quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

Os Jogadores...

... de Paul Cézanne "Os Jogadores de Cartas"... porque faz sentido nos dias que correm...

6 comentários:

  1. Ana,
    Se me permite, juntaria aos "Jogadores de Cartas" de Cézanne, "O Jogador" do Dostoievski pois, também "nós" (isto a propósito da sua questão anterior «se um país só não justifica a mudança de política, será que vários/muitos países o justificarão?») caímos na roleta. Mas "nós" não caímos por acidente, nem estávamos à espera de uma herança! Ao contrário do "Jogador" de Dostoievski não temos uma Polina para "culpar", mas temos o calculismo de "alguém" que esperou por um endividamento excessivo (da Irlanda)para sugerir a "compra" do "nosso" Portugal…
    O meu abraço!

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  2. Cara Ana Paula,

    Se bem lhe apanho o sentido, diria que estamos com o baralho errado...

    Abraço

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  3. O jogo de cartas:
    Acho que faz todo o sentido desde que seja como passatempo. Os milhares de reformados e desempregados passa o seu tempo de ócio nestes jogos, seja à sueca, às copas ou outro qualquer.
    Tivemos sorte com o tempo e assim pudemos desfrutar de bastantes dias de sol para nos entretermos no Parque de Lazer da minha terra.
    Está apetrechado com uns bancos e mesas em pedra e ali nos digladiamos, no bom sentido da palavra, à bota fora, tal a afluência.
    Assim evitamos de ir para os cafés ou tascas e ao ar livre com a aragem do rio que ali passa e com o arvoredo ali existente sentimos os nossos pulmões a absorver o oxigénio e a carteira ficar intacta. Geralmente vamos da parte da tarde e que rica tarde ali se passa.
    Pena que com a chegada do Inverno, com as chuvas ou o frio, não possamos ter as mesmas regalias porque ali não há lugar coberto. Fiz ver isso ao Presidente da Junta de freguesia de Freamunde onde se disponibilizou com uma sala, mesas, cadeiras e julgo com baralhos de cartas para ali nos distrairmos (Junta de freguesia) nestes dias de Inverno.
    Não é a mesma coisa, mas remedeia. Também não podemos exigir mais. Se nos desse todas as condições o comércio local, cafés e tascas, diziam que a Junta de Freguesia lhes estava a fazer concorrência e nestas circunstâncias tem de se olhar por todos.
    Por isso subscrevo o seu poste e em toda a parte se vê seja ao livre ou em agremiações o jogo de cartas.
    Cumprimentos.

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  4. Olá Jeune Dame :)
    ... a verdade é que, ao inserir o título do post, me lembrei exactamente de "O Jogador" de Dostoiewsky :))
    ... fico feliz pela coincidência :)
    Um grande abraço.

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  5. Rogério,
    ... tem toda a razão... em plena sintonia, diria até que, se não é o baralho errado, é, seguramente, um baralho viciado :))
    Grande abraço.

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  6. Caro Manuel Pacheco,
    ... a função de entretenimento do jogo de cartas é, de facto, estrutural na ocupação tradicional dos tempos livres... e a "arte do jogo" reflecte uma forma de raciocínio que, por vezes, vemos aplicada de forma menos legítima a realidades mais sérias da vida social e política...
    Um abraço.

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