Está a decorrer, este fim-de-semana, mais uma campanha do Banco Alimentar Contra a Fome para a recolha de produtos alimentares a distribuir pela rede de cerca de 1.800 instituições que apoiam a sobrevivência de cerca de 280.000 pessoas. Em resposta ao agravamento da situação económica nacional, este ano, o Banco Alimentar registou, por um lado, um aumento significativo de adesões ao voluntariado de que os 17 Bancos Alimentares espalhados pelo país e ontem, sábado, foram já recolhidas mais de 1.500 toneladas de alimentos pelos cerca de 30.000 voluntários, crianças, adultos e idosos. Para além desta preciosa e imprescindível ajuda aos cidadãos que vivem com carências alimentares, as campanhas do Banco Alimentar Contra a Fome, têm ainda o mérito de desenvolver boas práticas pedagógicas que contribuem, decisivamente, para construir solidariedades inter-geracionais e cidadãos para quem, no futuro, a consciência da luta contra a pobreza e o activismo solidário serão valores referenciais de acção cívica. É vê-las, às crianças, dos 6 aos 12 anos, a distribuir e recolher os sacos das dádivas por todos os estabelecimentos, com um empenhamento, uma alegria e uma convicção notáveis... e experimentem a agradecer-lhes e a expressar o nosso apoio ao seu trabalho: a humildade e o orgulho sem reservas no brilho dos seus olhos, revitaliza-nos a esperança no futuro!
O outro lado:
ResponderEliminarA perpetuação do ciclo da pobreza.
É verdade, Voz a 0 DB... é verdade e é terrível! Os problemas quando se deixam chegar ao limite, tornam-se de mais difícil solução... no caso, o dilema entre dar de comer a quem tem fome e exigir respostas políticas para a erradicação efectiva da Fome e da Pobreza, são duas frentes indispensáveis do mesmo combate... infelizmente, o cuidar dos vivos pode servir de pretexto à persistência à não-resposta às causas desta terrível e dramática realidade... Obrigado, Voz a 0 DB.
ResponderEliminarAbraço.
Minha Amiga, :(
ResponderEliminar...o problema não é como bem sabemos, a deficiência, mas o excesso de alguns!... :(
Flores Multicolores
M. José
Namasté
Minha Boa Amiga,
ResponderEliminar... tens toda a razão: a imperfeita e injusta distribuição dos bens provoca vícios a uns e fome a muitos mais... e, como hoje alguém dizia: "é fácil que o pior vença se os que são bons não fizerem nada!"
... flores multicores e orvalhadas para ti e para a mensagem positiva que trazes sempre até aqui :)
Um beijinho.
Namasté!
Ana Paula,
ResponderEliminarIsto, incluído no "tudo isto" que passamos,é cada dia mais uma afronta ao nosso sonho.
Muitos de nós, os que passámos pelo antes, sempre pensámos que o futuro do "depois" seria risonho embora difícil.
Ainda hoje, ouvindo alguém que me chamava à desilusão por um futuro sempre adiado, dei comigo a pensar que, na realidade, estou a chegar a velho e todas as utopias, todos os sonhos, todos os desejos, estão, senão estarão, indefinidamente adiados.
É claro que combato desde logo a descrença, a começar por mim próprio, passo a redundância, mas é um facto que, se para o empenho nada me falta, por vezes as forças parecem já irem faltando.
Tenho por mim, que não acredito em mais nada senão no Homem, que já tenho medo de abrir um espelho e prescrutar a sua memória ( palavras a propósito de algo que publiquei no João) e verificar o seu contador de enganos.
Não me aceito a desistir, mas cada vez mais olho para o lado e reconheço que, quem por mim passa, cada vez mais não pensa em quem com ele se cruza e ameudadamente pensa, só, em si próprio e na forma como se há-de salvar de um futuro cinzento. Há quem diga que sou um benevolente e que o futuro é negro.
O meu combate, hoje, já não é por mim mas pelos que cá deixo , os meus e os dos outros. E isto, em termos globais -Portugal aqui não tem expressão- ou leva uma grande volta ou o amanhã, a exstir em Paz, será penoso.
Um abraço.
(Desculpe hoje estar pela negativa.)
Bom-dia, Miguel :))
ResponderEliminarEspero que a chuva, o vento e o frio tenham já levado esse assomar amargo da consciência que acredito breve, restaurando a convicção de que o tempo é um combate que ganhamos por não desistir e concedendo ao recuperar da emoção a certeza de que os sonhos não têm idade e são eles que, como causas, nos fazem viver.
Vou espreitar o João :)
Beijinho.