quarta-feira, 30 de maio de 2012

Europa - Do Estado da Arte...

... a ver, inquestionavelmente!, até ao fim!! (oferta da minha amiga Paula Brito)

O Grande Combate...


 Agenda

  • Plenário do MSE
    • Data: Quinta, 31 de Maio de 2012 - 18:30
    • Local: Clube de Santa Catarina - Calçada do Combro 49,1º (Lisboa)
    • Ordem de trabalhos:
      1. Preparação da Manifestação de 30 de Junho
      2. Outros assuntos
    • Evento no Facebook: http://www.facebook.com/events/287806031311357/
  • Manifestação Pelo Direito ao Trabalho, convocada pelo MSE
    • Data: Sábado, 30 de Junho de 2012 - 15:00
    • Lisboa: Largo do Camões » São Bento
      Porto: Praça da Batalha » Praça D. João I
    • Pelo direito ao trabalho e por políticas de pleno emprego!
    • Evento no Facebook: http://www.facebook.com/events/278059855623119/

Unidos pelo Direito ao Trabalho e à Dignidade!

Site: http://www.movimentosememprego.info
Página no Facebook: http://www.facebook.com/groups/movimentosememprego/
Twitter: https://twitter.com/MovSemEmprego

terça-feira, 29 de maio de 2012

Patrimónios de Esperança...

(via Maria João Fitas no Facebook)

segunda-feira, 28 de maio de 2012

A Ilegitimidade desumana da pseudo-ciência...

... o tempo da verdade chega sempre... antes tarde... que nunca!... o pior são as vítimas que nunca poderão deixar de o ser... privadas para sempre do direito à escolha e ao conhecimento!... Injusto, inadmissível... mas, real... e, nesse contexto, incontornável e injustificável... porque a Ciência é Humana e não pode invocar-se o direito sobre a vida e a liberdade dos seres que a criam, a sustentam e lhe dão sentido... porque, recordemo-lo!, o seu propósito é servir a Humanidade e a Vida... sem preconceitos e sem pressupostos hierárquicos que funcionam subordinados aos princípios da discriminação hierárquica!... por isso, a pergunta que se impõe por estarmos perante um facto que se repete, diariamente, por todo o mundo, contra os mais indefesos, é a que interpela os autores destas iniciativas sobre os princípios que lhes legitimam os actos... e, face à irrelevância manipulatória dos argumentos que poderão invocar, a resposta é, naturalmente!, a condenação pública... por crimes contra a Humanidade!... ontem, estes.. hoje outros... amanhã... nós! Ler Aqui

Da Comunicação Social à Cidadania...

Seria útil voltar a analisar o papel e a função social da comunicação e do jornalismo nas sociedades ocidentais... porque o conhecimento requer o exercício sistémico da análise crítica, designadamente face à mudança de paradigmas, critérios e condições em que se processam tais desempenhos... Na realidade, o facto de ter sido social e transversalmente assumida a perspectiva empresarial e a dimensão do mercado de trabalho precário em todos os setores da vida económica e social, não retira aos profissionais e aos cidadãos a legitimidade da discussão da ética, da deontologia e da transparência... contudo, parece que já poucos se lembram do que significa e do que fundamenta a liberdade de expressão... e quando a comunicação social é, repetidamente!, notícia por motivos que causam séria apreensão, faz sentido que toquem, a rebate!, os sinos... - antes que comecem a dobrar... por todos nós! - por muitas e várias razões... mas, também, pelas que podemos constatar AQUI e AQUI...

domingo, 27 de maio de 2012

Sonoridades Femininas...

... Buika em "No habrá nadie en el mundo..." (via Laura Rodrigues no Facebook)

Contra Muros...



Discernimento...


(via Tomé Laranjinho, Manuel Duran Clemente e Maria Albertina Silva no Facebook)

sábado, 26 de maio de 2012

O Melhor de Nós...


... uma extraordinária imagem deste precioso património que é a mais pura essência da vida...

(via O Bosque de Berkana no Facebook)

Sonoridades Femininas...

... Laurie Andersen em "Language is a Virus"... (via Fernando Cardoso no Facebook)

Os olhos dos camponeses...


... cantava Adriano... e porque há vozes que ultrapassam o tempo... partilho...

sexta-feira, 25 de maio de 2012

Do Património de Maquiavel...

... enquanto a troika brinca ao "faz de conta" ao manifestar surpresa com a taxa nacional de desemprego e as agências de notação financeira descem o rating de 5 bancos espanhóis, só a liberdade de expressão e o imaginário nos podem afastar deste tétrico mundo de realidades e efabulações - com que se pretendem dissimular as evidências!... não há paciência... nem merecem comentários as atitudes e as divagações especulativas de quem ignora, intencionalmente, os princípios sem os quais não existe coexistência pacífica, democracia ou ética... a configuração cultural em que as pessoas se construiram, define, inequivocamente!, a forma como hoje encaram e interpretam factos, atitudes e até símbolos... o mundo da desconfiança e da descrença tomou conta do lugar onde muitos acreditaram residir a credibilidade, por tanto se insistir na exibição do controle e do poder... dizia Maquiavel: "o poder corrompe... o poder absoluto corrompe absolutamente"... e, como diria o povo: "contra factos, não há argumentos"... está à vista!  


Sonoridades...

.
.. Miles Davis e John Coltrane em "So What"...
(via Nuno Ramos de Almeida no Facebook)

quinta-feira, 24 de maio de 2012

Agir - entre paradoxos e escolhas ...


O Dalai-Lama recebeu, no passado dia 14, por ocasião da sua visita a Londres, o prémio Templeton 2012, um dos mais bem pagos do mundo. O valor do prémio ronda o montante de 1,1 milhão de libras que corresponde a cerca de 1,77 milhões de dólares e será doado pelo próprio Dalai-Lama para apoiar projetos direcionados para as crianças desnutridas da Índia, através da ONG "Save the Children" (1,5 milhões) e para promover o desenvolvimento da investigação do Instituto Mind and Life que se dedica a procurar "caminhos" entre a ciência e a espiritualidade (200.000 dólares)... o restante será dedicado à educação científica dos monges tibetanos. Grandes escolhas... de um Grande Homem!     

Portugal no Relatório da Amnistia Internacional...

Não surpreende?... mas deveria surpreender!... porque a referência não é nova mas, persiste... e a forma como a opinião pública parece encarar o facto, denota a interiorização da discriminação e da violência como "normal", contribuindo para a continuidade destes fenómenos que  justificam a reincidência da presença de Portugal no Relatório da Amnistia Internacional por violência doméstica, discriminação contra os ciganos no acesso à habitação e maus tratos praticados por agentes das autoridades... Mudanças à vista?... Só quando todas as dimensões da vida societária estiverem envolvidas, com convicção e seriedade, no combate a este tipo de práticas... a começar nas escolas e nas ruas... para que seja eficaz a intervenção... do espaço público às esferas familiares e privadas...     
LER AQUI

quarta-feira, 23 de maio de 2012

Pessimismo?!...

(via Manuel João Araújo e Fernanda Guadalupe no Facebook)

Da OCDE à Dignidade da Vida Humana...

A OCDE é uma instituição credível ao nível das previsões socio-económicas, razão pela qual devem ser tomados em séria consideração os dados que ontem foram conhecidos: em 2013, Portugal continuará em recessão, a dívida pública atingirá 120% do PIB e o desemprego ultrapassará os 16%... conclui a OCDE, em sintonia com a teoria económico-política dominante, que o país terá que aumentar as medidas de austeridade... e se a conclusão não é, seguramente!, a indicada para efeitos da promoção da melhoria das condições de vida das populações, a verdade é que está de acordo com o que, na actual conjuntura política europeia e nos termos que regem a gestão global das finanças internacionais, se pode prever... porque não há, no horizonte político dominante, designadamente no que se refere às relações internacionais, sinais de alteração das regras e dos princípios que subalternizam as pessoas, os direitos e a cidadania. A degradação social continuará por isso ao vertiginoso ritmo que estamos a viver, corroendo, cada vez mais perigosamente, a democracia e o crescimento (ao contrário do que se "apregoa" por esta Europa que pretende integrar a aparente diversidade que muitos pensam poder ver na nova liderança francesa) continuará a caminho do chamado ponto zero... Calamitosa, a realidade é inequívoca no apelo que implica relativamente à indispensável mudança radical dos métodos de gestão das economias... ignorá-lo é, no mínimo, um atentado contra a dignidade da vida humana.      

terça-feira, 22 de maio de 2012

Leituras Cruzadas...

JM Correia Pinto no Politeia
Helena Sacadura Cabral no Delito de Opinião
João Rodrigues no Ladrões de Bicicletas
Estrela Serrano no Vai e Vem
Maria Flor Pedroso no Sem Embargo
João Abel de Freitas no PuxaPalavra
Eduardo Pitta no Da Literatura
Carlos Barbosa de Oliveira no Crónicas do Rochedo
Joana Lopes no Entre as Brumas da Memória
Miguel Madeira e Miguel Serras Pereira no Vias de Facto
Porfírio Silva no Machina Speculatrix
João José Cardoso no Aventar
Graza no Arroios
Carlos Fonseca no Solos sem Ensaio
Ricardo Alves no Esquerda Republicana
Rogério da Costa Pereira e Luís Moreira no Pegada
... entretanto...
Manuela Araújo no Sustentabilidade é Acção.

Cenários da memória...


... "Si me quieres escribir" - uma das canções que, em tempos de Guerra Civil em Espanha, ficaram na memória popular...
(via Carlos Salomé no Facebook)

segunda-feira, 21 de maio de 2012

Provas de Verdade...

... de que não há impossíveis... (via Pedro Quartin Graça no Facebook)

Sonoridades Femininas...


... Laurie Andersen "Strange Angels"... (via Josefa Paias no Facebook)

domingo, 20 de maio de 2012

A soberania... é deles?!

As dinâmicas da História revelam o futuro na forma como se vão definindo ao longo do presente... contudo, só quando o presente se torna passado, se revela a integralidade dos objetivos subjacentes às opções que as vão configurando e os efeitos que daí decorrem... como já constatámos em relação a tantas realidades (previstas, analisadas e relativizadas de modo a nunca se verificar o desenvolvimento atempado de mecanismos que as evitem), mais uma vez, não estamos perante qualquer tipo de fatalidade mas, apenas, face a lideranças da gestão política e económica, arreigadamente conservadoras, que vão resistindo a toda a mudança, em função de uma subserviência que denota a absoluta subalternização do interesse público dos cidadãos e um compromisso incondicional com o que consideram essencial à sua continuidade no poder, nos termos em que o impõe a conjuntura internacional em que se inscrevem... atravessam assim os tempos, esses poderes cuja legitimidade radica na eficácia da manipulação das opiniões públicas... ao ponto de invocarem o exercício de uma autoridade que ninguém lhes concedeu ou, sequer, lhes reconhece... é o caso da mais escandalosa afirmação de Jean Claude Trichet que vem agora sugerir/defender a perda de soberania para os países que não cumprem as "recomendações" (??!!) das instâncias financeiras internacionais... a proposta é tão prepotente, como o é a passividade das reações das lideranças a que se dirige... nomeadamente porque, para além de todos os argumentos susceptíveis de serem invocados, aceitam ignorar o mais elementar princípio subjacente a todo o Direito: o entendimento entre as partes e o carácter negocial das regras... ora, se, como diz o Poeta, "somos feitos de palavras", a afirmação de Trichet abre caminho à extinção dos países enquanto entidades soberanas e inaugura a promoção pública da centralização global do poder, afastando as pessoas da participação política e arrasando, de vez!, o espírito com que se quiseram construir as Democracias  (LER AQUI)...

sexta-feira, 18 de maio de 2012

Sonoridades...


... "Esse Olhar Que Era Só Tu"... dos Dead Combo esta extraordinária banda portuguesa que, em 2011, editou "Lisboa Mulata"... e que agora alcançou o top norte-americano...

quinta-feira, 17 de maio de 2012

quarta-feira, 16 de maio de 2012

Para uma Esquerda Livre!...


"Portugal afunda-se, a Europa divide-se e a Esquerda assiste, atónita.

As raízes desta crise estão no desprezo do que é público, no desperdício de recursos, no desfazer do contrato social, na desregulação dos mercados, na desorientação dos governos, na desunião europeia e na degradação da democracia.

Em Portugal e na Europa, a direita domina os governos, as instituições e boa parte do debate público. A direita concerta-se com facilidade, tem uma agenda ideológica e um programa para aplicar. A direita proclama que o estado social morreu e que os direitos, a que chamam adquiridos, são para abater.

Em Portugal e na Europa, a esquerda está dividida entre a moleza e a inconsequência. Esta esquerda, às vezes tão inflexível entre si, acaba por deixar aberto o caminho à ofensiva reacionária em que agora vivemos, e à qual resistimos como podemos. Resistir, contudo, não basta.

É necessário reconstruir uma República Portuguesa digna da palavra República e construir uma União Europeia digna da palavra União.

É preciso propor aos portugueses, como aos outros europeus, um horizonte mais humano de desenvolvimento, um novo caminho para a economia e um novo pacto de justiça social.

É possível fazê-lo. Uma esquerda corajosa deve apresentar alternativas concretas e decisivas para romper com a austeridade e sair da crise, debatidas de forma aberta e em plataformas inovadoras.

A democracia pode vencer a crise. Mas a democracia precisa de nós.
Apelamos a todos aqueles e aquelas que se cansaram de esperar – que não esperem mais.
É a nós todos que cabe construir:

UMA ESQUERDA MAIS LIVRE, com práticas democráticas efetivas, sem dogmas nem cedências sistemáticas à direita, liberta das suas rivalidades, do sectarismo e do feudalismo político que a paralisa. Uma esquerda de cidadãos dispostos a trabalhar em conjunto para que o país recupere a esperança de viver numa sociedade próspera e solidária.

UM PORTUGAL MAIS IGUAL, socialmente mais justo, que respeite o direito ao trabalho condigno e combata as injustiças e desigualdades que o tornam insustentável. Um país decidido a superar a crise com uma estratégia de desenvolvimento económico e social, com uma economia que respeite as pessoas e o ambiente, numa democracia mais representativa e mais participada, com um Estado liberto dos interesses particulares que o parasitam.

UMA EUROPA MAIS FRATERNA, à altura dos ideais que a fundaram, transformada pelos seus cidadãos numa verdadeira democracia. Uma Europa apoiada na solidariedade e na coesão dos países que a formam. Uma Europa que ambicione um alto nível de desenvolvimento económico, social e ambiental. Uma União que faça do pleno emprego um objetivo central da sua política económica, que dê um presente digno aos seus cidadãos e um futuro promissor às suas gerações jovens."
(VER AQUI E ASSINAR AQUI)

terça-feira, 15 de maio de 2012

Lucidez... da Crise ao Princípio "A União Faz a Força"

"Uma esquerda comprometida

É preciso juntar forças. Somar gentes que se oponham à política da troika e que sejam intransigentes nesse combate. Juntar partidos, movimentos e cidadãos que não se reconheçam no capitalismo. Construir uma esquerda com a ambição de vencer que esteja comprometida com a luta pela a igualdade.
A crise é uma máquina de liquidação dos direitos sociais e políticos da maior parte da população. Vai ser difícil a mobilização das pessoas atormentadas pelo medo, separadas pelo receio de perderem o pouco que têm.
A esquerda da igualdade tem de saber que o seu campo se edifica construindo novos sujeitos políticos que não se esgotam na política institucional. A afirmação de uma política de esquerda passa por dar poder às pessoas, fazê-las sujeitos e não espectadores da construção de uma alternativa. Não se trata de mudar a composição de um parlamento trata-se de inventar uma outra forma de fazer política. Afirmar que todos somos actores da nossa própria emancipação.
O terreno desta luta está na conquista da rua e na afirmação da intervenção radical. A massificação da rua não pode impedir a multiplicação das tomadas de posição que procurem o choque. As acções concretas devem servir para demonstrar a irracionalidade das políticas neoliberais e de pôr à vista a violência de um Estado que reprime para as aplicar. Elas devem reivindicar o princípio do olho por olho e dente por dente.
Vivemos num mundo global. Nenhuma luta é somente nacional, mas todas são feitas num local concreto.
A crise ainda agora chegou, a multiplicação das redes de activistas, o reforço das suas ligações e o aumento do número de militantes combativos são uma das premissas fundamentais para transformar a crise, num determinado momento, em crise do capitalismo.
"
(Nuno Ramos de Almeida in Cinco Dias)

"Moda Revolta" - Pela Primavera Global...


... de Vitorino...
(via Carlos Salomé no Facebook e Aqui)

segunda-feira, 14 de maio de 2012

Krugman - A Grécia fora do Euro?!

A notícia de que o economista Paul Krugman afirma que a manutenção da estratégia alemã na gestão europeia da crise ditará o fim do euro, merece a nossa melhor atenção (publicada AQUI, passo a transcrever o seu texto):

"Krugman: fim do euro está próximo, se Alemanha mantiver a estratégia

O economista norte-americano Paul Krugman considera “muito possível” que a Grécia saia do euro no próximo mês e defende que, para evitar a rutura do euro, a Alemanha terá de aceitar ceder garantias à dívida de Itália e Espanha.

Artigo
14 Maio, 2012 - 15:06

A “receita” de Krugman para evitar o colapso do euro é a Alemanha aceitar injetar, de forma indireta, créditos públicos nos “gigantes” da Itália e de Espanha, com garantias para a dívida dos países ou, caso contrário, será o fim do euro. Numa entrada do seu blogue no New York Times intitulada "Eurodämmerung" (O Crepúsculo do Euro), o Nobel da Economia, Paul Krugman, admite que é “muito possível” que a Grécia abandone o euro já no próximo mês e explica o modo como lhe parece que o euro poderá acabar… ou não.
Primeiro, uma saída da Grécia, “muito possivelmente no próximo mês”. Entretanto, haverá “enormes levantamentos” dos bancos espanhóis e italianos, com os “depositantes a tentar mudar o seu dinheiro para a Alemanha”. Para Krugman, é também possível que sejam instituídos “controlos de fato, com os bancos proibidos de transferirem depósitos para fora do país e limites aos levantamentos em dinheiro”.
Perante este cenário, Krugman diz que o Banco Central Europeu (BCE) terá que intervir para fornecer liquidez aos bancos.
A “receita” de Krugman para evitar o colapso do euro é a Alemanha aceitar injetar, de forma indireta, créditos públicos nos “gigantes” da Itália e de Espanha, com garantias para a dívida dos países ou, caso contrário, será o fim do euro.
Krugman lembra que para dar alguma esperança a Espanha são necessárias garantias sobre a sua dívida (para os custos de endividamento se manterem suportáveis) e uma inflação mais elevada na zona euro, para tornar possível um ajustamento relativo dos preços.
A alternativa é o “fim do euro”, dentro de meses, e não de anos. É assim que lhe parece que "o jogo pode acabar”.
As previsões de Krugman surgem numa altura de grande impasse político na Grécia, depois das últimas eleições de 6 de Maio, com o cenário de novas eleições em meados de Junho a ganhar força. Isto depois de os três partidos mais votados, o Nova Democracia, o Syriza e o PASOK não terem conseguido chegar a acordo para formar um governo de unidade nacional.
Esta indefinição está a aumentar os receios entre os investidores quanto à possível saída da Grécia da união monetária, o que está a pressionar o euro e as bolsas europeias na sessão desta segunda-feira. Espanha e Itália continuam a pagar custos elevados para se financiarem no mercado de dívida. Após os leilões desta manhã, os juros da dívida acentuaram os ganhos, não só em Espanha e Itália, mas também em Portugal."




domingo, 13 de maio de 2012

Sonoridades Intemporais...

... Tchaikowsky, "Valsa das Flores" (in "O Quebra Nozes")...

sábado, 12 de maio de 2012

De um País Doloroso à Dor da Europa e do Mundo...


... em Lisboa, terão sido 3.000 os participantes de hoje no protesto internacional "Primavera Global" (ler AQUI)... a disparidade numérica relativamente ao número de participantes que as estações televisivas se fartaram de "apregoar", a saber, 300!!!, coloca, incontornável, uma tripla questão: a) a primeira refere-se ao facto de que, se o número anunciado nas televisões fosse verdadeiro, significaria que a população sofreu um tão acentuado decréscimo de auto-estima que se encontra num estado anómico quase pré-comatoso - o que, diga-se de passagem!, faria todo o sentido após o estímulo governamental à emigração e à consideração de que o desemprego é, afinal "uma oportunidade" para "mudar de vida" (como, aliás, reconheceu, por um lado, o psicólogo José Gameiro ao relembrar que as pessoas em situação de desemprego precisam de reforços de auto-estima e não de desadequadas demagogias e, por outro lado, o próprio Ministro das Finanças, Vitor Gaspar, ao afirmar que, apesar dos estudos científicos provarem que, regra geral, as pessoas revelam bons desempenhos na adaptação à mudança face à perda, isso não acontece no que se refere a situações de desemprego!); b) quanto à segunda hipótese, é a de estarmos perante mais um dos rostos da polifacetada "estratégia de contenção de custos"; c) finalmente, ainda mais tristemente do que de costume!, teremos que constatar que a manipulação informativa atinge níveis próximos da inverosimilhança?!...  

Pela Mudança Radical - Primavera Global...


Os protestos são internacionais da "Primavera Global" são o símbolo da urgência de uma mudança radical que é preciso introduzir na gestão das sociedades... uma mudança assente na inequívoca primazia dos direitos humanos... uma mudança, senhores!, que assuma como princípio e como objetivo a valorização das pessoas, o seu direito ao emprego e a condições de vida dignas e onde, para além do pão, se permita a realização o "desenvolvimento integral do indivíduo" (Bento de Jesus Caraça). Em pleno século XXI não é admissível que a política seja apenas o resultado de uma demagógica sofisticação assente em regras de economia política inspiradas na realidade industrial do século XIX a que se somaram os raciocínios inerentes à lógica do lucro e dos mercados... tal como não é legítimo, dada a tecnologia disponível e a riqueza existente, que a distribuição do capital se mantenha refém do direito à acumulação da fortuna por parte de quem, por ser rico, fica em vantagem num sistema que quer fazer crer que a competição pode existir de pleno direito em sociedades ditas democráticas que afirmam o direito à igualdade como eixo político estruturante!! Pelo direito à vida numa sociedade globalizada para o bem e para o mal, o lema só pode ser, por todos nós: Indignados de Todo o Mundo, Uni-Vos!

sexta-feira, 11 de maio de 2012

O Piano Não Emudece...

... o piano encanta, ilumina e atravessa todos os tempos... sem fronteiras! Obrigado, Bernardo Sasseti!

Bernardo Sasseti, Fala Piano...

... sem palavras... porque o silêncio chega assim... de repente... piano... piano... piano...

Grécia - Uma Luz Mediterrânica para a Esperança Europeia...


Pode a Europa mudar?... Pode!... independentemente dos resultados decorrentes das tomadas de posição iniciais que têm vindo a emergir na Grécia (ler AQUI, AQUI e AQUI), a realidade é que a mudança é possível e que, de facto, a chamada "crise" não é uma inevitabilidade, principalmente porque decorre de princípios inflexíveis na lógica de gestão financeira que não têm, objectivamente, sustentação social e humana mas, apenas, o objectivo de preservar o status quo da dominação económica contemporânea!... (ler mais aqui

quinta-feira, 10 de maio de 2012

A nova geografia política da Europa...

(via Jose Luis Montero no Facebook)

Cinema - Retrato de um País mais Pobre...

(via Precários Inflexíveis no Facebook)
(fotografia via Joaquim Paulo Nogueira no Facebook)
Também pode ler AQUI

Da Dignidade - entre a Liberdade de Expressão e a Ditadura...

(via Miguel Gomes Coelho no Facebook)

quarta-feira, 9 de maio de 2012

... contra a ignorância e a (in)cultura...

... lutar, lutar!... pelos Direitos Humanos... que, perspectivados em "escala" são muito mais do que o "distanciamento" nos pode fazer supor...

Da arte como catarse...

... pois... vale-nos isto... porque, de facto, "A arte lava a alma do pó da vida quotidiana"...
(via Francisca Parreira no Facebook)

Poderes humanos...

(via Eulália Miranda no Facebook)

terça-feira, 8 de maio de 2012

Desabafos...


... os homens tornam a "terra" pouco credível... faz, por isso, todo o sentido que, tantas e tantas vezes, se recorra à Lua... para evocar a diferença!... porque a distância torna possível a autenticidade que o mundo dos homens torna descrença...

segunda-feira, 7 de maio de 2012

Da responsabilidade do futuro...


... "Canção para um menino da rua" na voz de Patxi Andión... porque em cada 10 crianças que nascem, apenas 3 terão uma casa e uma cama... aos outros 7 resta a rua...

França - Um grito de alma...


... agora, está nas mãos de quem afirma a diferença... a Europa precisa de firmeza, responsabilidade e a coragem... e hoje todos somos o que de melhor este grito da França representa!... assim, a política lhe saiba fazer jus!
(a inspiração para a escolha do vídeo chegou via Pedro Faria Bravo no Facebook)

domingo, 6 de maio de 2012

Das eleições e da mudança - França e Grécia


Daqui a umas horas saberemos o resultado das eleições que decorrem este domingo, em França e na Grécia... A Europa ou, pelo menos, uma parte dos cidadãos europeus, aguarda estes resultados com a expectativa de que possam significar mudanças políticas nacionais e comunitárias, capazes de inverter a degradação económica e social em que estamos, todos, envolvidos... e enquanto os eleitores definem o que daqui a pouco será uma realidade, vale a pena pensar na composição deste mosaico que é a União Europeia dominada pela lógica do poder financeiro alemão que todos os governos têm seguido acriticamente e lembrar esta outra metade mais a sul e o protagonismo que deve merecer a uma construção europeia coesa, coerente e solidária... para o efeito, deixem que cite, quase livremente, Predag Matvejevitch: "(...) O Mediterrâneo não é apenas uma geografia. (...) A Europa nasceu no Mediterrâneo. (...) O Mediterrâneo não é apenas uma história. (...) As culturas do Mediterrâneo não são unicamente culturas nacionais. (...) O Mediterrâneo e o seu discurso são inseparáveis. (...) No Mediterrâneo o Renascimento não conseguiu em toda a parte ultrapassar a Idade Média. As aparências do Mediterrâneo têm também o seu papel a desempenhar. O sol que sobre ele se ergue e profusamente o ilumina parece estar no céu só por causa dele e só a ele pertencer. (...) A influência dos raios solares dá lugar a certos fenómenos psicológicos, efémeros ou persistentes. A vastidão e a limpidez dos céus suscitam acaso estados místicos e despertam o temor do além. O Mediterrâneo erigiu monumentos à fé e à superstição, à grandeza e à vaidade. (...) No Mediterrâneo o corpo envelhece mais depressa que o espírito. (...) O Mediterrâneo é um coleccionador apaixonado. (...) Falou-se, mais que com razão, dos lados que unem correntes e destinos em todo o Mediterrâneo. (...) a poética da modéstia ainda está para nascer no Mediterrâneo. (...) O Mediterrâneo é uma tentação constante, um mar terrestre. (...) Não é o clima o único responsável: no Mediterrâneo os próprios milagres são diversos. (...) Nem todas as nações do Mediterrâneo conseguiram tornar-se mediterrânicas. (...)" (in "Breviário Mediterrânico") ...     

Dos Afectos como Essência...

(via Ana Maria Godinho Costa no Facebook)

sábado, 5 de maio de 2012

Sonoridades Intemporais...


... há pouco, a Lua nasceu maior e mais brilhante! ... porque hoje, mais próxima da Terra, a Lua aparece 14% maior e 30% mais brilhante, desde a hora do seu nascimento e as 5h da madrugada de amanhã, domingo, em que atingirá o que podemos percepcionar como apogeu da "super-lua" do ano (ler Aqui)!... vale a pena olhar o céu!

Um por Cento Para a Cultura!


... com tão pouco se poderia mudar... tanto!... mas é verdade!... com 1% de investimento do OE, a cultura poderia deixar de estar refém da imobilidade a que a actualidade a condena como se fosse o bode expiatório de uma crise (que não provocou!)... e o país melhor que todos desejamos ficaria mais perto!... alguém duvida?

As palavras... surreais...

É preciso dizer rosa em vez de dizer ideia 
é preciso dizer azul em vez de dizer pantera 
é preciso dizer febre em vez de dizer inocência 
é preciso dizer o mundo em vez de dizer um homem 
É preciso dizer candelabro em vez de dizer arcano
é preciso dizer Para Sempre em vez de dizer Agora
é preciso dizer O Dia em vez de dizer Um Ano
é preciso dizer Maria em vez de dizer aurora

Mário Cesariny


... e é por esta evidência que as palavras do poeta actualizam, tornando claro o trajecto que nos permite dar e trazer "novos mundos ao mundo", que urge assumir: o mercado editorial português está pobre!... pobre na capacidade de publicação e não apenas no que se refere à sua capacidade de investimento mas, também, no que respeita à margem de sustentabilidade indispensável à sua própria sobrevivência... Falta-nos, poesia, ciência, conhecimento e arte!... falta-nos, enfim!, a valorização institucional e colectiva da dimensão estrutural que reconhece à cultura o seu papel decisivo para o desenvolvimento e o crescimento das competências que podem abrir caminho ao futuro!...

sexta-feira, 4 de maio de 2012

Fernando Lopes - Do Cinema, da Literatura e da Arte...


... excerto de "Uma Abelha na Chuva" de Carlos de Oliveira pela mão do cineasta Fernando Lopes, cuja vida e obra inequivocamente se associa ao estado da Arte em Portugal... um estado que, no momento actual, justifica a iniciativa de que ontem foi palco, em Lisboa, o Cinema S.Jorge e cujos fundamentos podem ser conhecidos AQUI...

quinta-feira, 3 de maio de 2012

"Estereótipos, Desemprego e Profecias" - um texto de Fernando Mora Ramos

"Estereótipos, Desemprego e Profecias
Dizem os jornais que na Grécia as “piadas” – estereótipos, escreve-se no Púbico - sobre os alemães têm na Alemanha o seu inverso oposto – os anedotários nacionais são reveladores de humores e tendências da mentalidade dominante e devem, por isso, ser encarados como sintomas evidentes de doenças que se podem agravar e prolongar. Não são expressão de uma visão livre, radicam em tendências comportamentais identitárias, são expressão da voz do vulgo, da massa (o que esta palavra não carreia…), particularmente as anedotas que surgem de febres conflituais nunca erradicadas e profundamente gravadas na história e corpo da Europa. Se na Grécia, e com razão, se lembram dos nazis e estendem essa imagem ao conjunto do povo alemão, sem razão, na Alemanha, com acinte e arrogância, falam de proteger as carteiras na presença de um grego, ou de uma grega – quem roubou os gregos foram os alemães, com prova histórica, como aliás outros grandes europeus.
A Europa nada deve à Alemanha e esta, tudo lhe deve, aos aliados europeus e também aos americanos. Se a Alemanha, para se pôr de pé, quando esteve de rastos, tivesse de indemnizar todos os povos europeus pelo que fez e pelo que pilhou e saqueou, estaria ainda hoje a pagar o que deve, para além do que nenhuma indemnização paga e não deve ser esquecido, pelo contrário deve permanentemente ser lembrado para que não se repita seja de forma semelhante, seja por outras formas, através de armas financeiras e legais manipuladas segundo um qualquer exercício de força por se ter força de o impor – que são os tais mercados que não se entendam como pura violência, outros modos de guerra? Se agora estão de novo com a crista alta – os alemães da senhora chanceler e esta - é porque são potencialmente um povo com disponibilidade tragicamente maioritária para ser exército, seja ele militar e armado, seja laboral, tendo também uma predisposição nacional forte para se portarem de modo nacionalista e pretensamente superior, como se entre os humanos pudesse existir um campeonato sempre em marcha de competências caracteriais laboriosas e de predisposições intelectuais superiores – Marx, Hegel, Goethe, Brecht, são alemães muito pouco alemães neste sentido, são universalistas.
Os alemães e a Alemanha são de novo a potência forte da Europa e mandam no Banco Central Europeu, tudo gerindo segundo critérios financeiros e não segundo critérios económicos, de crescimento económico satisfazendo finalidades europeias – a Alemanha para conduzir a Europa com a sua força maior só pode fazê-lo com o consentimento de todos os outros e olhando os outros como se fossem alemães, o que não está a respeitar. Só aí o preconceito rácico e o nacionalismo se extinguiriam, em vez de agora regressarem não como estereótipos mas como arreigadas posições antagónicas entre povos e nações de um espaço que se diz comum – o estereótipo não é uma visão morta e deslocada, é pura ideologia em acção e é deste tipo de material vulgar que se fazem as “argumentações” xenófobas e se constrói o fascismo quotidiano e larvar, o que leva ao outro, ao sistémico, regime quando não houver obstáculos. Comum, espaço comum europeu, significa o quê? Que uns decidem que os outros são escravos e que eles são senhores, que há povos sopeiras e povos marquesas?
Ao fim da experiência histórica do nazismo, dos campos de concentração e dessa extraordinária capacidade de cegueira generalizada alemã que a isso levou, contra a qual muitos alemães perderam a vida e muitos construíram a sua obra – Brecht é todo um percurso contra Hitler, o pintor de paredes e contra a gestação capitalista do monstro – temos de novo uma chanceler que se mostra não só incapaz de ver além da nação, como é incapaz de ter um ponto de vista europeu, isto é, tão grego quanto alemão. Se os gregos fossem alemães e se Atenas fosse a capital da Alemanha será que a chanceler e os seus apoiantes vulgares defenderiam com a mesma facilidade as soluções anti gregas que se jogam nesta europa anti europeia?
Para espantar ainda mais o Primeiro-ministro português, um homem com visão de futuro, promete aos portugueses, aquilo que a austeridade alemã tem aprofundado: mais desemprego durante mais tempo. As coisas estão a ficar completamente claras: o alemão Passos Coelho, sub-chanceler assumido para a ingovernável província mais a ocidente sul da Europa, promete aos portugueses que estes terão mais desempregados – números, taxas – e por um tempo superior ao que se previa e que isso resolverá a crise. De previsão em previsão vamos mesmo para o caixão pois cada medida tomada é um prego acrescentado neste. E o que é mais curioso é que estes governantes fazem as contas de acordo com o seu tempo de vida útil e as coisas coincidem – haverá crise enquanto lá estiverem, pois a crise convém-lhes e não perdem o emprego nem o negócio governativo enquanto ela render."
Fernando Mora Ramos (no Facebook - com o devido agradecimento pela escrita e a partilha)

quarta-feira, 2 de maio de 2012

Sinergias de um Capitalismo sem Escrúpulos?!...



... ontem, o Pingo Doce protagonizou o assumir da lógica do lucro sobre todos os direitos das pessoas e ultrapassou, sem titubear!, as regras deontológicas que o respeito e o exercício da responsabilidade social impõe a cidadãos, entidades e empresas a quem se exige responsabilidade social... ao mesmo tempo, o ministro das finanças alemão comentava em moldes que passo a referir (sem ter a pretensão de reproduzir na íntegra as suas palavras) as consequências de uma potencial eleição de François Hollande para a continuidade das relações franco-germânicas no contexto europeu: o que está em causa (leia-se: a persistência da austeridade e a convergência das políticas económico-financeiras na UE) não depende dos resultados eleitorais porque tudo vai ter que continuar a seguir o rumo pelo qual enveredámos... Disse e está dito!... as democracias representativas não têm qualquer papel na definição das políticas económicas e financeiras e as eleições deixaram de ser reconhecidas politicamente como instrumento de mudança!!!... Até agora ninguém assumira tão claramente o que se tornava, cada vez mais, uma suspeição generalizada que muitos tentavam atribuir a "leituras de esquerda"... e agora?... que contra-argumentação haverá a apresentar contra esta afirmação pública de uma hegemonia anti-democrática, cuja raiz, de má-memória, não pode deixar de evocar um nacionalismo político fundado nos interesses financeiros que, há pouco mais de 60 anos, exterminou milhões e milhões de pessoas? ... sinergias, coincidências, pretensas fatalidades ou o que lhe queiram chamar, a verdade é factual... resta-nos esperar que a incultura não seja tanta na diversidade do mosaico político europeu que não percebam que estamos todos (mas mesmo todos!) em causa...

terça-feira, 1 de maio de 2012

"Maio Está na Rua...


... A Luta Continua"... faz, mais do nunca!, todo o sentido!... porque o presente mais parece uma prenda envenenada (repare-se na campanha com que o Pingo Doce surpreendeu o país num dos mais provocatórios exemplos de que há, na democracia!, memória) e o futuro teima em permanecer envolto numa névoa quase opaca que, suspeitamos bem, se pensarmos que resulta de um excesso de poluição política, feita de desvios desumanizantes e muita, muita ignorância...

1º de Maio - Uma História Alentejana

(via Carlos Salomé no Facebook)