A complexidade internacional tem, nos casos concretos protagonizados pelos agentes regionais, designadamente, EUA, UE, Médio Oriente, Índia, China, as sementes da matriz que nos vai, diariamente, configurando o futuro... Pela sua diversidade, a expectativa da mudança implica cenários que é necessário equacionar para se agir em tempo próprio e em conformidade... neste contexto, vale a pena ler o que escreveu Ana Gomes no Causa Nossa. E se a este texto somarmos sínteses de um assunto que aqui abordei no post anterior, como a que nos apresenta Pedro Correia no Delito de Opinião ou a análise de Guillaume Duval na revista Alternatives économiques, ficamos mais cientes que nunca, da relevância do princípio de incerteza que nos deixa perplexos, aguardando um planeamento estratégico capaz de garantir eficácia à sua própria sustentabilidade, evitando a Depressão para que caminha a economia marcada pelo crescimento galopante do desemprego. Compreende-se por isso, cada vez melhor, a importância da reformulação do papel do Estado e a função do investimento público que Carlos Santos explica de forma clara no Valor das Ideias... o que não se compreende é que, neste contexto, ao invés dos agentes políticos nacionais lutarem, através da apresentação alternativa e comparada de projectos de intervenção económico-política e social, capazes de travar ou inverter a vertiginosa derrapagem que caracteriza a sustentabilidade social dos nossos dias, se limitem à crítica gratuita ou à enunciação demagógica de sugestões sobre as quais o eleitorado não tem tempo para avaliar devidamente o seu eventual grau de execuibilidade e eficácia... Razão tem João Abel de Freitas quando, no PuxaPalavra, nos oferece, como parábola, o drama dos incêndios...
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