Joaquim Gomes foi um combatente antifascista que protagonizou, com Álvaro Cunhal, a célebre fuga de Peniche, esse tétrico forte da tortura a que Cunhal chamou "estrela de seis pontas". Firme e determinado na dedicação coerente a uma vida dedicada à luta pela Liberdade, Joaquim Gomes faleceu hoje, aos 93 anos de idade (ler Aqui)... e, nos dias que correm, fazem falta os bons exemplos da lucidez e da dignidade. Para que não esqueça.
(Na fotografia, Joaquim Gomes e Carlos Costa no Forte de Peniche)
E também a enorme dimensão humana do Joaquim Gomes, um homem bom!
ResponderEliminarVasco :))
ResponderEliminar... obrigado por o escreveres aqui... eu não cheguei a conhecer pessoalmente Joaquim Gomes mas, todos os meus amigos que o conheceram, o garantem... e eu, sinceramente!, acredito!
Um grande abraço.
Cara Ana Paula Fitas
ResponderEliminarAo dar uma voltinha pelos meus blogs de referência, deparo-me com esta noticia.
Foi com grande tristeza. Conheci bem Joaquim Gomes. Parte da minha vida está ligada a este homem. Tal como ele fui operário vidreiro e Marinhense. Tal como ele integrei orgãos de direcção do PCP. Não o acompanhei nestes ultimos 20 anos. acho que nunca me perdoou. Mas há uma coisa que sei. Joaquim Gomes foi um Homem bom. A sua vida foi dedicada aos outros e às causas em que acreditava. Tudo deu. Muito pouco ou nada recebeu.
Cumprimentos
Não deixaremos morrer os nossos mortos!
ResponderEliminarA morte não é mais do que o principio de uma outra memória...
Caro Folha Seca,
ResponderEliminarObrigado por ter escrito e por me permitir responder-lhe já e dizer-lhe que é bom saber que anda por aqui - uma vez que me "pesa" na consciência ainda não ter respondido ao seu último comentário já que, como terá reparado, ando meio-atrasada nas respostas.
Principalmente, obrigado pelo seu testemunho! ... e saiba que, apesar de eu não ter conhecido pessoalmente Joaquim Gomes, sei que, seguramente, como é próprio dos Homens Grandes, Joaquim Gomes terá compreendido essa não-reaproximação;por isso, a pena que em ambos ficou é só mais um laço que une os companheiros, os camaradas e os amigos... ou seja, os Homens Bons.
Com respeito e admiração, envio-lhe o meu abraço solidário e amigo.
Rogério :)
ResponderEliminar... não, "não deixaremos morrer os nossos mortos"!...
Um grande abraço...
Há uma grande dignidade e defesa de valores nestes homens que eu aprecio, muito. O PCP deve ser dos poucos partidos a orgulhar-se de ter na sua militância, pessoas de grande integridade moral, cívica e política (digo isto, convictamente e não tenho nada a ver nem com este, nem com qualquer outro partido...). São factos e constatações que ainda são visíveis por aqui e por ali.
ResponderEliminarFoi em 29 de Maio de 2010 em Lisboa, que vi pela ultima vez Joaquim Gomes, nunca me passou pela cabeça que seria a ultima.
ResponderEliminarAqui fica a minha homenagem.
Até sempre!
É verdade, Relógio de Corda... independentemente de tudo o que possam dizer, uns, outros e ainda outros... a verdade é que, no PCP, juntaram-se pessoas de uma dignidade e integridade raras... sem dinheiro e sem poder, desinteressadamente, por convicção e em nome do Bem-Comum... fazem falta... farão sempre muita falta!... porque o panorama é hoje tão diferente dessa motivação e desse carácter... e nem disso parecem ter consciência... pior para nós - não fosse podermos ter bons exemplos para evocar na memória...
ResponderEliminarAbraço.
Caro Alfredo Poeiras,
ResponderEliminarObrigado pela sua homenagem que aqui fica registada!... e fique feliz por ter tido a honra de conhecer um Homem desta craveira...
Bem-haja!
Um abraço solidário.
Subscrevo o que o Rogério Pereira disse.
ResponderEliminarUm dia, por certo, se escreverá (é urgente que se faça) a História dos Homens Grandes de Portugal. Como o de Álvaro Cunhal, o nome de Joaquim Gomes lá estará em lugar de honra.