Os amigos e os jornalistas que me desculpem mas, o sorriso de Mário Bettencourt Resendes persiste na minha memória, terno, compreensivo e largo como o entendimento do universo. Li que pediu para seguir viagem envolto na bandeira do DN e fico feliz por isso: um Homem sente que realizou o sentido da sua vida numa missão que todos reconhecemos Grande e Cumprida. Por isso, deixem que lhe dedique algumas Leituras Cruzadas para o caminho que é longo como a eternidade e que, também um dia, nós iremos percorrer. Para que sorria emocionado - porque as emoções são o que de mais belo registamos no viver - começo por lhe aconselhar, no Delito de Opinião, o texto de Pedro Correia e a meiga imagem de Bandeira...
... depois, sobre o Estado da Nação que tanto ocupou a sua vida, proponho-lhe, para o retrato político-social dos dias, a leitura dos textos de:
Óscar Mascarenhas (via Câmara Corporativa onde também sugiro a entrevista para que nos remete João Magalhães),
Francisco Seixas da Costa no Duas ou Três Coisas,
Paulo Pedroso no Banco Corrido,
Raul Iturra no Aventar,
e Weber no Mainstreet...
Quase a terminar mas, porque a viagem é longa!, uns apontamentos simbolicamente lusófonos sobre cultura... para que continuemos a sorrir pelo que fomos e pelo que somos:
Rogério Pereira no Conversa Avinagrada,
Eduardo Marculino no História Viva (relembrando uma curiosidade: Portugal entregou o Uruguai a Espanha em troca de Olivença),
Dario Silva no Aventar,
e José Saramago no Outros Cadernos de Saramago...
... ah!... já agora, o destaque para uma excelente entrevista que, para além do da sua morte, se pode ler no sempre seu DN...
Obrigado , Mário... Boa viagem e...
Até Sempre!
Cara Ana Paula Fitas
ResponderEliminarA existência de um sentimento de perda e que se traduz numa cultura de dor constituem uma competência na comunicação afectiva em torno de Mário Bettencourt Resendes.
Um abraço amigo e solidário.
Ana Brito
Cara Ana Paula Fitas,
ResponderEliminarComo leitor do DN também terei de fazer referência a Mário Bettencourt Resendes. Obrigação minha, até como bloguer que assumiu a Missão que eu assumi relativamente ao papel da informação...
Sobre a chamada ao meu texto, agradeço-a. Dessa forma a Ana projectou a chama do meu orgulho de ser português. Chama que tem andado pálida e trémula, até perceber que outros povos sinceramente nos reconhecem mais do que o reconhecimento que fazemos a nós próprios...
Abraço Amigo
Parabéns pela postagem...este blog está cada vez melhor...abraços
ResponderEliminarCara Ana Brito :)
ResponderEliminarSem palavras, deixo um grande sorriso, grato e amigo pelo entendimento empático que foi, também, segundo dizem os que lhe foram próximos, uma competência humano-afectiva de Mário Bettencourt Resendes.
Abraço amigo.
Caro Rogério,
ResponderEliminarSeremos sempre orgulhosos da nossa identidade... e quanto mais orgulhosos, mais "contristados" com o que mancha a nossa vontade de lhe fazer jus... a referência é, naturalmente!, merecida :)
... fico a aguardar os próximos :)
Grande abraço.
Caro Eduardo,
ResponderEliminarSão tantos os post's do "História Viva" que me apetece recomendar :)
... presumo que o Eduardo imagina!... mas, a situação interna de Portugal e tantas vezes, do mundo, sobrepõem-se sem que isso, jamais, signifique que esqueça a importância estrutural do seu blogue que leio sempre com gosto, prazer e grata comoção pela consciência do papel que -finalmente!- alguém reconhece à Cultura ao ponto de lhe dedicar um dos mais interessantes espaços que conheço :)
Obrigado pelas palavras gratificantes e boas que aqui regista... um destes dias, vou fazer um post dedicado apenas ao "História Viva"... aguarde!
Abraços felizes :)
Obs.
ResponderEliminarA propósito de "Duas ou Três coisas"do Embaizador FSC,que a APF cita, ele há coisas e comentários que dá mesmo vontade de lhes ir fazendo uma e outra observação.
Seja por simples curiosidade.Seja por outras importantes razões...
A primeira, é que no meu tempo,um dos alunos preferidos do Professor Adriano Moreira era justamente o Luís de Sá(óbvia e superiormente inteligente), o que levava à discussão de artigos do Le Monde Diplomatique.
A segunda, é que nunca ouvi o Mestre dizer que era da "direita clássica.O que sempre reclamou (e continua a afirmá-lo) era a importância da Doutrina Social Da IGreja.
Terceira, era a de que sempre atribuiu,a tempo, um papel da maior relevância política,precisamente à Justiça,e à Justiça social...
E assim por diante.Como penso que é nosso dever fazer ressaltar.Cada vez com mais urgência.
APF,por ora,
quero apenas que aceite esta intromissão com a
(minha)ideia de que ele há
certas coisas que vale definitivamente a pena
mantê-las totais.Completamente presentes e
em aberto.
Com as minhas melhores saudações
ANB
Obrigado, Ana Paula
ResponderEliminarBeijos
Com as minhas melhores saudações, agradeço a sua observação, ANB.
ResponderEliminarCarlos,
ResponderEliminarSão referências bem merecidas :)
Obrigado.
Beijos