O Banco Mundial anunciou hoje, sem reservas, que nos encontramos perante a mais grave contracção económica desde a II Guerra Mundial... entretanto, Jean-Claude Trichet perspectivou como hipotética a aproximação do final da crise sem contudo deixar de apelar ao controle da inflação como forma de afastar o mais temido dos cenários, a deflação. Da eventual objectividade analítica à possível estratégia de controle de danos através do recurso a mecanismos informativos capazes de travar a falta de confiança de investidores e consumidores no mercado, fica-nos uma imensa margem para a especulação feita de perguntas, dúvidas e cálculos. Entretanto, chegam-nos notícias do Luxemburgo como as que podemos ler no Cogir e sinais que denunciam tomadas de consciência com reflexos na mudança de paradigmas dos economistas intervenientes no mundo laboral norte-americano como as que os Ladrões de Bicicletas sublinham... depois, para além do dramático desemprego que grassa entre nós, neste cantinho de brandos costumes onde aumenta o número de cidadãos, jovens, famílias e idoso dependentes das ajudas institucionais por endividamento ou simples carência, temos ainda uma política que se confronta com intrigas e mais ou menos dissimuladas perseguições e pequenas vendettas que nos ocupam o espaço público e reduzem cada vez mais o debate na diluição da causa pública entre interesses narcisistas ou corporativos... chega?... não, não chega... porque, ainda sobra tempo para a demagogia de todas as cores, como bem observou João Tunes no Água Lisa num cenário que já reconhecemos de muitas outras performances de fazer política... haja paciência ou, no mínimo, consciência, responsabilidade e Atitude!... ou então, pelo menos, assumamos que o país não passa da imagem no espelho que uma fotografia feliz encontrada ao acaso me permite aqui partilhar...
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