quinta-feira, 31 de dezembro de 2009
As Pontas do Arco-Íris
quarta-feira, 30 de dezembro de 2009
Por um Saharaa Livre...
Conheci a luta do Povo Saharui na segunda metade dos anos 80 do já passado século XX, quando li o texto de António Vitorino de Almeida publicado pelo "O Jornal"... depois, encontrei em Badajoz um LP duplo, em vinil, claro!, gravado pela Frente Polisário e utilizei-o para o genérico do "Espaço Mulher" que mantive semanalmente, durante algum tempo numa das rádios regionais deste país, ao sul... Agora, depois da luta de Aminatou Haidar, enquanto aguardamos por um Sahara Livre, encontro, bom para a partilha em tempos que se querem de aproximação e cultura, elevação e discernimento, a voz de Mariem Hassan... um dos exemplos do heroísmo oculto que passa entre tanta (de)informação...
terça-feira, 29 de dezembro de 2009
Sinais para o futuro?!
Contributo para a Comprensão do Inesperado Paradoxo
segunda-feira, 28 de dezembro de 2009
domingo, 27 de dezembro de 2009
Leituras Cruzadas
quinta-feira, 24 de dezembro de 2009
Sons de Dentro e de Fora...
... se, como dizia O Principezinho de St.Exupéry, "o essencial é invisível para os olhos", quem, dentro de nós, vê esse essencial invisível é, talvez, o sentir que se nos dá a conhecer através da voz... a voz de dentro, interior ou, em certos casos, também, a que é exterior... que o som dos belos sininhos que repicam cá dentro, no melhor de nós, nos permitam fruir com saúde e alegria, um Feliz Natal!... para dar o tom, aqui fica a interpretação de Plácido Domingo de uma "Ave Maria", composta por... Charles Aznavour! Um grande abraço e... até sábado!
quarta-feira, 23 de dezembro de 2009
Um Pescador... em Belém!
A Poesia Portuguesa, Camões, Sá de Miranda, António Ferreira, Bocage, Mário de Sá-Carneiro, Fernando Pessoa, fez-me pensar e defender, desde que me lembro de pensar sobre a matéria, que, no nosso país, a Filosofia se escreve sob a forma e sob os véus da linguagem poética. Por isso, hoje, quando o país, descrente, assiste ao que, nos seus palcos, se encena, ocorre-me o poema:
Eu pescador de cana e de caneta
terça-feira, 22 de dezembro de 2009
O Hot Club de Portugal e a Fénix
Steve Potts no Hot Club em Lisboa... o som e a imagem de uma eternidade que se não pode perder com a brevidade de um incêndio infeliz... Portugal tem que reconstruir o Hot Club... com urgência!... Pelo património musical português e por todos nós!... para que, qual fénix renascida, possamos voltar a um espaço ímpar da cultura portuguesa!
segunda-feira, 21 de dezembro de 2009
Quem tem medo de Manuel Alegre?
domingo, 20 de dezembro de 2009
Contributos para a Teoria do Caos Económico-Social?
Quando em Portugal assistimos a uma quebra na produção de cereais de cerca de 40% e constatamos um decréscimo de consumo de pão da ordem dos 30%, é caso para se perguntar se estaremos a avaliar com realismo a crise económica e, consequentemente, social, que estamos a viver. O número de pessoas sem-abrigo, a pobreza, o custo e o nível de vida dos portugueses, denotável, de modo inequívoco, no desemprego que já ultrapassou a faixa dos 10%, constituem sinais evidentes de uma emergência social a que urge dar resposta imediata com o desenvolvimento de medidas excepcionais de combate à crise cuja natureza, sabemo-lo todos!, é, simultaneamente, nacional e internacional. Contudo, não se vislumbram mudanças significativas, no curto ou no médio prazo. Infelizmente, pelo contrário, constatamos uma espécie de disfuncionalidade injustificável em realidades tais como a que hoje vi anunciada na SICNotícias, sobre o facto do investimento destinado ao turismo ter a região de Lisboa a absorver 70% do orçamento estimado!!!... Assimetrias regionais, desenvolvimento sustentado, equilíbrio e coesão social - ficam assim como arcaismos dos modelos de desenvolvimento num país que nos esforçamos por pensar empenhado em sobreviver e consolidar o tecido social?... é que, para o caso de se não lembrarem, o tecido social somos, todos!, nós!!!
O Clima - entre a solidariedade e a escravatura
sábado, 19 de dezembro de 2009
Na dúvida...
... porque, por vezes, ficamos entre o riso e as lágrimas, vale a pena repetir os ecos do mesmo sentir... aqui, com "É pra rir ou pra chorar" de Gabriel, o Pensador.
terça-feira, 15 de dezembro de 2009
Da Corrupção em Portugal
A Urgência da Criatividade e o Bloqueio Educativo - bases para uma reflexão sobre o atavismo económico-social
domingo, 13 de dezembro de 2009
O "Vulcão"
terça-feira, 8 de dezembro de 2009
Leituras Cruzadas
segunda-feira, 7 de dezembro de 2009
Minaretes e Sinos versus Liberdade e Laicidade...
Aprendizagens e Reflexões em Jeito Latino...
... ler a imprensa, em Portugal, é dos exercícios intelectualmente menos estimulantes em que podemos investir... tempos houve em que lia 2 jornais diários nacionais todas as manhãs e todos os semanários, além de outra imprensa geralmente espanhola ou francesa... hoje, com facilidade sinto inútil a leitura dos jornais portugueses onde o rasgo cívico, intelectual e a própria liberdade de opinião mal encontram espaço para se pronunciar, entre linhas repetitivas e assuntos gastos até à exaustão... não, não se trata de não relevar o que é relevante e de o discutir exaustivamente... trata-se de alargar o leque de leituras e de interpretações, de promover uma informação diversificada e de qualidade e, mais que tudo, de, efectivamente, se reflectir na imprensa o mosaico de diversidade que somos... cultural, ideológica, intelectual... a ausência de um jornalismo sério de investigação e de uma opinião sustentada, reflectida e vária, cansa quem não procura a imprensa para, apenas, a reproduzir... porque quem busca informação quer pensar e não ler para saber como pensar... porque o que a liberdade e a democracia nos permitem é o direito de pensar que se não esgota - e muitas vezes nem sequer se revê- nos modos que nos induzem a deduzir... e quando falo na imprensa, falo na restante comunicação social que, no nosso país, progressivamente, se reduz à reprodução de uma agenda de interesses, cada vez mais óbvia e castradora... queixam-se da falta de leitores?... não me surpreende... bons leitores exigem melhores leituras... desculpem-me os bons e cada vez mais raros profissionais... mas, depois de ter lido o El Pais de hoje não resisti ao desabafo... ficam 4 exemplos de notícias e opiniões que vale a pena registar, entre muitos outros que vale a pena destacar dessa minha leitura: sobre a vitória de Evo Morales na Bolívia, sobre Victor Jara, sobre Haidar e a luta por um Sahara livre e o texto, brilhante, de Manuel Vicent... depois de lermos "nuestros hermanos" dá vontade de perguntar: O que cantam os poetas lusos de agora?... e, indo um pouco mais além, que cantamos nós, os europeus de hoje? ...
domingo, 6 de dezembro de 2009
O Apelo da Memória e o Sentido do Simbólico
"Plegaria a un labrador" é o cântico inesquecível de uma voz que pertence aos nossos dias e à eternidade da nossa História, num tempo em que a terra e os "campesinos" sofrem o genocídio de uma modernidade que não encontrou, apesar de tudo, uma forma equilibrada de nos permitir viver o Mundo com os direitos que temos e as justas expectativas que construimos... Victor Jara teve ontem o seu segundo enterro como bem se escreveu no El País que Osvaldo Castro nos fez AQUI chegar... Hoje, numa sociedade que vive ainda para a auto-gestão dos mal-distribuídos recursos, cabe lembrar o Direito de Todos a um Mundo Melhor, um Mundo que seja, de facto, pertença dos Cidadãos... nos dias que antecedem a Cimeira de Copenhaga que, por tantas cidades, tem levantado a voz de milhares em nome da urgente intervenção no que ao Clima se refere, lembremo-nos que o Ambiente, a Natureza, a Terra, a Sociedade, a Economia e, consequentemente, a Vida de Todos também depende de nós... se não nos aquietarmos às determinações financeiras com que se preocupam os gestores económicos e políticos, fazendo das cidades os reinos do betão onde se guardam dinheiro e instrumentos da sua reprodução, ao preço da vida dos reféns... simples cidadãos... que somos nós!
Património Poético...
... de Federico Garcia Lorca, "Romance de la Luna, Luna" (do "Cancionero Gitano" 1924-1927)
sábado, 5 de dezembro de 2009
Ilusionismos... entre a demagogia e a eficácia
quarta-feira, 2 de dezembro de 2009
Violência de Género no Espaço Doméstico, o lado invisível do não-dito
... a luta das mulheres é um combate silencioso contra os medos... os medos da sua própria fragilidade e os medos escondidos nos homens pela representação masculina do mundo em que vivem, onde lhes cabe o papel de proprietários e guerreiros... o mais extraordinário é que, já no século XXI e depois de tanta visibilidade, tanta legislação e tanta campanha, homens e mulheres continuem a recorrer à imposição da sua vontade pela força e à sua aceitação pela tolerância e a negligência no reclamar e praticar, de facto, os direitos de igualdade de género que as sociedades democráticas procuram valorizar... O assédio, a reacção instintiva, os modos de tratamento, as alusões em discurso indirecto, o imaginário popular e a sociedade de consumo, continuam presentes no nosso quotidiano sem que, grande parte das vezes, disso nos apercebamos e sem que isso nos suscite reacção... e quando acordamos para a realidade sempre que o crime público nos entra pela casa dentro, através da televisão ou dos jornais, não projectamos nessas realidades o extremar de atitudes que conhecemos e que vamos relativizando... como num jogo de espelhos que confunde os inseguros e os mais jovens, entre a promoção dos direitos que a sociedade vai apregoando, taciturna, e o exacerbar de uma cultura de moda que leva ao limite as representações tradicionais sobre homens e mulheres (a imagem sensual no vestuário e na postura corporal que acentua, dicotomicamente, a fragilidade feminina e a virilidade masculina), vivemos ainda um mundo onde a própria participação profissional feminina no mercado de trabalho se deixa reduzir às representações tradicionais da divisão sexual do trabalho... por isso, é fácil perceber a solidão silenciosa das mulheres que é, afinal, o lado invisível da violência social no espaço doméstico, na família e na transmissão educacional onde o exemplo continua a ditar a aprendizagem do não-dito.
terça-feira, 1 de dezembro de 2009
A Violência Contra as Mulheres
Para além do manto diáfano da fantasia...
segunda-feira, 30 de novembro de 2009
Uma noite de respostas...
... depois de responder às gratificantes reflexões, comentários e palavras que aqui foram sendo registadas, a propósito dos 2 post's anteriores, não me resta mais, por hoje, do que partilhar convosco um tema que é, de certa forma, de todos nós... na voz inconfundível de Maria Bethânia... com Aquele Abraço :)
sexta-feira, 27 de novembro de 2009
Presentes...
segunda-feira, 23 de novembro de 2009
Da Dimensão Subjectiva da Justiça ao Estado de Direito
Scheherazade...
... um tema de Rimsky-Korsakov para Scheherazade... também transcrito e tocado por Serge Prokofiev...
domingo, 22 de novembro de 2009
Leituras Cruzadas
sábado, 21 de novembro de 2009
Teatro Mário Barradas... em Évora
Ainda a Tolerância...
Marketing e Navegação à vista
"(...) Que difícil ser próprio e não ver senão o visível." (Alberto Caeiro)
... Jacques Brel e Alberto Caeiro - eis as evocações possíveis depois de se ouvir falar em "espionagem política", quando está em causa o Ministério Público, quando todas as condições concorrem para se falar no desrespeito pela separação de poderes e quando se induzem intenções a partir da especulação explorada após o enunciar de suspeitas, reagindo-se como se de um reflexo condicionado se tratasse... assumindo o risco de descredibilizar a investigação e a avaliação racional dos problemas... a precipitação da auto-defesa, num quadro de maioria relativa em que se adivinham difíceis, morosas e plurais negociações justifica a insensatez?... não!... explica-a mas, de facto, não a legitima... como o preço de acordos pontuais de que é exemplo a avaliação de professores ou o espanto ministerial perante o número de pessoas sem trabalho quando se cumpre a, há muito, anunciada maior taxa de desemprego de que há registo, que mais não significam senão que a tudo se está disposto para viabilizar, sem emendas, propostas polémicas que uma oposição esvaziada aproveita, de forma gratuita e sem alternativas (ou não exigiria a anulação da avaliação de professores e apresentaria, isso sim, medidas concretas para o combate ao desemprego como prioridade no debelar da crise)... A "navegação à vista" tem destas coisas: gere o possível sem se comprometer com coisa alguma e dá razão ao que fôr preciso para não aparentar perder a razão... independentemente do interesse nacional! ... porque o interesse nacional, mais do que ver aprovadas apressadas propostas de lei escassas no conteúdo, exige tempo negocial, recalendarização da agenda parlamentar, reformulação de propostas e flexibilidade analítica de Governo e oposição... ficamos assim, afinal de contas, com a sensação de que o Governo está apenas, talvez até inconscientemente por excesso de vontade de afirmação, a criar condições para a emergência de oposições consolidadas... porque medidas conjunturais são efémeras e o país carece de intervenções estruturais em que todos se comprometam, não para contabilizar vitórias de Pirro perante si próprios mas, para procurar e encontrar soluções melhores... claro que espreita, sobre o ombro de todos, a aprovação de um Orçamento de Estado, a votar... mas o interesse nacional, declarado eleitoralmente, não se satisfaz com o preço da abstenção e visa, pelo contrário, o esforço em fazer mais e melhor do que, apenas, contar com o não bloqueio dos outros... porque o Marketing não retira mas antes fornece razões para que avaliem e intervenham na realidade, quase exclusivamente, valorizando e exibindo uma imagem de aparência que se esgota no ruído das campanhas ou da publicidade mediática sobre acordos que, na realidade, pouco mudam o que urge mudar na vida do país e dos cidadãos.
quinta-feira, 19 de novembro de 2009
Tolerância... Precisa-se!
terça-feira, 17 de novembro de 2009
Portugal no Índice Internacional de Percepção da Corrupção
Discrição de alto nível...
segunda-feira, 16 de novembro de 2009
domingo, 15 de novembro de 2009
Um desafio para 5 revelações
sábado, 14 de novembro de 2009
Da Manipulação Informativa à Ficção Literária como Catarse
Petição Contra a Fome...
terça-feira, 10 de novembro de 2009
Perguntas incomodamente insidiosas...
segunda-feira, 9 de novembro de 2009
Leituras cruzadas...
Viva Berlim! (O Muro de Berlim - 3)
No dia 9 de Novembro de 1989, o Muro caiu e em 18 de Março de 1990 deu-se, a partir do resultado das eleições livres realizadas para o efeito, a Reunificação da Alemanha. Hoje, 20 anos depois, todos descobrem as limitações do "outro lado": desemprego, pobreza, exclusão, dificuldades de integração... mas, o reconhecimento é comum: valeu a pena!... porque a cidadania venceu o muro da violência política e agora, ocidentais e orientais, como um só povo, caminham juntos para o futuro!... Foi assim que os Berlinenses viveram o Concerto The Wall que, em 1990, juntou na sua cidade, sob a direcção de Roger Waters dos Pink Floyd, muitos, muitos amigos, cujo espectáculo performativo o YouTube nos permite conhecer em 12 partes de que aqui trazemos, pelo seu simbolismo, a 7ª e a 12ª!... na Potsdam Platz, o mesmo local onde, em 1945, 1948,1949, 1961 e 1989, os Berlinenses viveram momentos dramáticos que a Europa guarda na memória como símbolos da história do século XX. Viva Berlim!
domingo, 8 de novembro de 2009
GORBY, o Espírito da Mudança (O Muro de Berlim - 2)
Mikail Gorbatchev, o comunista sem-medo, o democrata destemido, o político corajoso, o rosto, a voz e a acção da mudança, institucionalizou o fim da Guerra Fria... amado e respeitado, tornou-se a voz dos Berlinenses que gritavam, faz agora 20 anos, pelo fim do Muro e o Direito à Liberdade... "Gorby, Gorby, Gorby!" - eis o "grito de Ipiranga" que demoliu o Muro de Berlim... Mikail Gorbatchev que, na passada 6ªfeira, dia 6 de Outubro de 2009, disse à televisão francesa, com a humildade que só podem ostentar os que não precisam da vaidade do protagonismo e os que reconhecem a importância dos povos, ter sido a vontade dos cidadãos que derrubou esse Muro da Vergonha, cuja queda demonstrou, surpreendendo a História, que as Pessoas fazem e podem fazer o Mundo...