quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Formas de Ver o Mundo... por Dentro


Fernando Pessoa, expoente máximo da diversidade poética com que se pode ilustrar o pluralismo da unidade humana, escreveu, sob o heterónimo Álvaro de Campos, a "Tabacaria"... esta semana cumpriram-se 75 anos sobre a sua morte... a da sua condição humana... porque a sua expressão poética não morre.

11 comentários:

  1. ... aparte isso tenho em mim todos os sonhos do mundo ...

    Uma inspiração

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  2. Cara Ana Paula Fitas
    Teve por língua materna «a última flor do Lácio» e escreveu em inglês, que dominava igualmente bem, o seu último bilhete «I know not what tomorrow will bring.»
    Passaram 75 anos...e nesta travessia continuamos a ter um grande poeta…
    A morte é a curva da estrada,
    Morrer é só não ser visto.
    Grande abraço Amigo :)
    Ana Brito

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  3. Quanto mais o ouvimos e lemos
    mais nos compreendemos
    (ou deviamos...)

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  4. Cara Ana Paula Fitas
    75 anos...uma vida, um tempo que nos acompanha para além do tempo...
    Álvaro de Campos - a dor de ser lúcido, a estranheza e a perplexidade, a oposição sonho/realidade, a frustração, a dissolução do “eu”, a dor de pensar e o conflito entre a realidade e o poeta...tudo em "Tabacaria"...
    João Villaret...outra figura de proa da cultura portuguesa...a força e o prazer de dizer...
    Um beijinho amigo :)
    Ana Brito

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  5. O melhor declamador a dizer um poema de um dos melhores poetas. O que dizer " quando se junta a fome com a vontade de comer? "

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  6. Um grande abraço feliz para todos/as por terem gostado tanto :)

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  7. Excelente.
    O tempo não passa na poesia de Pessoa.
    Cumprimentos

    Ferreira

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  8. Caríssima amiga Ana Paula Fitas,

    Este belíssimo poema de Fernando Pessoa entronca-se, como a Ana nos salienta, nas estranhas perplexidades que marcaram a condição existencial do poeta que morreu prematuramente, pois muito mais poderia ter dado à Literatura Contemporânea. É bom saber que todos homenageamos de coração o poeta que se metamorfoseou em vários heterónimos para fugir desse vazio que o invadia frequentemente...

    Saudações cordiais e fraternas, Nuno Sotto Mayor Ferrão
    www.cronicasdoprofessorferrao.blogs.sapo.pt

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  9. Carissimo amigo Nuno Sotto Mayor Ferrão,
    Toda a nossa humanidade ganha sempre que ouvimos e lemos F.Pessoa... mais ainda quando o ouvimos no tom que imaginamos subjacente à sua escrita.
    OBrigado pelas suas boas palavras!
    As melhores e mais fraternas saudações neste domingo menos frio :)

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  10. Caro Ferreira M.S.,
    ... é esse, de facto, um dos dons da melhor Poesia: a capacidade de materializar a ideia de eternidade... e F.Pessoa foi nisso, indiscutivelmente, exímio!
    Bem-haja pelas suas palavras :)

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