sexta-feira, 27 de agosto de 2010

Ciganos de Ouro - Histórias e Vozes Reais...


Depois de muito pensar, uma vez que as histórias que aqui decidi partilhar são verdadeiras, optei por o fazer... porque são histórias que falam por si próprias e que nos deixam, de facto, a pensar... a mim, depois de tantos anos, ainda me fazem pensar... e sorrir... e chorar... comovida, porque esta é a essência das coisas... o resto é o mundo conflituoso dos adultos na sua diversidade de formas de luta pela sobrevivência entre estereotipos, equívocos, provocações e hábitos. Porém, antes de vos contar estes episódios da forma mais simples que posso, quero deixar a referência do meu protesto contra o facto do Ministério da Educação ter interrompido o Projecto "Escola Móvel" que garantia o acompanhamento docente da escolarização de crianças e jovens cujo modo de vida é nómada... porque seria profundamente desumano desresponsabilizar a sociedade pelas dificuldades de inclusão social das minorias étnicas, tal como é profundamente irresponsável e injusto culpabilizar toda e qualquer comunidade ou grupo humano pelos erros que alguns dos seus membros protagonizam...
1ª história (verdadeira):
Ocorreu-me a propósito da escolha da fotografia que coloquei no post anterior por ser igualzinha a imagens com que, tantas vezes, nos cruzamos nos caminhos do Alentejo... como era hábito nas cidades de província, de quando em quando, mulheres ou menores de etnia cigana batem às portas para pedir dinheiro, comida, roupa ou outra coisa qualquer... foi assim que conheci uma família cigana cuja mulher e mãe, de seu nome Ana, exactamente da minha idade, muito bonita e delicada, aparecia à porta de minha casa a pedir ajuda quando estavam, de passagem, na cidade... eu ajudava e conversava... de vez em quando, quando por ali voltavam a passar, batiam à porta para me cumprimentar e se um dia eu me queixava de ter uma dor de cabeça, era certo que, da próxima vez, iam saber se estava melhor. A Ana era uma pessoa honesta e inteligente que se surpreendia por ter 5 filhos enquanto eu, com a mesma idade, não tinha nenhum e um dia quis saber o que é que eu fazia na minha vida de professora... eu contava-lhe o que lia, o que ensinava e a Ana gostava que eu lhe falasse da escola, dos alunos, das aulas e dos livros - ao ponto de sempre me ter impressionado sentir que ela nunca tinha pressa em acabar de ouvir o que eu lhe ia contando, enquanto ela sorria e ia acenando com a cabeça, como quem percebe o que eu estava a dizer... quando demoravam a voltar, eu lembrava-me deles, preocupava-me e ainda hoje chego a ter saudades... muitas vezes, apareciam só as crianças que, com o passar do tempo, já me não pediam dinheiro e diziam, entre sorrisos desmedidos e cabelos despenteados: "vim cá vê-la"... eu perguntava-lhes pela mãe, pelos irmãos, mandava beijinhos, dizia-lhes, por cordialidade, para dizerem à Ana para ir até ali conversar um pedacinho se tivesse tempo e acabava sempre a dar uma moeda a cada um... um dia ouvi bater à porta, fui abrir e fiquei espantada: era o filho mais velho da Ana, um miúdo que, de repente, aparecia vestido com uma camisa branca, de calças e casaco (curtos nas pernas e nos braços, com sinais de muito uso mas, limpos), penteado, calçado e a baixar os olhos quando falava comigo... eu não estava a perceber e quase me assustei a pensar que me ia dar uma má notícia...não! A mãe mandara-o lá para se despedir de mim porque a partir desse momento ele deixaria de andar com a mãe e os irmãos e deixaria de "pedir" porque ia começar, exactamente nesse dia!, a trabalhar com o pai no negócio das "mulas"... e eu nunca, nunca me esquecerei que tive a honra de conhecer um sinal do ritual de saída da infância para a vida adulta de um Homem Cigano... Um ou dois anos mais tarde, numa rotunda da cidade, vi uma carroça como a da fotografia do post anterior e começo a ver uma mão a acenar na minha direcção; abri muito os olhos e vi o miúdo ao lado do pai que, chapéu a cair sobre os olhos, não olhava para mim mas sorria... nem queria acreditar!... dei a volta e ao passar por eles, acenei-lhes e ele gritou, a sorrir, o meu nome... subitamente feliz, gritei-lhe: "beijinhos à mãe"!... nunca mais vi o miúdo ou a sua famíla mas sei que, a esta hora, é, seguramente, como o educaram mãe e pai, um Homem Bom.

2ª história (verdadeira):
... pois é... é uma história muito bonita... e verdadeira!... como a do Joaquim, outro miúdo cigano, loiro, de olhos claros e muito vivo que gostava de ir conversar comigo quando passava lá na rua e eu estava a estender roupa ou simplesmente a tratar das flores... aparecia, encostava-se ao gradeamento e ficávamos a conversar... também me impressionava porque não pedia nada, ficava só "à conversa", a fazer perguntas e a dizer, sempre que eu falava na escola e nos alunos, que também queria "tirar a carta" para ajudar o pai no mercado... o tempo passou e deixei de o ver até que um dia, ao passar numa herdade que atravessava para ir ver material agrícola tradicional de interesse etnográfico, vejo, sob os sobreiros, um grande acampamento cigano... estava calor, eu levava os vidros do carro abertos e ouvi gritar o meu nome... era o Joaquim, loirinho, mais alto, ainda vivaço, junto à família sossegada... dois ou três anos depois, passei no mercado da cidade e vi o menino já crescido a vender roupa... fui cumprimentá-lo, claro... e ele, enquanto informava as senhoras dos preços, sorria com uma alegria educada e contida nos olhos luminosos... como eu, claro!


3ª história (verdadeira):
... também havia 2 miúdas, primas, com quem falava muito, a partir do mesmo tipo de conhecimento: a mais velhinha, mais reservada e mais dispersa, assim que menstruou começou a vestir-se como uma rapariga e deve ter casado logo... quanto à mais nova, tratava-se de uma criança inteligentissima, cuja mãe sofria de uma espécie de disfuncionalidade que terá proporcionado o acolhimento da menina por uma ordem de freiras que recolhiam algumas crianças com dificuldades... um domingo de Verão, sózinha, apareceu na minha casa para me contar porque é que deixara de aparecer... sentei-me ao seu lado e ali ficámos, nas escadas, a aproveitar a sombra, uma tarde inteira, a falar... a menina tinha um problema e estava ali para falar sobre ele: o seu grande problema residia no facto de apreciar a forma higiénica e organizada de viver que aprendia com as freiras que lhe permitiam ir à escola onde era boa aluna... adorava ler, dizia, mas... começava a incomodá-la a cultura familiar, cigana, porque toda a gente criticava tal modo de vida... a menina falava e, de vez em quando, olhava para mim, enquanto no fundo dos seus olhos escuros eu via e ouvia a luta de alma que nela se travava... foi difícil explicar-lhe que a mãe não tinha culpa de ser um bocadinho diferente, um bocadinho doente e muito pobre e que ela devia continuar a visitá-la e a tentar ajudar, apesar de dever permanecer na escola e viver a vida que descobrira e que preferia... nunca tinha explicado a uma criança o que é a cultura e o peso que tem na configuração dos modos de ser das pessoas, o alerta para a coexistência social que devemos viver e valorizar sem permitir que em nós desperte a dualidade ou a rejeição... estou convencida que percebeu... e prometeu-me que assim faria... nunca mais a vi!... mas guardo-a na minha memória como uma amiga e uma pessoa que respeito - porque uma criança que nos coloca um problema destes é uma pessoa muito séria.

22 comentários:

  1. Histórias de Humanidade! Por isso mesmo, grandes Histórias!

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  2. Cara Ana Paula Fitas,

    Fiz um "Link Inevitável" e lá digo tudo.
    Emociona o modo como conta as estórias dos seus ciganitos...Parabéns.

    OC

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  3. Ana Paula,
    Obrigado !
    Hoje fiquei mais rico com a humanidade das suas histórias e com a sua extrema sensibilidade.
    Um abraço.

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  4. Caro Zé dos Papéis :)
    Muito, muito obrigado pelas suas grandes palavras... está tudo dito! ... e obrigado também por estar aqui :)
    Um abraço reconhecido e solidário.

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  5. Caro amigo Osvaldo Castro,
    Repito o que já deixei dito lá, no A Carta a Garcia: fico sem palavras perante a generosidade das suas palavras... Muito, muito obrigado!
    Com admiração e amizade, receba o meu abraço fraterno e solidário.
    Bem-haja!

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  6. T.Mike,
    ... é também sem palavras, como já lhe disse lá, no Vermelho Cor de Alface, que agradeço sinceramente as suas palavras e, em particular, as que introduzem o link que aqui anuncia.
    Um grande abraço, amigo, fraterno e solidário.

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  7. Cara Ana Paula Fitas
    Uma curta ausência minha...um hiato na nossa comunicação...
    Emocionante, minha Amiga!
    A matriz musical de "Ciganos d'Ouro" interfere delicadamente com a forma ternurenta com que partilha connosco as suas "estórias" que referenciam a cultura cigana com o seu carácter errante e o seu destino incerto.
    Emociona-me o seu sentimento de amizade, diria dual, com estas famílias com as quais partilhou momentos de interesse e, provavelmente, regras de jogo, conhecimentos e experiências que vos abriram horizontes e vos tornaram mais "semelhantes" com mesclas emocionais e racionais atraindo-vos para particularidades significativas da vida futura em nome de ideias partilhadas e sentimentos de solidariedade que perduram na memória para sempre...com cumplicidade positiva...
    Um abraço e um beijinho muito amigo e solidário :) e atrasado :)
    Ana Brito

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  8. Cara Ana segui a recomendação e li o teu segundo texto sobre o mesmo tema, assim como todos os comentários aos mesmos, cada um tem o direito às suas memórias, as tuas são lindas, razões existem para tal, por certo de natureza subjectiva.

    Longe de mim está alguma intenção de contrariar o sentido sensível, tolerante, e muito saudável dos teus textos de elevada elegância de escrita. Limito-me a partilhar outra visão das coisas por extrema consideração que tenho pela tua pessoa, e só quando tenho um vasto lastro sobre a matéria. No caso de inserções e marginalidade de minorias ou estratos sociais. Ou não partilhássemos as mesmas raízes ideológicas.

    Lamento a alusão menos conseguida da parábola de La Fontaine, não me consideraste com eu te considero, mas não vem mal ao mundo, a vida não deve ser um “donant donant” e vindo de ti são seguramente espinhos de rosa.

    Matéria bem diversa é a responsabilidade que nos cabe, como bem referes, de contribuir com mais ou menos competência, mas com verdade para uma mais vasta e ampla visão das causas que abraçamos. Comunicar não é só concordância, isso é mais conventual, queremos ou não cidadãos responsáveis e para tal o elemento nuclear é ou não o conhecimento concreto da realidade.

    Permite-me este selo informativo:
    36º ENCONTRO NACIONAL DA PASTORAL DOS CIGANOS
    CONCLUSÕES
    …5 – A responsabilização dos ciganos pela solução dos problemas que os afectam deverá ser fomentada.
    “Se nasci cigana, vou morrer cigana”, afirmou Alexandrina da Fonseca, Presidente da Associação de Mulheres Ciganas de Alicante e assessora da Área de Mulher do Instituto de Cultura Cigana de Madrid, que participou no Encontro.
    O próximo Encontro realizar-se-á de 19 a 21 de Novembro de 2010 em Beja.

    Fonte: www.portal.ecclesia.pt/pub/33/seccao.asp?jornalid=33&seccaoid=47
    Artur Magalhães mundo-cigano.

    O teu mundo é meu, mas seguramente o teu é muito mais doce por natureza.

    Fortíssimo abraço.

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  9. Gostei das histórias, ainda por cima verdadeiras e bem escritas. Tenho pena de não saber escrever tão bem, no fundo de não saber escrever. Histórias comoventes, de pessoas que consideramos amigos, senão amigos, conhecidos de muito perto, pessoas de quem gostámos, gostamos, pessoas que com o passar dos tempos, lhes perdemos o rasto. Eu nunca disse, nem poderia dizer, que não há ciganos que tenham bons princípios ou que não tivessem vontade de sair da vida nómada que levavam, conheço alguns que há muito tempo deixaram a vida nómada, nasceram na cidade onde vivo e já têm bisnetos aqui nascidos, não somos amigos mas somos conhecidos de muito perto, quase amigos. Neste caso a amizade não tem a ver com etnias, tem a ver com seguir vidas diferentes, tem a ver com o eu ter estado ausente do meu País alguns anos, ter saído na transição para a adolescência e ter chegado Homem. Não deixei de os conhecer, nem eles a mim. O comentário que fiz na postagem anterior, não o modificaria em nada. Ainda hoje, quando algum cigano me bate à porta a pedir, eu dou, não dou dinheiro dou alimentos para os mais novos, como leite e por vezes sopa. Eles aceitam! Não faço julgamentos nem meço todos pela mesma bitola. Como em qualquer sociedade há o bom e o mau. Quanto à história do cigarro, também ela verdadeira, foi provocação - poderá até ter sido ciúme, tinha acabado de falar com o tal cigano que conheço quase desde miúdo - ( nem todos os ciganos são iguais e pensam da mesma maneira, mas isto todos sabemos porque com as pessoas de outra etnia também é assim ). Continuo a pensar que a melhor maneira de os ciganos se integrarem na nossa sociedade é viverem, segundo as nossas normas, segundo as nossas regras. A melhor maneira de serem integrados na sociedade tem que passar por deixarmos de tratar os ciganos, no fundo qualquer minoria, como os coitadinhos. A maioria quer por exemplo ser feirante, pois que seja, que vendam nas feiras e não à porta das lojas. Cada um eu seu sítio. Lojistas nas lojas, feirantes na feira. Curiosamente, quando voltei à minha cidade foi ele que veio ao meu encontro e perguntou se eu sabia quem ele era, claro que sim. Distraio-me um bocado quando falo de minorias, mas vou deixar o comentário com a mesma observação : “ Há ciganos que nunca trabalharam, nunca perderam emprego nenhum e recebem o IRS , quando há outras pessoas que trabalharam, perderam os empregos e não têm subsidio nenhum “ – Pensem nisto.

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  10. Cara Ana Brito,
    Obrigado pelas suas boas palavras...
    Beijinho amigo e solidário :)

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  11. Caro A.R. :)
    ... é com um grande sorriso amigo que leio as tuas palavras... obrigado, meu amigo :)
    ... a fábula de La Fontaine não te era dirigida; veio, simplesmente, a "talhe de foice" porque me ocorreram argumentos que a suscitaram...
    ... e porque o nosso mundo é o mesmo, recebe, com estima e consideração, o meu forte e sincero abraço :)

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  12. Caro ZéParafuso :)
    Valeram a pena as minhas observações para agora ler este texto :)
    Obrigado... eu li tudo isto nas entrelinhas do comentário anterior mas, é bom lê-lo escrito pela sua própria mão :)
    ... e sim, claro!... subscrevo completamente o que diz sobre a inclusão social... a questão agora coloca-se em fazer passar a mensagem para que a reconheçam :))
    Com estima e admiração solidárias, receba o meu abraço amigo.

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  13. Ana Paula
    Li,reli,reli...

    E,revejo-me: à porta dos hipermercados, a mesma cigana de sempre -então hoje ,está melhorzinha? Eu ajudo-a,deixe estar...
    -------------
    Sem palavras,nem força para continuar: obrigada,Ana Paula,por seres assim.

    Um Beijo
    Tina

    (recebeste a minha mensagem no Facebook?)

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  14. Querida Tina,
    Obrigado pelo elucidativo contributo que aqui registas :)
    ... e obrigado minha amiga por estares presente e reforçares com a tua presença o sentido do que vamos pensando e dizendo nesta luta permanente contra o silêncio e a cumplicidade, na convicção de que é possível um mundo melhor!
    ... fiquei surpreendida ao ler a tua pergunta sobre a mensagem no Facebook mas, na verdade, não recebi nada... quando te sentires com forças, reenvias, por favor?
    Obrigado, querida amiga... votos de rápida e boa recuperação.
    Um beijo.

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  15. Vou fazer link, Ana. Estas histórias deviam ser de leitura obrigatória.
    Obrigado

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  16. Gostei de ler as suas estórias, mas não gostei de ler a palavra "ciganito" escrita pelo Sr. da Carta a Garcia. Será que este Sr. gostava que um francês, só como exemplo, lhe trata-se por "portuguesito" em vez de português? Para mim, isto não é xenofobia, é só falta de bons princípios e educação.

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  17. Carlos,
    Obrigado pelo lindissimo link que fez no Crónicas do Rochedo, chamando a estas histórias "histórias de ouro" :)
    ... o meu agradecimento é por mim que as sinto e recordo assim e pelos seus protagonistas que são, de facto, uns meninos de ouro!
    Um beijinho, Carlos... e Bem-haja!

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  18. Cara Marota :)
    Obrigado por ter vindo e ficado por aqui... principalmente, obrigado por ter sentido as histórias que aqui partilhei com muita ternura, muita autenticidade e muito respeito... e é exactamente por isso que sei que vai acreditar no que lhe vou dizer: o autor do A Carta a Garcia, é um exemplar e ilustre defensor dos Direitos Humanos desde há décadas (antes até do 25 de Abril) e desempenha altas funções nessa área... por isso, minha cara Marota, acredite: o facto de ter usado a expressão "ciganitos" deveu-se, estou certa!, apenas e só ao facto de se ter enternecido com a qualidade humana destas crianças e pré-adolescentes de que falo... aliás, pode constatar isso mesmo se visitar o blogue A Carta a Garcia e se ler o post em que foi destacado pelo seu autor este mesmo texto... por certo, muita gente utilizará o termo em sentido depreciativo mas, aqui, não foi o caso e se me permite, direi que talvez tenha sido como quem diz "miuditos" que é uma forma mais meiga e enternecida de dizer "crianças" ou "meninos"... além disto, deixe que seja eu agora a utilizar o termo e diga: oxalá todos nós pudessemos sempre manter dentro nós o que temos de "ciganito" no sentido da autenticidade e da liberdade com que olham, pensam e sentem o mundo... porque somos nós, os adultos, de todas as raças e todos os credos, que tornamos o mundo injustamente difícil para todos e, em particular, para todas as crianças.
    Com consideração solidária, aceite o meu abraço amigo e... Bem-haja!

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  19. Cara Ana Paula Fitas,

    Muito obrigado por ter interpretado tão correctamente a minha expressão. Para mim os pequenos ciganos, com quem muito privei e privo, podem ser roma, gitanos,ciganos e se forem miúdos, podem ser "ciganitos"...que é um diminutivo como "filhote" ou "netito"...
    Ou seja,apenas um trato carinhoso e de ternura igual a outros que sempre uso com pessoas que considero.
    Quanto aos meus princípios e educação, não recebo lições de pessoas que desconheço.
    Cumprimentos e os meus agradecimentos,

    Osvaldo Castro

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  20. Cheguei aqui pelo link do Crónicas do Rochedo.
    Gostei muito das histórias reais e vou aproveitar para descobrir um pouco mais do seu blog.

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  21. Benvinda, Redonda :)
    ... espero que goste :)

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