domingo, 15 de fevereiro de 2009

A Guerra... no Feminino!



A Guerra é, provavelmente, o maior absurdo em que se envolve a Humanidade, resultado primário de um juízo elementar que ignora a complexidade do mundo contemporâneo... inútil, dadas as dimensões financeiras e económicas, nominais e paralelas, em que se joga o presente e o futuro de todos os países, a guerra tem apenas a côr do sangue, o gosto do sofrimento e o cheiro da morte... pudessem homens e mulheres fruir de igual modo da consciência esclarecida de uma cidadania letrada capaz de tornar transparente à percepção de todos a compreensão integral do que move e se vai movendo sob as aparências, ilusórias, dos quotidianos e... de vez, assistiriamos à mudança universal e necessária que nos devolveria a simplicidade da condição humana cuja génese esquecemos no enredo manipulado e maltratante dos dias... entretanto, a guerra prolonga-se pelo futuro nas gerações vitimizadas... e, sem género, abate-se inelutável sobre todos, deixando apenas, da sua dimensão trágica e irresgatável, as lágrimas.

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