Entre Viseu e Aveiro, na A25, perto de Sever do Vouga, no nó de Talhadas, viveu-se um inesperado cenário de tragédia, com um nevoeiro denso ao ponto de, segundo testemunhas no local envolvidas no grave acidente de hoje, as chamas do grande incêndio que deflagrou entre as viaturas sinistradas se não verem a pouca distância... muitas dezenas de feridos, 48 dos quais em estado grave e 5 mortos é, para já, o balanço deste episódio negro da nossa história rodoviária, ocorrido quase em simultâneo nos 2 sentidos da auto-estrada. "Dantesco" e "aterrador" foram alguns dos qualificativos utilizados na descrição do acidente que ocorreu ainda longe das localidades mais próximas. Contudo e apesar de todas as críticas que estão sempre prontas a aparecer a propósito de todos os incidentes, dizem os presentes no local que a chegada de socorro da Protecção Civil, dos Bombeiros e do INEM, foi rápida, competente e eficaz... e foi gratificante ouvir a serenidade profundamente triste mas, concentrada e competente, das palavras do Senhor Comandante da Protecção Civil na descrição dos esforços desenvolvidos para responder à calamidade em que não poupou elogios à articulação dos serviços do INEM, dos Bombeiros e da própria Protecção Civil. Para que conste, é justo e merecido assinalar que, em Portugal, há ainda serviço público, sentido de missão, competência e seriedade! Bem-hajam!
É bom escrever-se quando acontecem coisas boas, assim como denunciar o que se faz de errado. Parabens, Ana Paula, pelo louvar de uma "boa acção" , se bem que o motivo seja triste.
ResponderEliminarObrigado, caro amigo... o motivo é tão triste que nem sei o que dizer mais...
ResponderEliminarBem-haja pelas suas palavras!
Abraço.
Muito justo e oportuno este post cara Ana Paula Fitas. A tendência para dizer sempre mal de tudo está de tal forma enraizada que quando se louva alguma coisa é uma lufada de ar fresco no nosso crónico pessimismo.É muito saudável manter esta capacidade de dizer bem.
ResponderEliminarUm beijinho
Anamiga
ResponderEliminarPermite-me que assim te trate. Descobri-te através do Francisco Seixas da Costa, meu querido Amigo.
Vim e em boa hora o fiz. Bastaria este texto para me assegurar de que ainda existe em Portugal gente de bem, como é o teu caso. Estou inteiramente contigo e com o que escreves. Se mo permitires, assino-o por baixo. Mas se não concordasse - também o dizia.
E um pedido: se quiseres ir ao meu covil, fico-te muito grato. E se deixares cumentários, com o, isso nem se fala. E se te tornares minha (per)seguidora, é um foguetório!
Qjs = queijinhos = beijinhos
Cara Ana Paula Fitas
ResponderEliminarNão tenho palavras para o sucedido, mas solidarizo-me consigo e com os serviços de assistência tão bem articulados no terreno face a tamanha tragédia.
Um beijo amigo
Ana Brito
Ariel :)
ResponderEliminar... muito obrigado!
Um beijinho :)
Caro Henrique Antunes Ferreira :)
ResponderEliminar... fico sem palavras perante tanta sentida sinceridade... obrigado!
... e sim, claro que pode já começar o foguetório porque é certo e seguro que lá irei visitar-te e, começar a perseguir-te :)
Qjinhos :)
Cara Ana Brito,
ResponderEliminarObrigado pelas palavras solidárias...
Um beijo e um abraço amigo :)
Ana Paula,
ResponderEliminarIndiscutível o bom trabalho, a eficiência de todos as entidades envolvidas no auxilio prestado às vítimas deste acidente.
Contudo, não posso deixar de lamentar a tragédia quotidiana que se vive nas nossas estradas. Para além da perca de vidas, há os que ficam incapacitados, os que vêem as suas vidas desfeitas num segundo. Para esses vai o meu abraço solidário.
Muitos destes acidentes resultam de quê? Falta de civismo, falta de respeito pelo outro, falta do cumprimento das regras básicas do trânsito, etc.
Mas há responsáveis pelo sector, mas há normas a cumprir...
Lamento, não é querer dizer mal! É ser realista, é conhecer o Alcoitão e saber o resultado de muitos destes acidentes na vida de muitas pessoas.
Abraço.
Cara Teresa,
ResponderEliminarNão lamento o que escreveu... é um dever de todos nós agir e contribuir para o despertar das consciências de modo a que a irresponsabilidade cívica dos condutores portugueses se torne mais lúcida, solidária e prudente. Sabe, Teresa?... eu tenho horror a velocidades e conduzo há mais de 20 anos; contudo, contam-se seguramente pelos dedos das mãos as viagens que faço sem me arrepiar com a velocidade e a negligência com que se conduz... penso que há um problema de percepção do "estar na estrada"; os portugueses têm a representação social da "condução" associada à posse e à liberdade de uso da viatura e conduzem como se o seu controle das condições envolventes lhes pertencesse e à "providência"... é tétrico e assustador! Por isso, sou eu que lhe agradeço o testemunho que aqui traz e que me associo, solidária, ao seu alerta pela dôr incalculável dos traumas provocados a tantas pessoas que, incontornavelmente, ficam com as suas vidas, para sempre, de uma ou de outra forma, alteradas...
Com admiração pelo corajoso e importante trabalho que desenvolve, receba o meu abraço amigo.