Enquanto as notícias da Europa continuam a acelerar a nossa inquietação (leiam-se a citação de Miguel Abrantes no Câmara Corporativa e os textos de Nuno Teles e de João Rodrigues no Ladrões de Bicicletas), as que por cá circulam mais não fazem do aumentar o nosso sentimento de incerteza e desconforto em relação ao futuro próximo e de médio prazo (leiam-se os textos de Ana Margarda Craveiro no Delito de Opinião, de Porfírio Silva no Machina Speculatrix, de João Abel de Freitas no PuxaPalavra e de Osvaldo Castro no A Carta a Garcia)... sentimento que, diga-se em abono da verdade!, se acentua, mais do que nunca, perante o que aos nossos olhos transparece da gestão dos mercados de todo o mundo, subjacente às políticas económicas e sociais presentes nas opções e nas práticas dos mais diversos actores do palco contemporâneo (leiam-se os textos de Pedro Correia no já citado Delito de Opinião, de Osvaldo Castro no já citado A Carta a Garcia e de Carlos Barbosa de Oliveira no Crónicas do Rochedo)... mas, se é importante atender ao que escreve Miguel Serras Pereira no Vias de Facto, mais ou pelo menos, com igual seriedade, devemos reflectir sobre a assustadora referência de Rogério da Costa Pereira no Pegada a fenómenos recorrentes e decorrentes da massificação do desemprego que as políticas actuais do chamado "mundo desenvolvido" continuam a promover em nome das contas públicas e da estabilização económica que pode, contrariamente ao que é humanamente desejável, implicar uma implosão social de que We Have Kaos in the Garden deixa uma breve mas, sintomática.alusão.
Cara Ana Paula,
ResponderEliminarMuito grato pela S/ reiterada gentileza.
Abraço.
OC
Olá, Ana,
ResponderEliminarLendo e (re)lendo uma "Europa da austeridade" continuo sem entender como é que alguém poderá entoar, prosaicamente, uma "austeridade digna" (!!!) - (re)lembra-me o antigo "sonho" da Manuela Ferreira Leite: "suspender a Democracia"... Ora, como bem refere o João Abel de Freitas: "...é querer meter o Rossio na rua da Betesga"! Ainda fiquei a pensar no A Carta Garcia e no impacto positivo que poderá ter um sinal político "forte"/"seguro", nomeadamente, na questão do Orçamento de Estado. Repare, porém, que o anúncio "(des)provido" do António Barreto, por mais "académico" que seja, pode (a meu ver) ter um impaco social gravíssimo, comprometendo, seriamente, a "estabilização social"...
Boa semana, o meu abraço :)
Sou eu quem agradece, caro Osvaldo.
ResponderEliminarAbraço.
Olá NYX(des)VELADA :))
ResponderEliminar... adorei o bem cruzado comentário que, naturalmente!, subscrevo.
Boa semana e o meu abraço :))