domingo, 9 de janeiro de 2011

Da Economia à Política - ou do FMI a Passos Coelho?


O discurso de Manuel Alegre, ontem, em Almada, foi contundente e incisivo. Referindo-se ao que, actualmente, é a prioridade do interesse nacional, Manuel Alegre reiterou a sua oposição à cedência do país às pressões externas, designadamente ao pedido de intervenção do FMI na economia portuguesa. Vale apenas ouvir e ler (aqui) algumas das suas afirmações que, por estas e outras razões, são decisivas para a salvaguarda do futuro de Portugal.
(Também publicado no Alegro Pianissimo)

6 comentários:

  1. A entrada do FMI em Portugal, não tem a ver com decisão do governo? De que tem medo Alegre? O PS ( Partido do Governo )apoia a sua candidatura!!!! Como tenho dito muitas vezes, não sou politico nem entendo muito bem a politica, mas se estiver enganado, corrija-me por favor. A entrada do FMI não depende do Governo? O Governo não é socialista? Já algum dos candidatos disse que demitia o Governo? Se o Governo entender e for apoiado pela esquerda ( PSD não incluído )que o FMI entrará em Portugal que vai fazer o PR, seja ele quem for? Não é o Governa que governa ? O candidato M. Alegre não é apoiado pelo Partido do Governo? Estou errado? Isto para um Zé do Povo, pouco familiarizado com politica, chama-se...sede de poder!!!!
    Abracinho de final de semabna

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  2. Caro zeparafuso:-

    É precisamente esse apoio do partido do governo PS, e contrariamente às opiniões de alguns analistas políticos, que Manuel Alegre vai ter uma votação inferior às últimas eleições presidenciais.

    O grande equívoco de Alegre foi não se ter demarcado de apoios partidários, dando continuidade ao movimento independente de cidadãos que tão bons resultados obteve nas eleições presidenciais de 2006.

    Quando se questiona sobre a entrada em Portugal do FMI, e caso isso venha a acontecer, a responsabilidade é sem dúvida do partido que governa. Sendo Manuel Alegre apoiado por quem governa, ficará irremediavelmente ligado a essa situação de interferência das pressões externas, neste caso o famigerado FMI.

    Por esta e outras razões de natureza conjuntural, Alegre só tinha a ganhar ir a votos com o movimento independente de cidadãos.

    A ver vamos...

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  3. Caro Zéparafuso,
    Comprendo a sua argumentação e penso que podemos estar a "meter no mesmo saco" situações distintas... o facto do PS apoiar a candidatura de Manuel Alegre não esgota o sentido desta candidatura e não pode limitar a acção política do Homem e do Presidente da República que seria se o s portugueses o elegessem...
    Abracinho amigo e solidário de... Boa Semana :)

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  4. Camões,
    Gostei de ler esta reflexão dirigida ao nosso amigo Zéparafuso... contudo, não posso deixar de fazer um reparo: será injusto associar Manuel Alegre a uma potencial entrada do FMI em Portugal mesmo se suscitada pelo Governo e apesar do PS apoiar a sua candidatura... podendo concordar com a mais-valia de apoios menos comprometidos para o sucesso da campanha, penso que, mesmo assim, é de elementar justiça reconhecer que Manuel Alegre tem combatido a cedência do país a pressões externas e mais ainda à eventual intervenção do FMI... como escrevi no comentário às palavras de Zéparafuso, a candidatura de Manuel Alegre não se esgota num ou noutro dos partidos que o apoiam... não podemos esquecer que ele é, antes de mais, o mesmo Homem que se candidatou nas eleições anteriores e que, nessa altura, não era, formalmente, apoiado por nenhum partido...
    A ver vamos como será tudo isto inerpretado e o resultado que daí decorrerá... obrigado pelo bom comentário!
    Abraço :)

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  5. A ver vamos como dizia o cego...

    Já podes ir ouvir "Song of Bangladesch" da Joan Baez no Poet'anarquista... a pedido de uma alma sensível!

    Bjs!

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  6. Cara Ana Paula,
    Não se trata de " meter no mesmo saco ", situações distintas. Como tenho dito, não sou politico e de politica pouco percebo ( a não ser o que acho certo ou errado para o MEU País ), percebo tão pouco que nunca entendi como é que uma pessoa deixa por exemplo de ser PR para passar a falar como candidato a PR, da mesma forma que não entendo um militante, com lugar na AR, deixar de ser deputado e passar a ser isento, quando fala como candidato? Funcionam como os rádios, quando nos apetece damos volta ao botão e " off", ou como os farois que agora vê-se e a seguir já não se vê? Nem um nem outro serão isentos, nem um nem outro se podem desligar dos lugares que ocupam. Tanto um como outro, se algum deles for eleito, não poderá fazer nada sozinho. Nós sim! poderemos fazer.....nas próximas legislativas. Mas isto sou eu a pensar, que como disse, não sou nem entendo a politica.
    Abracinho neste inicio de semana

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