não tiveram oportunidade de o ouvir, façam-o agora, aqui:
e tenham uma noite mais feliz!
Cara Ana Paula Fitas
ResponderEliminarHá qualquer problema com o video. Dá um erro.
O problema pode ser da minha ligação, vou tentar mais tarde.
Abraço
Cara Ana Paula Fitas
ResponderEliminarJá consigo ver. Vai é ficar para o serão.
Abraço
Caro Rodrigo,
ResponderEliminarAinda bem que já consegue ver e que o deixa para o serão... aguente até ao fim porque é quando Skármete fala da nacionalização do cobre, feita por Salvador Allende... além disso, faço votos de que disfrute da simpatia, da empatia e, no fim de contas, do amor à vida de que o escritor nos fala.
Um abraço :)
Olá, Ana
ResponderEliminarUm suspiro para deixar uma nota que me passa pelo pensamento a propósito deste furacão «WikiLeaks». A privacidade dos documentos confidenciais (informação, etc.) deixa-nos, a meu ver, duas mensagens. A primeira indica-nos o confronto entre actos unilaterais vs actos convencionais o que, desde logo, nos deixa de braços atados na "jogo dos direitos" universais, regionais, nacionais e locais… A segunda, passa por um querer falar sem poder falar. Ou seja, a questão passa, também, por tentar perceber até que ponto a confidencialidade da informação se confunde com o ocultar de informação incriminatória e que, ao mesmo tempo, impede uma democracia justa… (o eco adverso da senteça de Sartre: "estamos condenados à liberdade", aparece)...
O meu abraço.
Olá Ana Paula
ResponderEliminarApanhei a entrevista, gostei muito da simpatia e da simplicidade do António Skarmeta, que não conhecia. Vi o filme "O Carteiro de Pablo Neruda", e sem dúvida fiquei com mais vontade ainda de ler o livro e outros do Skarmeta.
Olá Jeune Dame :)
ResponderEliminar... gostei muito da evocação de Sartre "estamos condenados à liberdade" porque, no fundo, apesar do aparente paradoxo, é exactamente disso que se trata... "eles" é que não sabem... reivindicaram democracia e liberdade e não se prepararam para a viver :))
O meu grande e sincero abraço.
Olá Manuela :)
ResponderEliminar... sim, Skármeta encanta pela simplicidade e simpatia... é bom ouvir pessoas assim :)
Um grande beijinho.