sábado, 1 de outubro de 2011

Contra o Empobrecimento...

Mais do que nunca -ou talvez como sempre!, os dias que correm, justificam as causas... para que as vozes se não calem perante a descrença e o ritmo inexorável das dinâmicas que os poderes imprimem à realidade!... Não, não se trata de corporativismo ou de uma persistência em actos de fé que, por vezes, parece associada à regular manifestação das forças mobilizadoras das massas; trata-se de uma forma de exercício de cidadania - a mesma que tem dado corpo e expressão às exigências sociais e aos direitos das pessoas. Hoje, Outubro de 2011, no contexto das crises internacional, europeia e nacional, face à evidência do descalabro de reformas e contra-reformas assentes na repetição cega do mesmo princípio (o da austeridade), não será demais a afirmação colectiva da consciência cívica e política dos caminhos a que conduzem os processos, os fins e os meios que as forças dominantes continuam a adoptar... como se não houvesse alternativas! E há!... houvesse a coragem política de por elas se optar e a força social capaz de as exigir! "Contra o Empobrecimento!" é uma causa justa, nacional, europeia e internacional que devemos entender como apelo desinteressado (independentemente do uso que dele possa ser feito!) à participação, à unidade e à solidariedade, sem fronteiras ou preconceitos!... antes que seja tarde demais! 

6 comentários:

  1. "Contra o Empobrecimento!" é uma causa justa, nacional, europeia e internacional que devemos entender como apelo desinteressado (independentemente do uso que dele possa ser feito!) à participação, à unidade e à solidariedade, sem fronteiras ou preconceitos!... antes que seja tarde demais!"

    PRESENTE

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  2. Publiquei parte do seu texto. Com o respectivo link, claro

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  3. Obrigado pela expressão de presença e pela partilha, Rogério :)
    Um abraço.

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  4. É inevitável que nós, europeus, empobreçamos. Foi esse o caminho que escolhemos quando abrimos as nossas fronteiras às economias de mão de obra escrava, quando optámos por não ter filhos ou quando achámos que, apenas pelo facto de existirmos, teríamos direito a tudo sem dar nada em troca. Agora, que estamos neste triste estado, só nos podemos queixar de nós próprios.

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  5. Ana Paula, boa tarde!
    Nunca é demais tentar abanar consciências, "contra o empobrecimento" parece ser um caminho inviável para os governantes. Já acreditei mais na recuperação da economia, mas hoje, e dentro dos meus limites, não vejo uma luz ainda que ténue, ao fundo do túnel!

    Beijinho,
    Ana Martins

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  6. Olá Ana :)
    ... subscrevo completamente a lucidez das palavras partilhadas :))
    Beijinho.

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