A Literatura é um mundo onde a qualidade da universalidade e eternidade da escrita coexiste com a mediocridade, o esforço desmedido mais ou menos gratuito e a produção de muito texto que se pensa como literário e que, sem passar disso, não chega a ser obra... a obra literária é, como a obra de arte, complexa e rara, simbiose de múltiplos factores articulados de forma perfeita, pela combinação exacta do talento, da inspiração e da técnica... contudo, porque as sociedades contemporâneas são mercados, o espaço que as obras nele encontram é, por vezes, menor do que o que o poder das técnicas de venda concretiza... vem este apontamento a propósito de um excelente post sobre o romance "2666" de Roberto Bolaño, publicado por Rentes de Carvalho no seu TEMPO CONTADO que merece ser lido... para que conste!
(aproveito para agradecer ao Clube das Repúblicas Mortas a referência ao blogue de J.Rentes de Carvalho)
Cara Ana Paula Fitas
ResponderEliminarRentes de Carvalho termina assim:
"Um livro, meus queridos, é bom e vale quando nos fala ao coração. Se vem com charanga, tambores e foguetório, deixá-lo passar."
Como não concordar? Mas eu não me limito a isso. Registo quem me quer vender gato por lebre...
Abraço Amigo
Caro Rogério,
ResponderEliminar... de facto, "gato por lebre" a única coisa que faz a pessoas sérias e inteligentes é fazê-las "fugir a sete pés"... e sim, meu caro amigo, a forma de Rentes de Carvalho terminar o seu texto é ... incontornável!
Um grande abraço amigo :)
Olá... Fico feliz por sua presença no História Viva....obrigado.
ResponderEliminaré sempre um grande prazer visitar seu blog e suas postagens.
abraços
Olá Eduardo :)
ResponderEliminar... muito obrigado pelas suas boas palavras! Aguarde por amanhã :)
Abraços
Cara Ana Paula Fitas
ResponderEliminarObrigada pelo post...
Conheço dois ou três dados biográficos de Bolaño, mas nunca li qualquer obra dele, por isso, não estou em condições de opinar.
Um abraço amigo :)
Ana Brito
Cara Ana Brito,
ResponderEliminarObrigado pelo comentário e a que nada acrescento para nãoinfluenciar uma eventual leitura do "2666" de Roberto Bolaño.
Um abraço amigo :)