quarta-feira, 20 de abril de 2011

Do Abismo Humano ao seu Contrário...

Do "Abismo Humano" de Van Gogh...

... às paisagens de Monet...


... e à poesia cubana da pintura de Sílvia Garcia-Castro...

5 comentários:

  1. Fosse sempre essa a direcção em que nos dirigimos... do abismo para a poesia. Infelizmente, não parece ser o caso. Lindas telas, todas diferentes... todas representativas de visões diferentes... Belo apontamento artístico (e quem sabe... de esperança?) :) Beijinho e boa Páscoa

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  2. Cara Ana Paula Fitas
    Que bela tríade...Excelente, minha Amiga...
    Fobos, o Deus do medo faz parte do inconsciente colectivo já postulado por Jung e o medo é um património individual através do qual erguemos e destruímos castelos, edificamos os sonhos e construimos o nosso ser. Um ser com medo preservativo não cai no abismo, mas um indivíduo com medo imaginário pode ficar preso num emaranhado construído por si próprio e não poderá evoluir. Carregar um saco de medo pode gerar que uma simples rajada de vento o atire no abismo e Van Gogh percebeu-o com maestria...
    Monet, antes de turvar as paisagens com pinceladas magnas, rápidas e quase displicentes, criou pinturas bastante convencionais, tornando-se um artista caleidoscópico que vale a pena partilhar e guardar no nosso património cultural...
    Silvia Garcia-Castro marca um caminho sui generis onde as suas figuras se misturam num expressionismo surrealista e nos fazem viver uma catadupa de emoções adentro uma fabulosa intensidade de cor e contraste...até porque é uma pintura que sabe a amor...
    Obrigada por este momento que nos oferece...e um grande e afectuoso abraço amigo :)
    Ana Parracho Brito

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  3. ... e porque o abismo, pode ser ponte de partida, dito poema de Ermelinda Duarte

    Uma Gaivota voava... voava

    Ontem apenas
    Fomos a voz sufocada
    Dum povo a dizer não quero;
    Fomos os bobos-do-rei
    Mastigando desespero.
    Ontem apenas
    Fomos o povo a chorar
    Na sarjeta dos que, à força,
    Ultrajaram e venderam
    Esta terra, hoje nossa.
    Uma gaivota voava, voava,
    Asas de vento,
    Coração de mar.
    Como ela, somos livres,
    Somos livres de voar.
    Uma papoila crescia, crescia,
    Grito vermelho
    Num campo qualquer.
    Como ela somos livres,
    Somos livres de crescer.
    Uma criança dizia, dizia
    “quando for grande
    Não vou combater”.
    Como ela, somos livres,
    Somos livres de dizer.
    Somos um povo que cerra fileiras,
    Parte à conquista
    Do pão e da paz.
    Somos livres, somos livres,
    Não voltaremos atrás.

    Beijos ao vento
    M.José

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  4. Depois de me deliciar com as suas escolhas, resta-me desejar-lhe uma Páscoa Feliz, Ana Paula
    Beijinho

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  5. Amei esss@ imagens!!!!!!!!!1

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