sábado, 28 de março de 2009

Tomados por parvos...


Como pode um documento da natureza da gravação da que tem feito manchete nos noticiários televisivos após a sua transmissão ontem à noite, passar das "autoridades inglesas" para a TVI? Qual a razão para se ter seguido à polémica suscitada pelo Bastonário da Ordem dos Advogados?... Por quem tomam o público ao insuflar mais e mais suspeitas assentes em "pés de barro"? O que estará efectivamente por detrás da motivação com que se insiste em criar notícias ou melhor dito, o que irão, na prática e objectivamente, ganhar com este ruído? Se há algo irritante, capaz de indignar as pessoas, é este sentimento de se ser vítima do exercício de um qualquer "todo o poder" que permite tratar os cidadãos como débeis mentais moldados por uma espécie de analfabetismo funcional ingénuo...

4 comentários:

  1. É isso mesmo, Ana! ... a conveniente conveniência de fazer os outros de parvos.
    Dá vontade de rir, de tanta e poderosa estupidez!

    Um abraço
    Alice

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  2. Um grande abraço, Alice!... obrigado pelo riso solidário e pela expressão feliz: "tanta e poderosa estupidez".

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  3. O problema é precisamente esse: “Não penso/ Não existo…/Apenas assisto!”. Ora, se tentar metaforizar à maneira das fábulas de La Fontaine também se observou uma mudança social. Todavia, essa nova forma de governo: o Animalismo - acabou por mostrar que nem todos os animais eram iguais (já que só os porcos podiam beber leite e comer maças). Daqui resultaram duas opções: a) os animais insurgiam-se (e eram exterminados); b) os animais aceitavam as mudanças (ficando na submissão, ingenuidade, alienação…). Ora, também nos “noticiários televisivos” temos duas opções: o bom trabalho do “jornalismo” (o caso da rtp2 (talvez o melhor exemplo) com a consequência de baixa audiência); o trabalho em prol da des-individuação (tal como falava C. G. Jung) em vista à elevada audiência (e não só) …

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  4. Pela cada vez mais estreita proximidade entre ficção e realidade, um destes dias ainda constataremos ter já ultrapassado os cenários orwellianos... que nos não falte intuição e discernimento, Jeune Dame de Jazz! Obrigado!

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