A notícia tem sido a problemática das mulheres... designadamente, a propósito da lapidação e do caso de Sakineh Ashdanti. Por isso, penso que todos ficaremos a ganhar se lermos o que é provavelmente o melhor texto que li sobre o Afeganistão, publicado por Eduardo Marculino no História Viva... e, se depois desta leitura, tiverem disponibilidade para continuar as leituras, vale também a pena, entre tantos outros, ler no mesmo blogue os textos: Acendem-se as Fogueiras, Caçam-se as Bruxas e Mulheres - Silêncio nas Minas ... quanto ao publicado por cá, ainda a propósito de mulheres e da manifestação do passado domingo no Largo Camões em Lisboa, leia-se o texto de Ana Cristina Leonardo no Meditação na Pastelaria a que devemos acrescentar, para que se não esqueça a problemática dos Direitos dos Povos, tão preteridos e tão essenciais que se torna inadmissível o nosso silêncio, o que nos expõe Carlos Barbosa de Oliveira no Crónicas do Rochedo bem como, a título de enquadramento, a proposta de reflexão de Valupi no Aspirina B... mas porque a solidariedade é mais do que pode querer fazer parecer a tradicional e linear dicotomia que se apregoa, vale a pena ler o texto de Rui Herbon no Jugular... tal como, porque a complexidade dos factos se não esgota na nossa perspectiva, se deve reflectir nas chamadas de atenção de Alcipe no Tim Tim no Tibete e de João Ricardo Vasconcelos no Activismo de Sofá.
muito obrigada pelo link. um abraço
ResponderEliminarCara Ana Paula Fitas,
ResponderEliminarQue as mulheres afegãs são escravas é do conhecimento do mundo interiro. Que os afegãos sabem disso, também é do conhecimento geral. Que a mentalidade dos orientais não é igual à nossa, ou a cultura, chamem-lhe o que quiserem, não é igual à dos ocidentais, também não é estranho para ninguém. Perante o exposto, que se pode fazer ? Denunciar casos como os mencionados em história viva ? Pois bem, que se denunciem todas estas situações. Onde nos levam ? Agua mole em pedra dura tanto dá até que fura ? Claro que os afegãos são assim mesmo. Modificá-los ? Como ? Por acaso em 300 anos que estivemos em África acabámos com o lobolo ? Por acaso desde que deixámos África já acabou o lobolo ? O que falta ? Mais uma vez peço para fazerem o desenho porque não percebo, nem o que se pode fazer, nem o que se faz.
Por muitas resistências que sempre aparecem ante a "ameaça" da transformação (pessoal, social, cultural), creo que a agua mole acabará por furar algo de algum modo.
ResponderEliminarMas, obviamente que as pessoas e as culturas nunca seguem o mesmo caminho, e há sempre muitas surpresas...
Teremos de aprender a viver com as diferenças e simultaneamente, tentar mudar as coisas... conscientes, talvez, de que nunca mudem ao gosto de todos...
A grande riqueza está na teentativa de tentarmos entender e entender-nos... não?
Uma saudação e parabéns pelo BLOG!
Caro ZéParafuso,
ResponderEliminarÉ verdade tudo o que diz... por isso é que é interessante e útil conhecer e pensar a diversidade para que possamos construir formas de entendimento, sem a arrogância de quem ignora as diferenças e com a preparação do diálogo que nos requer a interacção com o que é distinto.
Abraço.
Caro Esofi,
ResponderEliminarObrigado pelas suas palavras que registo em sintonia com o que penso e com o que considero importante reforçar e desenvolver... porque, como tão bem diz e eu ouso citar: "A grande riqueza está na tentativa de tentarmos entender e entender-nos..." :)
Ainda bem que gostou do A Nossa Candeia :)
Volte sempre e... bem-haja!
Cara Ana Cristina,
ResponderEliminarSou eu que agradeço :)
Abraço.